No ano de 1903, o então dono da Coca-Cola, Asa Candler, buscou o químico alemão Louis Schaefer, para que ele produzisse um composto de coca sem cocaína. No mesmo ano, a Coca-Cola eliminou a cocaína de sua bebida e substituiu por cafeína e folhas de coca apenas como aromatizantes.
A indústria se manifestou após um de seus ex-executivos alegar, perante júri, que o entorpecente faz parte da fórmula da bebida. "O refrigerante Coca-Cola não contém cocaína nem nenhuma substância nociva à saúde", afirmou a nota distribuída à imprensa pela multinacional.
A cocaína foi estudada por suas funções analgésicas e como tratamento para substituir a morfina. Devido aos seus efeitos tóxicos do composto, a cocaína foi proibida nos Estados Unidos em 1914 e em 1920 no Brasil.
A razão desses números é a demanda para a fabricação de um dos mais conhecidos produtos norte-americanos, a Coca-Cola, vendida em mais de 200 países, que tem em sua fórmula um extrato "descocainizado" de folhas de coca. Ou seja, o refrigerante não tem cocaína, que é retirada por meio de processos químicos.
A fórmula original era uma mistura de folhas de coca, extrato de noz de cola, óleo de noz moscada, óleo de limão, óleos de lima, coentro e muito açúcar, além de alguns outros óleos essenciais, compondo os ingredientes que depois ficaram conhecidos como sabor 7X.
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Quem é mais velho a coca ou a Pepsi?
A Coca-Cola foi inventada em 1886, enquanto a Pepsi chegou em 1898. Desde então, os dois refrigerantes travam uma guerra comercial que chegou até o espaço. O feito aconteceu em 1985 e marcou o que ficou conhecido como a “Guerra Espacial das Colas”. Partiu da Coca-Cola a iniciativa de enviar o refrigerante ao espaço.
Inventado por um farmacêutico americano chamado Pemberton, o famoso refrigerante originalmente era um elixir. Sua fórmula deriva do “French Wine Coca”, um tônico feito com Bordeaux, vinho que se tornou caro nos Estados Unidos e deixou de ser usado.
No ano de 1903, o então dono da Coca-Cola, Asa Candler, buscou o químico alemão Louis Schaefer, para que ele produzisse um composto de coca sem cocaína. No mesmo ano, a Coca-Cola eliminou a cocaína de sua bebida e substituiu por cafeína e folhas de coca apenas como aromatizantes.
A primeira receita da bebida usava uma porção mínima de extrato de folhas de cocaína quando foi lançada, em 1886, como um tônico prescrito para diferentes problemas de saúde. Com isso, as primeiras garrafas do produto continham 3,5 gramas da substância.
Em 1855, o químico alemão Friedrich Gaedecke conseguiu o extrato das folhas de coca, o erythroxylene. Quatro anos mais tarde, em 1859, o químico alemão Albert Niemann conseguiu isolar, entre os seus numerosos alcalóides, o extrato de cocaína, representando o principal deles (80% do total).
A primeira droga utilizada pela humanidade remonta a tempos ancestrais e tem origem na cannabis. Cultivada há mais de 10 mil anos, a cannabis era muito apreciada pelas civilizações antigas por suas propriedades medicinais e psicoativas.
De acordo com o levantamento realizado pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, o número de usuários de drogas chegou a 292 milhões em todo o mundo em 2022. Em 2012, eram 228 milhões. Um crescimento de 20%. Entre as substâncias, a cannabis aparece como a droga mais utilizada: são 228 milhões de usuários.
Cerca de 6 milhões de brasileiros provaram cocaína alguma vez na vida, e 2,8 milhões fizeram uso da droga no último ano, segundo uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira, que situa o Brasil como segundo consumidor mundial da substância entorpecente e seus derivados, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.
No sangue, após uma única exposição, é possível detectar os metabólitos da cocaína em aproximadamente sete horas. Os mesmos produtos podem estar presentes na urina até quatro dias após uma única exposição ou até 14 dias depois do uso, quando a substância é utilizada periodicamente.
Na virada dos anos 70 para os 80, um novo produto chegou às favelas: a cocaína vinda da Bolívia. O Brasil entrou definitivamente na rota da droga, como ponto de distribuição para a Europa e como mercado consumidor da cocaína de baixa qualidade.
O extrato da folha de coca, com a cocaína removida quimicamente, permaneceu parte da fórmula como aromatizante. A empresa não confirma nem nega que a versão atual da Coca-Cola contenha extrato de folha de coca, deixando-a na natureza secreta da fórmula.
A cafeína e o açúcar são dois ingredientes-chave da Coca-Cola que contribuem para sua natureza viciante. A cafeína é um estimulante do sistema nervoso central que pode aumentar os níveis de dopamina, um neurotransmissor associado ao prazer e à recompensa.
Além da noz de cola, Pemberton colocou folhas de coca, extrato da fruta, óleo de limão, óleo de lima, coentro, açúcar, entre outros. Num primeiro momento, toda a mistura ficou conhecida como sabor 7X. Em 1888, Pemberton faleceu, aos 67 anos.
Falta de nutrientes. Usuários de cocaína e suas derivações, como o crack, podem ficar muito debilitados por causa da perda de apetite, que é um dos efeitos da droga. Quando está sob o efeitos dessas substâncias, o indivíduo não sente fome e passa longos períodos sem comer.
A Coca‑Cola foi criada em 1886 pelo farmacêutico John S. Pemberton na sua farmácia de Atlanta, ao querer criar um xarope benéfico para a digestão que também desse energia.
Todas as pessoas possuem o gene descoberto, mas os cientistas acreditam que a cocaína o torne mais ativo. O gene dispara a produção de um peptídeo (substância semelhante às proteínas, mas de estrutura molecular menor) conhecido como Cart. Em testes realizados com animais, o Cart provocou a perda de apetite.
Em 8 de maio de 1886, o Dr. John Pemberton serviu a primeira Coca‑Cola do mundo na Jacobs' Pharmacy, em Atlanta, Geórgia, EUA. A partir dessa bebida icônica, evoluímos para uma empresa integralmente dedicada a bebidas.
Em 1884, foi lançada a bebida alcoólica chamada "Pemberton's French Wine Coca", anunciada como uma bebida intelectual, vigorante do cérebro e tônica para os nervos, sendo, inicialmente uma mistura de folhas de coca, grãos de noz-de-cola e álcool.
A cocaína, um alcaloide da planta de coca (Erythroxylon coca), isolada em 1859 pelo químico alemão Albert Niemann, foi comercializada como medicamento nos Estados Unidos em 1882.