A luta pelo desenvolvimento de um modelo de negócios dentro do WhatsApp continua. Em mais uma série de rumores e anúncios, surgiram informações de dentro da empresa de que o Facebook estaria interessado em desenvolver um sistema de acompanhamento de conversas.
De acordo com o argumento usado pela empresa de Mark Zuckerberg, a intenção seria utilizar um software que se manteria lendo as conversas de maneira automática e, no caso de detectar algum fragmento com necessidade de averiguação, começaria a grampear a conversa a partir dali, salvando em um banco de dados.
Tudo isso, então, para burlar a criptografia de ponta a ponta que, segundo a empresa, ajuda criminosos a esconderem suas intenções da plataforma.
A ideia não agrada ao WhatsApp, e o vice-presidente da empresa, Will Cathcart, que já se mostrou contra os interesses de Zuckerberg de monetizar a empresa antes, afirmou que essa iniciativa não parte de maneira alguma da empresa deles.
“Para ser claro e cristalino, nós não fizemos isso, temos zero planos de fazer e, se tivéssemos feito de qualquer forma, seria algo bastante óbvio e detectável. Nós compreendemos as preocupações sérias que esse tipo de aproximação pode levantar, que é exatamente o porquê de nos opormos a isso”, afirmou ele.
Uma dos potenciais usos secundários dessa aplicação, seria de acordo com alguns analistas, a capacidade de ler e analisar conversas dos mais de 1 bilhão de usuários do WhatsApp, entendendo melhor quais seus comportamentos e gostos para desenvolver anúncios personalizados no Instagram e no Facebook.
Contudo, nenhuma notícia oficial ainda foi divulgada pela empresa de Zuckerberg, e essa é mais uma alternativa especulada dentro da empresa para gerar receita.
Depois dos vazamentos da Cambridge Analytica, contudo, o Facebook sofre de constantes olhares críticos e regulamentações mais atentas.
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