- Comprovadamente vacinados com a 1ª dose/cicatriz – administrar outra dose de BCG (intervalo mínimo de 6 meses entre as doses), administre um pouco acima (+/- 1 cm) da cicatriz existente; - Com duas doses/cicatriz – não administrar nenhuma dose adicional.
Qual é a via de administração da vacina BCG? A administração da vacina BCG é realizada por via intradérmica, no braço direito, inserção inferior do músculo deltóide.
injetar 0,1 mL de BCG lentamente; retirar o polegar do canhão e o outro do êmbolo e puxar a seringa com agulha; observar o local da aplicação, onde deverá surgir uma elevação achatada, esbranqui- çada e com os poros evidenciados; desprezar a seringa e a agulha em local apropriado.
A via intradérmica é uma via de absorção lenta, utilizada para a administração da vacina BCG-ID, para a realização da prova de sensibilidade aos soros e da prova de hipersensibilidade.
Dose: 0,1mL, via intradérmica. Particularidades: A comprovação da vacinação com BCG se dá por meio do registro da vacinação no cartão ou caderneta de vacinação, por meio da identificação da cicatriz vacinal ou da palpação de nódulo na ausência de cicatriz.
Até os dias atuais, a vacina é o único tipo de imunização contra a doença e deve ser tomada em dose única, preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento, ou até quatro anos de idade, se a criança nunca tiver sido vacinada.
CONCLUSÕES: Testes imunológicos in vivo e in vitro demonstraram que a via intradérmica é mais eficiente para estimular a resposta imune. O método intradérmico deve ser recomendado para a administração da vacina BCG. Vacina BCG/administração, eficácia, eventos adversos, tuberculose/prevenção e eficácia.
- Cada dose deve conter 0,3 mL de vacina. - Se a quantidade de vacina restante no frasco não puder fornecer uma dose completa de 0,3 mL, descarte o frasco e qualquer volume remanescente.
A mais comum forma de administrar as vacinas, porém, elas diferem em relação ao tipo de tecido em que a vacina será aplicada. São eles: intradérmica, subcutânea, intramuscular e endovenosa (exclusiva para aplicação de alguns soros). Intradérmica: a vacina é aplicada na camada superficial da pele (derme).
Assim sendo, os profissionais de Enfermagem (Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem), desde que comprovada sua capacitação técnica, são considerados aptos para a administração de imunobiológicos, incluindo a vacina BCG-ID.
Reações. A vacina BCG geralmente deixa uma cicatriz de até 1 cm de diâmetro no braço direito. A reação inclui uma mancha vermelha que evolui para uma pequena ferida e eventualmente cicatriza.
Qual a agulha recomendada para a vacinação de BCG?
A Central de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos informa que a partir do mês de setembro/2020 irá distribuir a seringa de 1 ml com agulha 0,38 x 13 mm/dec com graduação em U.I. O referido insumo foi disponibilizado pelo Ministério da Saúde para administração EXCLUSIVA da vacina BCG.
A injeção deve ser aplicada profundamente no tecido subcutâneo. Caso seja utilizada uma agulha de 1,2 cm, o ângulo de inserção deverá ser de 90º, ou seja: perpendicular à superfície cutânea. Já as injeções com agulhas de 1,5 cm são inseridas num ângulo de 45º.
Inverta suavemente a dispersão diluída 10 vezes. Não agite. Ressalta-se que a vacina diluída deve apresentar-se como uma dispersão esbranquiçada, sem partículas visíveis; Caso se observe que a vacina após diluição apresente partículas ou descoloração o frasco deve ser segregado e mantido em temperatura adequada.
Em relação à BCG, será feita em dose única. Se o peso de nascimento for inferior a 2 kg, deve-se adiar a vacinação até que o recém-nascido atinja peso maior ou igual a 2 kg.
Quantas doses de BCG são aplicadas? Uma única dose, logo após o nascimento. Até 2006, eram aplicadas duas doses: uma no bebê recém-nascido e outra entre os 6 e 10 anos. No entanto, a baixa eficácia no combate à tuberculose, fez com que o Ministério da Saúde suspendesse a segunda dose da vacina BCG.
A vacina BCG (contra tuberculose) e a da rubéola, apenas uma vez na vida. Já contra hepatite B, a aplicação é em três doses - com intervalo de 30 dias entre a primeira e a segunda dose, e seis meses entre a segunda e a terceira.
Via Subcutânea (SC): camada abaixo da pele. Via Intramuscular (IM): trecho abaixo do tecido subcutâneo, que tem menor sensibilidade a medicações. Via intravenosa (IV): injeta fármacos na corrente sanguínea.
Segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), a pequena cicatriz que se forma no braço direito da pessoa imunizada é uma reação natural do corpo ao bacilo de Calmette-Guérin (sobrenomes dos médicos que desenvolveram a vacina, por isso o nome BCG) que compõe a vacina para estimular a imunização.
Contraindicações. A vacina BCG é contraindicada para pessoas que apresentam quadro instável da resposta imunológica, recém-nascidos de mães que usaram medicamentos que possam alterar a resposta imunológica do feto durante a gestação e bebês prematuros até que tenham 2 kg de peso.
Espera-se que, em duas a seis semanas após a aplicação, surja uma mácula, que evolui para uma pústula — que não deve receber qualquer tratamento. Em geral, essa pústula se transforma em uma úlcera, que, mais tarde, cicatriza na cor da pele do paciente.
Qual a reação da vacina BCG? Após alguns dias, a ferida se fecha e deixa uma pequena cicatriz arredondada no local. Esta reação é normal e demora em média um mês para se completar, mas há casos em que a ferida demora um pouco mais para evoluir. Não se deve espremer a lesão ou realizar curativo local.