As estrelas também se comportam assim produzindo um espectro contínuo, isto é, varia do vermelho ao violeta de forma contínua (como um arco-íris). A região do espectro de maior emissão luminosa determinará a “cor” predominante do corpo. Corpos sólidos, líquidos ou gases bem densos apresentam espectros deste tipo.
Embora as estrelas pareçam estar fixas no céu, elas na verdade se movem no espaço com velocidades altas, da ordem de dezenas ou centenas de km/s. Suas distâncias gigantescas fazem com que estes movimentos sejam quase imperceptíveis. O movimento aparente das estrelas no céu, embora pequeno, é mensurável.
Há dois tipos de aglomerados estelares: os aglomerados abertos, formados por estrelas que vieram da mesma nuvem molecular; e os aglomerados globulares, que agrupam de milhares a milhões de estrelas em sistemas esféricos.
Outra percepção interessante é que, se olhamos no sentido norte ou sul, as estrelas parecem caminhar em círculos. Isso ocorre, porque a Terra gira em torno do seu eixo norte-sul (por isso chamado eixo de rotação da Terra).
Dentro da constelação da Ursa Menor há uma estrela extremamente útil para a navegação: Polaris, que se alinha quase perfeitamente com o Polo Norte Celeste. Ursa Maior e Ursa Menor indicando Polaris.
Por que as estrelas mudam de posição durante a noite?
À medida que a Terra gira em torno do Sol muda a posição do Sol entre as estrelas e, consequentementem, muda a parte do céu que está acima do horizonte durante a noite.
O brilho das estrelas surge durante o processo de fusão do hidrogênio em hélio, que libera grandes quantidades de energia na forma de radiação eletromagnética.
Estrelas são grandes esferas de plasma, mantidas por sua própria gravidade. As estrelas emitem luz, calor e outros tipos de radiação em razão dos processos de fusão nuclear que ocorrem em seu interior, liberando grandes quantidades de energia.
As estrelas piscam no céu noturno por causa de turbulências ocorridas na atmosfera, de uma forma simplista a imagem de uma estrela é basicamente um ponto de luz no céu. Quando há um desequilíbrio na atmosfera (agitação), a luz da estrela recebe um desvio para vários rumos diferentes.
Fazendo uma vez mais apelo a cálculos teóricos podemos saber que uma estrela com uma massa igual a metade do valor da massa do Sol terá um tempo de vida de 51 mil milhões de anos; uma estrela como o Sol poderá viver 10 mil milhões de anos ao passo que uma estrela com uma massa dez vezes superior à do Sol viverá apenas ...
Estrelas são formadas por nuvens de gás interestelar, que por sua vez são constituídas por poeira e hidrogênio. A baixas temperaturas, átomos desse elemento se combinam para formar moléculas, dando origem a essas nuvens.
As estrelas variam em tamanho, sendo no mínimo 70 vezes a massa de Júpiter até supergigantes como Betelgeuse, na constelação de Orion, que tem um diâmetro aproximadamente 650 vezes maior do que o Sol – cerca de 0,9 bilhão de quilômetros. Entretanto, Betelgeuse tem uma densidade muito menor do que a do Sol.
Por que não podemos ver as estrelas durante o dia?
Comente com os alunos que, como conseguimos comprovar pelos desenhos e pela observação, apesar de o céu ser o mesmo, não conseguimos ver as estrelas durante o dia porque o Sol é a estrela mais próxima da Terra e sua luz ofusca a luz das estrelas que estão mais afastadas.
Desde então os astrônomos têm medido o movimento transverso, isto é, o movimento aparente das estrelas no céu, perpendicular à linha de visada. Este movimento é chamado de movimento próprio e usualmente é medido em segundos de arco por ano.
São estrelas azuis de poderoso brilho, muito maiores que o Sol, e estão a cerca de 1500 anos-luz da Terra. Um conjunto de estrelas que traçam um desenho, como as Três Marias, é chamado pelos cientistas de asterismo. O trio faz parte da Constelação de Órion, compondo o que é chamado de Cinturão de Órion.
Cada vez que há uma variação de densidade, a trajetória da luz muda ligeiramente de caminho. Como a mudança de caminho da luz é muito rápida, a imagem de uma estrela que seria apenas um pequeno ponto no céu se torna uma pequena mancha.
O tempo que uma estrela viverá dependerá da sua massa. Quanto maior a massa, mais calor e luz ela liberará. Sua morte acontece quando já tiver queimado todo o combustível. Como essa queima origina elementos mais pesados, ela termina apenas quando passa a produzir ferro, que é um processo que consome energia.
Trata-se de um corpo celeste que gira em torno de um planeta principal e não em torno de uma estrela. E não dá pra confundir: lua com letra minúscula refere-se a qualquer satélite natural, enquanto, Lua, com letra maiúscula, trata-se do satélite que orbita o planeta Terra.
Não se sabe exatamente quantas estrelas existem no céu ou no universo inteiro, mas estima-se que nas mais de 100 milhões de galáxias já identificadas haveria mais de 100 milhões de estrelas em cada uma delas.
Anterior a essa pesquisa, era estimado que anualmente a taxa de formação estelar era de 2 massas solares. Como boa parte das estrelas da nossa galáxia são menores que o Sol, essa quantidade equivale a mais ou menos, seis ou sete novas estrelas por ano.
Só podemos ver as estrelas porque sua luz caminhou pelo espaço e chegou até nós, porém, quando estamos falando do espaço, devemos considerar milhões e milhões de quilômetros! Isso significa que a luz poderá demorar muitos anos para percorrer essas distâncias!
São as estrelas, cujo brilho parece piscar por conta de turbulências na atmosfera da Terra. Essas turbulências trazem agitação para a atmosfera, desviando a luz das estrelas para vários rumos. Para quem está no chão, isso causa alterações no brilho dos pontinhos luminosos – daí o efeito piscante.
E para saber se o que estamos vendo é uma estrela ou um destes planetas, é preciso observar se o brilho é fixo ou cintilante. Como as estrelas têm luz própria, elas piscam, e por isso, seu brilho é cintilante. Já os planetas apenas refletem a luz do Sol, sendo assim, seu brilho é fixo.