O alho é conhecido por seu efeito de fortalecimento do sistema imunológico e combate aos microrganismos causadores de doenças. No caso da candidíase, recomenda-se ingerir pelo menos 2 dentes de alho por dia, preferencialmente crus (como em saladas) para que suas propriedades sejam mais bem aproveitadas.
Em pesquisas na internet sobre candidíase, uma infecção causada pela proliferação descontrolada do fungo Candida albicans, não é incomum encontrar a recomendação de introduzir alho dentro da vagina, tal qual um supositório, como forma de tratamento.
O alho tem, sim, propriedades anti-fúgicas - ou seja, que combatem os fungos. A explicação científica para isso é que o seu principal componente biológico, chamado alicina, tem propriedades bacterianas e antifúngicas. Algumas pesquisas mostram que o alho pode ajudar a combater o fungo que provoca a candidíase.
O Fluconazol em comprimido, 150 mg em dose única, é o tratamento mais usado para candidíase vaginal. Uma opção com posologia menos cômoda é o Itraconazol 200 mg por dia, por 3 dias. Em relação aos tratamentos por via vaginal, o leque de opções é bem maior.
Manter a higiene da região íntima adequada ajuda a manter o equilíbrio da flora bacteriana e evitar a proliferação do fungo da candidíase. O ideal é usar sabonetes de pH neutro e água, lavando somente a parte externa com movimentos suaves.
Dentre os banhos de assento sugeridos para auxiliar no tratamento da candidíase, o uso da camomila ganha destaque devido aos seus compostos antimicrobianos e antifúngicos, além do seu efeito anti-inflamatório, que traz alívio da dor.
As placas brancas cremosas, típicas da candidíase oral, aderem à língua e a ambos os lados da boca e podem ser dolorosas. As placas podem ser raspadas com o dedo ou algum objeto sem ponta, e podem sangrar ao serem raspadas.
Esse tipo de alimento está entre os que mais estimulam a proliferação do fungo Candida albicans, pois a glicose liberada após a digestão dos carboidratos simples é fundamental para a expansão das colônias fúngicas no organismo.
Para a cândida, existem duas boas opções. A primeira delas é o banho de assento com camomila, que conta com poderosos componentes anti-inflamatórios. Se desejar prepará-lo, basta acrescentar três colheres de sopa da erva seca em uma bacia com um litro de água aquecida. Em seguida, sente por cerca de cinco minutos.
Como acabar com a candidíase rápido com bicarbonato?
Diluir bem o bicarbonato de sódio na água morna e fazer o banho de assento colocando esta solução no bidê ou numa bacia. Após fazer a higiene íntima, sentar e ficar em contato com esta água por 15 a 20 minutos. Recomenda-se fazer este banho de assento 2 vezes ao dia, enquanto persistirem os sintomas.
Sendo assim, o alho (Allium sattivum) teve um efeito antifúngico em todos os testes realizados, inibindo o crescimento e filamentação de Candida albicans.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a estimativa para 2020 foi de mais de 40 mil novos casos desse tipo de câncer no país. O consumo frequente de alho também ajuda a diminuir o colesterol, regular a pressão sanguínea, combater fungos e bactérias no organismo e proteger o coração.
Os medicamentos antifúngicos (por exemplo, o fluconazol e itraconazol) tomados por via oral precisam de receita médica. Uma dose única de fluconazol é tão eficaz como os cremes e pomadas. No entanto, se as infecções se repetirem muitas vezes, é possível que a mulher precise tomar várias doses.
Os antifúngicos para candidíase, como o fluconazol, o clotrimazol ou o miconazol, na forma de comprimido, óvulos vaginais ou pomada, agem inibindo o crescimento e a multiplicação do fungo causador da candidíase, ajudando a aliviar os sintomas.
Os sintomas da candidíase cutânea englobam coceira intensa, vermelhidão, descamação da pele, pequenas lesões ou manchas brancas e sensação de queimação. Em casos mais graves, as lesões podem se tornar feridas abertas, e a infecção pode se espalhar para áreas adjacentes.
O tratamento da candidíase vulvovaginal recorrente (RVVC) envolve a terapia inicial de indução, com a utilização de azóis tópicos ou orais, seguida de terapia supressiva, por seis meses.
O tratamento da candidíase deve ser indicado pelo médico, podendo ser feito com o uso de óvulos vaginais, comprimidos orais, como fluconazol e clotrimazol, e pomadas.
“Devido ao contato direto com a região, uma má higienização pode trazer diversos problemas, como a tão incômoda candidíase. A forma correta de lavar essas peças íntimas é com sabão neutro ou sabão de coco. Se preferir usar a máquina, lave-as separadas das outras roupas para evitar uma contaminação”, conta.
Outra dica é dormir sem roupa íntima para deixar a região respirar durante o sono. Manter o equilíbrio da flora bacteriana é mais uma forma de evitar a proliferação do fungo da candidíase. Para isso, prefira fazer a higiene íntima com sabonetes de pH neutro e água apenas na área externa, com movimentos suaves.
Como a boca e trato gastrointestinal são os habitats mais comuns da Candida no nosso organismo, o sexo oral e o sexo anal são possíveis fontes de transmissão. O sexo vaginal também pode ser uma forma de transmissão, caso o pênis do parceiro ou a vagina da parceira estejam colonizados.
Em casos mais graves ou quando as infecções recorrentes persistem mesmo após o uso de antifúngicos tópicos, os antifúngicos orais podem ser prescritos. O fluconazol é o medicamento oral mais utilizado para o tratamento da candidíase de repetição.