As pessoas com autismo podem expressar emoções de maneiras diferentes das esperadas pela maioria das pessoas. Por exemplo, eles podem ter dificuldade em entender e interpretar expressões faciais ou linguagem corporal, mas ainda podem sentir emoções intensas.
A pessoa com autismo apresenta déficit na expressão adequada das suas emoções, pois não consegue se apropriar dos significados sociais dos seus comportamentos, gestos e manifestações. Isso não significa que não tem afeto, preferências, interesses ou vínculos.
Indivíduos autistas demonstram amor e empatia de maneira diferente, pois exames cerebrais revelaram que quando expressam sentimento de amor e afeto por alguém, áreas diferentes do cérebro são ativadas em relação aos não-autistas. O circuito de empatia do cérebro também funciona de maneira diferente.
Usam também a linguagem corporal com contato visual, gestos com as mãos, postura corporal, capacidade de modular o tom da voz, entre outras atitudes. Muitas vezes, os autistas não possuem essas habilidades sociais. Além disso, pessoas com autismo podem ter problemas na compreensão da fala e da linguagem.
Os movimentos podem se intensificar em momentos de felicidade, tristeza ou ansiedade. Além das estereotipias motoras também podemos destacar as ecolalias que são estereotipias da fala.
A pessoa com TEA pode namorar, se apaixonar, casar e também manter relações sexuais. Eles possuem desejos e necessidade de expressar seus sentimentos e afetos de modo singular e único como qualquer outro ser humano.
Um valor que as pessoas com autismo trazem para os relacionamentos é sua franqueza: elas tendem a verbalizar sem muita enrolação o que está em sua mente. Seu estilo de comunicação honesto e direto pode ser um alívio no mundo do namoro, onde as pessoas geralmente são muito sutis com sua autoexpressão.
O amor em pessoas com autismo responde a uma necessidade.
A mesma que qualquer ser humano tem e que é, basicamente, sentir-se parte de alguém, compartilhar a vida, as experiências, sentir a proximidade daquele ser que se ama, admira e deseja.
Quando um autista tentar te abraçar é porque ele sentiu acolhimento em teus gestos. Quando um autista procurar o teu olhar, se orgulhe ! Ele está fazendo um grande esforço pra tentar te conhecer.
1. O autista é uma pessoa apática e antissocial. MITO. Embora alguns autistas não gostem de ter contato físico, mesmo com pessoas do convívio próximo, há crianças e adultos no espectro que adoram receber e dar carinho, como abraços e beijos.
Além da dificuldade na habilidade cognitiva de coerência central, pessoas autistas podem apresentar alterações de linguagem e alterações cognitivas fundamentais para compreensão do humor.
A memória autista, sem a bússola pragmática, vaga sem função precisa, resultando ora na incapacidade do sujeito em se localizar nos contextos e em sua própria história, ora em prodígios mnêmicos pouco úteis para a autonomia e a vida social.
Pesquisas recentes mostram um perfil atípico de empatia em pessoas autistas. São dados bastante compatíveis com o que observamos na prática. Há evidências de menor empatia cognitiva e, por outro lado, respostas diminuídas, semelhantes aos neurotípicos ou aumentadas no que se refere à empatia emocional.
É comum que indivíduos com TEA (Transtorno do Espectro Autista) apresentem interesse restrito a determinados itens ou temas. Isso pode ser observado em situações em que a criança fala apenas sobre um assunto, gosta de apenas certos brinquedos ou prefere ver sempre o mesmo desenho.
Muitas crianças autistas têm interesses intensos e altamente focados, geralmente desde uma idade bastante jovem. É o que podemos chamar de hiperfoco. Isso pode mudar com o tempo ou durar a vida toda. Pode ser arte, música, jardinagem, animais, códigos postais ou números.
Aspies são perfeitamente capazes de amar, mas geralmente confundem a questão ao adotar uma visão muito rígida do amor. Apesar da falsa crença popular, Aspies são seres geralmente bem emocionais. Nós temos sentimentos intensos de felicidade e sentimentos de tristeza ainda mais intensos.
Muitas crianças do Espectro Autístico, podem ser carinhosas, podem não recusar o contato físico, podem não ficar isoladas no mundinho delas, podem olhar nos olhos. O que é importante analisar é qual é qualidade das suas habilidades (ou seja, elas podem interagir, mas essa interação é efetiva?
O déficit nessa habilidade (que é conhecida por Teoria da Mente) é uma das características centrais do TEA e talvez a principal responsável pelo sincericídio. A falta de leitura do contexto social leva a falhas na elaboração de respostas adequadas em determinadas situações.
Sabemos atualmente que os conjugues casados com pessoas autistas podem ficar muito ansiosos, frustrados, solitários na relação conjugal, levando consequentemente a um quadro de Depressão. É um complicador quando o conjugue se nega a buscar tratamento ou buscar o diagnóstico oficial do autismo.
Assim, autistas, em geral, são mais sensíveis a tudo. E não há como ser diferente considerando o amor. Se, por um lado, autistas sentem algo intenso como o amor com uma intensidade mais forte ainda, por outro lado possuem menor habilidade social para relacionamentos.
As pessoas com autismo podem expressar emoções de maneiras diferentes das esperadas pela maioria das pessoas. Por exemplo, eles podem ter dificuldade em entender e interpretar expressões faciais ou linguagem corporal, mas ainda podem sentir emoções intensas.
Algumas pessoas autistas podem apresentar mais interesse em movimentos repetitivos. Por exemplo: elas gostam de acompanhar a rotação da máquina de lavar, das hélices do ventilador ou das rodas dos carros.