Os filósofos associam a felicidade com o prazer, com os sentimentos e emoções. Segundo Aristóteles, a felicidade seria o equilíbrio e harmonia, e a prática do bem. Para Epicuro, a felicidade ocorre através da satisfação dos desejos. Para Pirro de Élia, a felicidade acontecia através da tranquilidade.
A felicidade é entendida como algo subjetivo e pessoal, que varia de acordo com as crenças, valores, desejos e expectativas de cada indivíduo. A filosofia enfatiza que a felicidade não é algo aparente ou claro, mas sim algo que requer uma busca constante e reflexão profunda.
Qual é a relação entre a felicidade e a filosofia?
Filosofia e Felicidade na Grécia Antiga
Para Sócrates, a felicidade não estava apenas na satisfação de desejos e necessidades do copo, pois o homem não se resume ao corpo, possui também alma. Sócrates defendia que a busca pelo conhecimento racional, satisfação da alma, era a busca pela felicidade.
Como Aristóteles define a felicidade em sua filosofia?
Segundo o autor, a felicidade consiste em uma atividade da alma conforme a virtude. É o bem supremo, que tem um fim em si mesmo, sendo almejado por todos. O que constitui a felicidade são as ações virtuosas, e as atividades viciosas conduzem o contrário.
Qual o papel da busca da felicidade pela filosofia?
Alguns filósofos acreditam que a felicidade está diretamente relacionada às nossas emoções e ao prazer que experimentamos. Para eles, buscar o prazer e evitar a dor é essencial para alcançar a felicidade.
Os filósofos associam a felicidade com o prazer, com os sentimentos e emoções. Segundo Aristóteles, a felicidade seria o equilíbrio e harmonia, e a prática do bem. Para Epicuro, a felicidade ocorre através da satisfação dos desejos. Para Pirro de Élia, a felicidade acontecia através da tranquilidade.
Para Aristóteles, a felicidade é o objetivo final e mais alto da vida humana. Ele acredita que a felicidade não é um estado passageiro de prazer ou alegria, mas sim um estado duradouro e completo de realização e satisfação em todas as áreas da vida.
Assim, a felicidade era o bem da alma que só podia ser atingido por meio de uma conduta virtuosa e justa. Para Sócrates, sofrer uma injustiça era melhor do que praticá-la e, por isso, certo de estar sendo justo, não se intimidou nem diante da condenação à morte por um tribunal ateniense.
Nesse sentido, para Platão, a felicidade é o resultado final de uma vida dedicada a um conhecimento progressivo até se atingir a ideia do bem, o que poderia ser sintetizado na seguinte fórmula: conhecimento = bondade/justiça = felicidade.
Qual o principal filósofo que aborda o tema felicidade?
Desde a Grécia Antiga os filósofos já se ocupavam sobre a questão da felicidade. Em especial, um grande filósofo chamado Aristóteles já postulava importantes considerações sobre esse tema.
Ou seja, a partir da nossa felicidade, podemos ajudar o mundo a ser mais feliz também. Para além do nosso bem-estar, a felicidade pode elevar os níveis de inovação e criatividade da nossa espécie. Pode nos tornar mais saudáveis e permitir que nossa vida seja mais proveitosa.
Por que se diz que existe uma relação entre felicidade e filosofia?
Resposta: Porque a filosofia, em sua origem, há mais de 25 séculos, apresentava-se como um conhecimento superior que conduzia à vida boa, isto é, que indica como viver pra ser feliz. O filosofo se reconhecia como aquele que buscava, praticava e ensinava um método, um caminho para a a felicidade.
Nesse sentido, Epicuro enfatiza que uma das maneiras de alcançar a tão sonhada felicidade é por meio do prazer, porém não é o prazer apenas por prazer, e sim aquele prazer que traz serenidade de espírito, que é livre de dor e de qualquer espécie de sofrimento corporal, ou seja, a saúde da alma.
Ao contrário de Platão, Aristóteles defendia que a origem das idéias é através da observação de objetos para após a formulação da idéia dos mesmos. Para Aristóteles o único mundo é o sensível e que também é o inteligivel.
Alguns filósofos acreditam que a felicidade pode ser entendida como um objetivo moral de vida ou ainda um mero aspecto benéfico, fruto do acaso, sendo que na maioria das línguas europeias o termo "felicidade" é sinônimo de sorte.
A felicidade é o estado de espírito a que aspira o homem e para isso é necessário tanto bens materiais como espirituais. Aristóteles herda o conceito de virtude ou excelência de seus antecessores, Sócrates e Platão, para os quais um homem deve ser senhor de si, isto é, ter autocontrole (autarquia).
Portanto, de acordo com Sócrates, para atingir a felicidade é necessário buscar a sabedoria, conhecer a si mesmo, praticar a virtude e agir de acordo com princípios éticos.
A felicidade é uma busca, não há atividade humana que não vise encontrá-la. A Filosofia desabrocha do cotidiano humano, das tentativas de enaltecimento do ser, essa é a motivação para o desenvolvimento desta pesquisa. Nietzsche a buscou, deixando claro em seus relatos históricos e na sua produtividade filosófica.
Se como nos diz Sartre (1980), “A existência precede a essência”, é o próprio homem quem constrói os sentidos da vida, e, por conseguinte da própria felicidade. Assim, não podemos ignorar o sofrimento humano, a angústia interior, a exploração social.
O segredo da felicidade, portanto, é ter convicção de quem somos e qual o sentido da nossa vida. Os filósofos são aqueles que buscam essas respostas, os que estão dispostos a ir além do convencional, a viver o valor humano e contribuir com suas ações para que o mundo possa um dia ser realmente melhor e feliz.
A felicidade é um estado durável de plenitude, satisfação e equilíbrio físico e psíquico, em que o sofrimento e a inquietude são transformados em emoções ou sentimentos que vão desde o contentamento até a alegria intensa ou júbilo.
A verdade é que existem diferentes definições para esse sentimento, mas podemos dizer que a felicidade é um estado emocional, em que as principais sensações são a de contentamento, realização e satisfação. É uma sensação boa e que proporciona paz ao indivíduo que a sente.