Os animais lidam fisiologicamente com o calor de maneira diferente dos humanos. Para regular a temperatura corporal, nós humanos suamos pela pele, da cabeça aos pés, e o suor evapora, resfriando nosso corpo. Cães e gatos suam apenas pelas patas e focinhos; já coelhos e aves nem mesmo suam.
Animais endotérmicos, como aves e mamíferos, usam o calor metabólico para manter a temperatura corporal estável, que é frequentemente diferente da temperatura ambiente. Animais ectotérmicos, como lagartos e cobras, não usam o calor metabólico para manter a temperatura corporal, mas se mantém na temperatura ambiente.
A influência do calor tem uma relação direta com bem-estar animal e sua produtividade. A temperatura elevada somada à falta ou ao excesso de chuvas pode prejudicar as pastagens, enquanto os animais têm seu metabolismo e comportamento afetado.
Principais mecanismos de termorregulação nos cães e gatos
vasoconstrição: redução do fluxo sanguíneo para retenção de calor; vasodilatação: aumento do fluxo sanguíneo nas extremidades, visando auxiliar na perda do calor excedente para o meio externo; condução: troca de calor através dos coxins das patas.
O desempenho animal permanece razoa- velmente constante entre os limites da temperatura ambiente (superior e inferior). Dentro desses limites, os animais são capazes de balancear prontamente a produção com a dissipação de calor. Quando esses limites são excedidos, as alterações no desempenho são usualmente marcantes.
Bom, ao contrário dos seres humanos, os animais costumam ter uma temperatura mais alta mesmo. Enquanto para nós, 36ºC é normal, para os cães, entre 38ºC e 39,3ºC é considerado absolutamente normal.
Como a temperatura influência na vida animal e vegetal?
Seja por seus impactos diretos ou em combinação com outros fatores, o aumento da temperatura pode elevar a vulnerabilidade de espécies de animais e plantas – ou aumentar a predisposição de elas serem negativamente afetadas por oscilações na temperatura – podendo levá-las a um risco aumentado de extinção.
Os animais lidam fisiologicamente com o calor de maneira diferente dos humanos. Para regular a temperatura corporal, nós humanos suamos pela pele, da cabeça aos pés, e o suor evapora, resfriando nosso corpo. Cães e gatos suam apenas pelas patas e focinhos; já coelhos e aves nem mesmo suam.
Cães e gatos regulam sua temperatura principalmente por meio da respiração. Esteja atento a sinais de dificuldade respiratória, salivação excessiva e gengivas muito vermelhas.
A evaporação é a principal forma que os cães têm para perder calor. Eles o fazem através do arquejamento (respiração ofegante, com a língua de fora), o que permite a evaporação da saliva.
Os animais de estimação podem superaquecer rapidamente, levando à exaustão por calor e insolação. Essas condições podem causar danos aos órgãos internos dos animais e, caso não tratadas imediatamente, podem ser fatais.
Pets com problemas crônicos, (especialmente ortopédicos e cardíacos), podem ter o quadro agravado durante o frio. Cães e gatos filhotes e idosos podem estar mais suscetíveis a doenças também, como a gripe canina e a rinotraqueíte viral felina, por exemplo.
Ela nada mais é do que uma temperatura alta e ocorre quando os cães não conseguem mais se autorregular e manter sua temperatura no nível normal. Dessa forma, o calor passa a ser produzido ou armazenado no corpo a uma taxa excessiva, mediante radiação, convecção ou evaporação.
Entre os animais, apenas as aves e os mamíferos conseguem manter suas temperaturas em um nível constante, favorecendo o metabolismo mesmo diante de oscilações térmicas, recebendo, portanto, a denominação de homeotérmicos ou endotérmicos (animais de sangue quente).
Essa camada de penas auxilia muito no controle da temperatura, pois quando a temperatura está baixa, as penas arrepiam, aumentando a camada de ar retida entre elas, promovendo o isolamento térmico.
A maioria dos animais precisa manter sua temperatura corporal dentro de uma faixa relativamente estreita. Os animais endotérmicos usam o calor gerado internamente para manter a temperatura corporal. A temperatura corporal deles tende a permanecer constante, independentemente do ambiente.
Quando os termômetros marcam abaixo de 10ºC, é importante que o tutor preste atenção no seu cão para ver se ele está com frio. A sensibilidade ao frio varia conforme o porte, a condição corporal e a idade; mas, no geral, temperaturas em torno de 7ºC ou mais baixas, podem começar a incomodar os cães.
Sim. Animais com mais pelos e maior nível de gordura são os que menos sentem frio, já que a pelagem densa e a gordura corporal ajudam a controlar o calor do corpo.
Os pingüins se protegem do frio graças a uma espessa camada de gordura e às penas que envolvem seus corpos roliços. Já a rã-da-floresta (Rana sylvatica) encara as temperaturas glaciais do Ártico, onde o termômetro marca 60 graus negativos, com a cara e a coragem mesmo.
Como os animais sobrevivem em temperaturas muito baixas?
Durante a hibernação, os animais ficam como se estivessem inativos, mergulhados em um sono profundo e com os batimentos cardíacos reduzidos, assim como a temperatura, que fica em torno de 5ºC. A hibernação é realizada, na maioria das vezes, por mamíferos de pequeno porte, tais como hamsters, esquilos e morcegos.
As células do tecido adiposo marrom são ricas em mitocôndrias e inervados por fibras do simpático. Quando estimuladas, essas células consomem oxigênio e produzem calor rapidamente. A temperatura corporal não varia com a do ambiente. Os Mamíferos e as Aves.
O aumento das temperaturas altera o equilíbrio energético dos ecossistemas, das plantas que produzem energia da luz solar aos animais que consomem plantas e outros animais. Por isso, é provável que as mudanças climáticas alterem os sentidos, da visão e o paladar até o olfato e o tato.
Até os animais sofrem com as temperaturas excessivas. O estresse térmico é um dos fatores limitantes para produção de carne de alta qualidade. Respiração ofegante, aumento dos batimentos cardíacos e da necessidade de hidratação, além de sudorese.
Animais endotérmicos: mantêm sua temperatura corporal estável, independentemente das alterações ambientais. Exemplos: aves e mamíferos; Animais exotérmicos: não conseguem manter a temperatura de seus corpos dentro de uma faixa ideal, necessitando de fontes externas para essa manutenção.