O abdômen da abelha se rompe após a picada O estilete (a parte do ferrão que entra na pele) é um espinho rígido formado por pequenas serras que se prendem à pele. Sua extremidade pontiaguda facilita a perfuração das superfícies. Com o esforço para se desprender da vítima, o abdômen da abelha se rompe.
No caso das abelhas operárias, o ferrão venenoso se desprende de seus corpos quando elas picam, e ele permanece dentro do predador. O desprendimento do ferrão, diz a ADW, mata a abelha, mas causa uma picada mais dolorosa e, mais uma vez, convence o predador a ficar longe de seu mel.
Não use pinça, pois pode “quebrar” o ferrão com parte dele dentro do corpo. O ideal é fazer algo como uma raspagem, com um cartão ou mesmo com a unha. Você vai “raspando” o objeto na pele para que o ferrão saia pela pressão.
O que acontece com a abelha quando ela ferrou uma pessoa?
As abelhas geralmente formam sociedades com apenas uma rainha, vários zangões e operárias, sendo estas as responsáveis pelas picadas. Elas perdem o ferrão ao picar, morrendo em seguida.
Se o ferrão da abelha não for tirado o que ocasiona ?? O mais comum é ocasionar uma infecção local com formação de pus como forma de defesa e expulsão do fragmento do ferrão não retirado.
Quantas picadas de abelha pode matar um ser humano?
Uma pessoa normal pode seguramente tolerar 10 picadas por quilo de peso corporal. Isso significa que um adulto poderia suportar mais de 1.000 picadas, ao passo que 500 picadas poderiam matar uma criança.
Nos casos leves, os sinais são autolimitantes e resolvem-se em cerca de 24 horas. Os sinais do choque anafilático ocorrem rapidamente, geralmente cerca de 10 minutos após a picada. Não há antídoto para o veneno de abelhas, por isso o tratamento é sintomático e de suporte.
As abelhas-rainha, vespas, marimbondos e mamangavas podem picar várias vezes porque não perdem o ferrão. E quantas vezes o zangão pica? A resposta é: nenhuma! O ferrão faz parte de uma estrutura usada para pôr ovos e, portanto, não existe nos machos.
Para a rainha, o ferrão funciona como instrumento de orientação que visa localizar as células dos favos onde irá ovular. Eventualmente ele é utilizado para ferroar outra rainha que tenha nascido ao mesmo tempo e com a qual lutará até a morte pela liderança dentro da colmeia.
As abelhas acabam morrendo porque, depois de deixar o ferrão — estrutura que está ligada ao abdome desses insetos preso na vítima, quase sempre elas acabam perdendo parte do seu tecido abdominal, morrendo de 15 a 30 minutos mais tarde.
Jamais deve ser aplicado álcool ou vinagre no local da picada. Esses produtos costumam causar irritação na pele. Outra atitude que deve ser evitada é espremer a região picada, numa suposta tentativa de remover o agente causador da reação ou parte dele.
Se a pessoa não for alérgica, apenas cuidados locais resolvem a questão, como colocar gelo e retirar o ferrão. Porém, é recomendado sempre buscar orientação médica, pois a pessoa pode não saber que é alérgica e as complicações podem ser maiores.
Após a ferroada, o paciente sente uma intensa dor e uma pequena inflamação da região afetada. O local ferroado fica avermelhando e inchado. A lesão costuma ter entre 1,0 e 5,0 cm de diâmetro e desaparece após algumas horas. Na maioria dos casos, a dor e o inchaço desaparecem em no máximo um ou dois dias.
Então, porque ferram elas? Bom, as abelhas picam porque se sentem ameaçadas, esta é a principal razão. Seja por movimentos bruscos ou até por cheiros fortes ou vibrações sonoras, as abelhas não reagem bem a oscilações no ambiente. É um instinto de defesa.
O que acontece se o ferrão da abelha fica na pele?
É preciso garantir que o ferrão não ficou na pele para que ele não libere veneno e crie um processo inflamatório. Depois, o ideal é lavar com água e sabão.
Use algum objeto não pontiagudo, como uma faca de mesa limpa (se possível, passe álcool antes de usar). Lave a área da picada com água e sabão. Aplique uma compressa fria ou gelo na área da picada para reduzir a dor e o inchaço. Se houver coceira, um medicamento antialérgico pode ajudar a reduzir o desconforto.
O que acontece depois que a abelha solta o ferrão?
Essas farpas brutais, na maioria das vezes, impedem que a abelha puxe o ferrão de volta. Em vez disso, a abelha deixa o apêndice embutido em sua pele e voa sem ele. Depois que a abelha se vai e morre do ferimento, o ferrão permanece alojado ali, bombeando mais veneno.
As terminações nervosas da cadeia abdominal, conectados à aplicação, provocam uma série de contrações que permitem penetrar ainda mais o dardo e liberar o veneno na zona intradérmica.
Esse conjunto de células e tecidos está localizado e disposto, não por acaso, em camadas em uma região contrátil (miogênica) ao redor do vaso dorsal (o “coração) das abelhas – um tubo de fundo cego que se estende pelo abdômen e se abre no começo da cabeça do inseto – e funciona, de forma coordenada, como um filtro para ...
No Brasil, as abelhas ditas africanizadas, ou seja, mestiças de Apis mellifera scutellata (africana) e Apis mellifera ligustica (européia) principalmente, são responsáveis por muitos relatos de acidentes, por serem mais agressivas do que as europeias.
A rainha é única, sendo a fêmea reprodutora do ninho, responsável por botar os ovos que vão originar os novos indivíduos da colônia, e pode viver de 2 a 3 anos. As fêmeas operárias são estéreis, responsáveis pela coleta de material a campo, como pólen, néctar, própolis e barro e vivem, aproximadamente, de 40 a 50 dias.
A ferroada das abelhas pode se tornar altamente perigosa quando atinge organismos sensíveis ao veneno, podendo causar a anafilaxia – também chamada de choque anafilático-, uma reação alérgica aguda que pode ser fatal, causando dificuldade para respirar, sensação de garganta fechada, inchaço na boca, língua, entre ...
A primeira medida é remover a pessoa do local do ataque e buscar auxílio médico imediato, além de acionar o Corpo de Bombeiros. O CRMV-RJ reforça a importância de conscientizar a sociedade sobre medidas preventivas, visando garantir a segurança e a preservação desses importantes polinizadores para o ecossistema.