Para se adequar melhor culturalmente ao México, a rede de supermercados Walmart decidiu adotar a comunicação por WhatsApp como uma ferramenta de venda para seus clientes de uma rede anexada à empresa.
O WhatsApp no México, assim como no Brasil, é uma das principais ferramentas sociais em smartphones.
Aproveitando-se do volume de usuários e engajamento em uma rede social, a gigante do varejo decidiu implementar na rede Superama, responsável por 92 das quase 2500 lojas no México, o serviço de atendimento pelo chat do WhatsApp.
Um funcionário da Reuters, para testar o serviço, enviou a foto de uma lista de compras e, em poucos minutos, um atendente respondeu, usando emojis e usando uma linguagem mais informal para falar com o cliente.
Em alguns minutos, foi informado o valor da compra e a taxa de entrega, que possuía dois valores, uma mais “emergencial” que atendia em até 90 minutos, e outra mais barata, que entregava até o fim do dia.
Além desse atendimento, a Superama já realizava compras remotas através de seu site oficial e um aplicativo para smartphones, além de um app da empresa Cornershop que vendia produtos de outras lojas.
O Walmart entrou com o pedido de compra da Cornershop no Chile e no México, mas foi barrado pelos governos, sob a justificativa de que a aquisição dificultaria a competição de empresas nacionais no mesmo segmento.
O uso de WhatsApp para atendimento não é novidade no Brasil, e muitas empresas já o utilizam, inclusive fazendo a adoção do WhatsApp Business para automatizar alguns atendimentos.
O serviço hoje já está disponível tanto para grandes empresas, quanto para os pequenos e médios negócios, e tem auxiliado tanto no SAC quanto em vendas digitais, aproximando os clientes das marcas.
Além disso, com o aumento no uso de chatbots no varejo, as tecnologias resultantes oferecerão resultados ainda melhores para as empresas.
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