Geralmente, o tratamento do autismo é composto por acompanhamento com psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e até mesmo fisioterapeutas. Alguns sintomas do autismo, como irritabilidade, insônia e também desatenção podem ser tratados com o uso de medicamentos específicos.
Redirecione e distraia. Assim que for capaz de reconhecer os sinais de alerta de uma crise iminente, redirecione e distraia a criança da melhor maneira possível para evitar que suas emoções aumentem. Fique calmo.
NÍVEIS DE GRAVIDADE E OS PRINCIPAIS SINTOMAS DO AUTISMO - MAYRA RESPONDE
Qual o melhor calmante para autismo?
O uso de melatonina em pacientes com TEA tem sido associado a melhores parâmetros de sono, resultados adversos mínimos e melhor comportamento diurno. Uma revisão sistemática do uso de melatonina (versus placebo) em pacientes mostrou uma melhora de 73 minutos no sono total e de 66 minutos no início do sono.
Geralmente pessoas com Transtorno do Espectro Autista lidam com a desregulação emocional, responsável pelas crises de comportamento, como euforia exacerbada, birras, agressividade, entre outros comportamentos atípicos e isso pode ser tratado e minimizado com a AUTORREGULAÇÃO dentro das intervenções baseadas em ABA.
- Evite gritar com o autista; é preciso tentar manter ao máximo a voz calma e acolhedora. - Se o foco da agressão for ele próprio, abrace-o com carinho, com pressão em seus braços e mãos, para contê-lo.
Na vida do autista, os gatilhos, normalmente, geram as crises ou colapsos. A pessoa se lembra de alguma situação que trouxe desconforto e se desregula emocionalmente. Assim, apresenta uma série de comportamentos estressantes.
Existem várias formas de lidar quando há um quadro de ansiedade e de autismo ao mesmo tempo. É interessante começar, por exemplo, entendendo de onde surgem os motivos que levam à ansiedade. Para isso, uma dica bacana é manter um diário que narre os acontecimentos e como você se sente sobre aquilo.
Identificar a comunicação por trás das atitudes nervosas é o primeiro passo para adequar o comportamento, de forma que isso atenda às necessidades do indivíduo. Busque, também, se há respostas que possam estar além do comportamento, como distúrbios de sono e transtornos de saúde mental.
As principais estruturas cerebrais que foram relacionadas ao autismo incluem o cerebelo, a amígdala, o hipocampo, o corpo caloso e o cíngulo. Embora esses achados envolvam o sistema límbico e o cerebelo, poucos dados de RM ajudaram a explicar o envolvimento neocortical no autismo.
A resposta é direta: não. Não existe medicação para tratamento do autismo. Logo após essa resposta, a próxima pergunta geralmente é “então porque muitos autistas tomam remédio?” A medicação utilizada para pessoas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) é para as comorbidades que podem estar associadas.
Além disso, pessoas com autismo têm mesmo mais dificuldade de lidar com mudanças, por menores que sejam. Então, a quebra de rotina pode, sim, gerar um estresse. Por isso é importante manter o mundo desta pessoa organizado e dentro da rotina.
Uma das mais presentes e responsável por crises em autistas é a hipersensibilidade auditiva, que é quando a criança apresenta desconforto ou mostra-se assustada quando ouve sons altos. Existem relatos de pessoas dentro do espectro que afirmam sentir dor física quando estão expostos a barulhos altos.
Durante uma crise nervosa no autismo, é essencial criar um ambiente seguro e tranquilo para ajudar a pessoa a se acalmar. Isso pode envolver a redução de estímulos sensoriais, como diminuir a intensidade das luzes, diminuir o volume dos sons ou remover objetos que possam ser desencadeadores de ansiedade.
Porque estão nascendo tantas crianças com autismo?
A reforma psiquiátrica, numero como a principal causa para o aumento das crianças com diagnóstico de autismo. Este foi um fenômeno que ocorreu na década de 1980, também conhecido como reforma antimanicomial.
Ficar repetindo palavras ou frase em locais inapropriados. Não responder quando é chamado pelo nome como se fosse surdo. Acessos de raiva. Dificuldade em expressar seus sentimentos com fala ou gestos.
Sim, pessoas com TEA podem chegar à vida adulta, vivendo de maneira independente. Mas, tudo depende do grau do transtorno e de quanto a pessoa foi estimulada durante a vida. Como já diz o nome do transtorno, o autismo enquadra um espectro, ou seja, uma variedade de graus.
A Associação para a Ciência do Tratamento do Autismo dos Estados Unidos, afirma que a terapia ABA é o único tratamento que possui evidência científica suficiente para ser considerado eficaz.