O Google anunciou recentemente o fim do Google+, sua rede social e, também, um dos aplicativos com maior polêmica e problemas.
Anunciado em 2011, a plataforma era vista inicialmente como uma concorrente direta do Facebook, que já tinha por volta de 250 milhões de usuários na época. A estratégia foi criticada por membros da gigante da tecnologia, que achavam difícil alcançar a rede social de Zuckerberg.
Com um layout pouco intuitivo e uma estratégia de divulgação e crescimento ruim para usuários. Esses, inclusive, ainda encontravam outra dificuldade: os feedbacks quase nunca eram assimilados pela empresa em atualizações. O descrédito era tão grande que nem mesmo os funcionários acreditavam na plataforma.
A plataforma teve ainda dificuldades para atrair desenvolvedores e empresas, que não tinham incentivo para entrar no ambiente. Os usuários, inclusive, ainda encontravam outra dificuldade: os feedbacks quase nunca eram assimilados pela empresa em atualizações. O descrédito era tão grande que nem mesmo os funcionários acreditavam na plataforma.
Foi com uma desenvolvedora terceirizada, inclusive, que a plataforma teve seu fim decretado: um erro em API fez com que os dados de mais de 500 mil usuários estivessem disponíveis desde março.
Embora fechada para o público geral, o fim do Google+ não será completo: ele ainda será usado em alguns ambientes corporativos.
“O Google+ agora pode se concentrar em fazer o que já está fazendo muito bem: ajudar milhões de usuários ao redor do mundo a se conectarem com o interesse que eles amam. Aspectos do produto que não cumprem esta agenda foram ou serão retirados” – esse foi o anúncio quando a plataforma sofreu alterações em 2015, mudando seu direcionamento.
Com o fim do Google+, empresas e publicitários tem muito o que aprender. Uma das primeiras lições é se manter sempre atualizado: quaisquer estratégias de marketing que tinham como carro-chefe a rede social agora estão anulados.
É preciso se manter sempre atualizado e adotar novas tendências com a mesma rapidez em que se abandonam projetos que não deram certo. A maneira mais fácil de se fazer isso agora é se atentar às novidades do Google para futuras atualizações de plataformas e serviços, ou aguardar o próximo lançamento com olhar crítico para seu potencial e possíveis aplicações.
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