A ciência (episteme) é entendida por Aristóteles como um conhecimento demonstrativo, isto é, um tipo de saber que pode ser expressado por um discurso (logos) dedutivo fundado em premissas necessárias.
Para Aristóteles, as ciências são a busca das causas e princípios primeiros da realidade com um fim em si mesma. Isso significa que o homem busca esse tipo de saber para aperfeiçoar seu raciocínio e sua alma, não para algum fim ou com utilidade (em vista de). É a busca do universal.
Vem de Aristóteles a primeira grande definição do co- nhecimento científico: a ciência é um conhecimento das causas e pelas causas, isto é, um conhecimento demons- trativo.
Qual é a classificação das ciências feita por Aristóteles?
Aristóteles foi responsável pela sistematização do conhecimento e pela divisão dos campos de saber. As ciências são, pois, divididas em três grupos: as ciências poiéticas, as ciências práticas e as ciências teoréticas.
Quais são as duas questões que Aristóteles define como sendo ciência prática?
As ciências práticas têm por objeto a ação ou a determinação das verdades que dependem do ser humano, ao passo que as poéticas têm por objeto a produção de uma obra exterior ao agente.
A ciência (episteme) é entendida por Aristóteles como um conhecimento demonstrativo, isto é, um tipo de saber que pode ser expressado por um discurso (logos) dedutivo fundado em premissas necessárias.
A teoria aristotélica da gravidade afirmava que todos os corpos se movem em direção ao seu lugar natural. Para alguns objetos, Aristóteles afirmou que o lugar natural tinha de ser o centro da Terra, e, portanto, eles cairiam em direção a ela.
Quais os critérios usados por Aristóteles para classificar as ciências?
Nunes sustenta que Aristóteles se utilizou de três critérios para classificar os saberes: critério da ausência ou presença do homem nos seres investigados, critério da imutabilidade e critério da modalidade prática.
Ciências práticas: ciências que estudam as práticas humanas que têm seu fim nelas mesmas. Em outras palavras, aquelas em que a finalidade da ação é ela mesma, e não há distinção entre o agente e o ato que ele realiza.
Para Aristóteles, todo conhecimento principia com os sentidos ou as sensações (aisthesis), de maneira que não há “nada no intelecto que não estivesse antes nos sentidos”: a sensação, portanto, não é o engano ou a mentira, como dizia Platão.
Ou seja, a Ciência é essencialmente lógica. Bem, Aristóteles foi o inventor da lógica. Pelo menos, daquilo que chamamos assim, os modos de pensar pelos quais depuramos um pensamento até lapidar nele sua máxima coerência.
Para Platão o conhecimento é anamnese, ou seja, reminiscência, o conhecimento como recordação. A alma é imortal e renasce muitas vezes, por isso, já viu e conheceu toda a realidade, tendo apenas que extrair de si mesmo o conhecimento, ou seja, recordar, aquilo que sempre esteve presente na alma.
O grande mérito da pesquisa científica, além de contrapor o senso comum, formular teorias, identificar correlação entre causas e efeitos, é buscar respostas para problemas que afetam a relação do homem com o seu meio.
Concluímos, com “A ciência e as ciências”, que os conhecimentos científicos (as ciências) são permeados de um saber específico, individuado (a ciência), que não têm fronteiras e, como obstáculos, segundo Granger, encontram apenas a realidade individual dos fatos e dos seres nas 5 Page 6 ciências humanas, já que existe ...
Ao contrário de Platão, Aristóteles defendia que a origem das idéias é através da observação de objetos para após a formulação da idéia dos mesmos. Para Aristóteles o único mundo é o sensível e que também é o inteligivel.
Podemos, então, distinguir os ramos da ciência: a primeira e mais importante entre suas divisões é aquela entre as ciências especulativas (ou teóricas) e práticas; a segunda e mais ampla é aquela entre ciências e artes (não as “belas” artes, mas aquelas industriais e técnicas.)
Atribui-se a Aristóteles a tese de que o objeto do conhecimento científico é necessá- rio. Também se atribui a Aristóteles a tese de que, para conhecer cientificamente um objeto qualquer, devemos saber que tal objeto é necessário.
O homem é uma unidade substancial de alma e de corpo, em que a primeira cumpre as funções de forma em relação à matéria, que é constituída pelo segundo. O que caracteriza a alma humana é a racionalidade, a inteligência, o pensamento, pelo que ela é espírito.
A ciência é um conjunto de conhecimentos racionais, certos ou prováveis, obtidos metodicamente, sistematizados e verificáveis, que fazem referência a objetos de uma mesma natureza.
No entanto, a ética é classificada por Aristóteles como uma ciência prática e não teórica. Isso implica dizer que está relacionada com a conduta humana, ou seja, com o seu modo de se comportar e agir com os demais.
O que Aristóteles afirmava se a base do conhecimento científico?
Julgamos conhecer cientificamente cada coisa, sem mais (e não de modo sofístico, por um concomitante), quando julgamos conhecer, a respeito da causa pela qual a coisa é, que ela é causa dessa coisa, e quando julgamos que isso não pode ser de outro modo. (tradução de Angioni, 2004. (2004). Aristóteles.
Seu legado de conhecimento obtido pela observação, método e lógica seguem desde a antiga Grécia como fundamentos indispensáveis da boa ciência. Para pensar - Aristóteles acreditava que educar para a virtude era também um modo de educar para viver bem – e isso queria dizer, entre outras coisas, viver uma vida prazerosa.
“O sábio nunca diz tudo o que pensa, mas pensa sempre tudo o que diz”. “A alegria que se tem em pensar e aprender faz-nos pensar e aprender ainda mais”. “Valor fundamental da vida depende da percepção e do poder de contemplação ao invés da mera sobrevivência”.
A abordagem filosófica de Aristóteles era baseada no senso comum e na investigação rigorosa dos fenômenos naturais e humanos. Ele desenvolveu teorias como a do silogismo na lógica e a da catarse na poética, que ainda são estudadas e debatidas nos dias atuais.