A relação EV/Ebit das companhias é 11,3 vezes, 8,3 vezes, 7,1 vezes, 6,8 vezes e 10,2 vezes, respectivamente. Ou seja, a média do EV/Ebit é de 8,7 vezes. Um analista financeiro aplicaria o múltiplo 8,7 vezes para o Ebit da companhia A para descobrir seu EV, e consequentemente seu equity value e o preço da ação.”
No exemplo que demos, levaria cerca de seis anos e meio para que isso acontecesse. Então, poderíamos concluir que, quanto menor é o número, melhor é o resultado para o investidor.
O EV/EBITDA funciona como um múltiplo, indicando quantas vezes o valor da empresa é maior que seu EBITDA. Ele é útil porque leva em consideração tanto a estrutura de capital da empresa, incluindo dívida e capital próprio, quanto sua capacidade de gerar lucros operacionais.
Em uma situação comparativa entre empresas, ele consegue identificar qual delas está alinhada com seu objetivo, seja a compra ou venda de uma ação. Seguindo uma lógica de “quanto menor, melhor”, resultado ideal é de até no máximo 10.
Existe EBITDA negativo? A resposta é sim, uma empresa pode ter EBITDA negativo. Isso significa que a operação da empresa não está sendo rentável. Isso não quer dizer que ela necessariamente está tendo prejuízos no seu resultado final, já que pode estar tendo ganhos, por exemplo, com o retorno de investimentos.
Charlie Munger: 'Every time you hear 'EBITDA' substitute it with 'bull**** earnings''
Como saber se o EV EBITDA é bom?
Qual o valor ideal para o EV/EBITDA? Da mesma forma que o indicador Preço/Lucro (P/L), quando maior for o EV/EBITDA, mais cara a empresa está no mercado. Por exemplo, se o EV/EBITDA é igual a 5, isso significa que o valor da empresa (EV) corresponde a cerca de 5 anos de sua geração de caixa operacional (EBITDA).
Ao analisar o EV/EBITDA, é preciso levar em conta a representação do EV, que é o valor atribuído à empresa pelo mercado. Se apenas esse indicador aumentar, é possível interpretar que a empresa está crescendo, mas produzindo o mesmo resultado.
Quando é maior que zero, o indicador demonstra que a empresa consegue gerar caixa com a sua atividade principal, sem depender das operações financeiras, por exemplo, para conseguir isso. Grosso modo, também é possível dizer que quanto maior o EBITDA de uma empresa, melhor.
O EBIT (Earnings Before Interest and Taxes), ou Lucro Antes de Juros e Impostos, em português, é uma medida financeira utilizada para avaliar a lucratividade operacional de uma empresa, excluindo os efeitos de itens financeiros, como juros e impostos.
Não existe um P/L que seja ideal para todas as ações.
Afinal, é preciso considerar os fatores envolvidos no investimento. Dessa forma, para alguns casos, um Índice de Preço/Lucro de 10 é vantajoso, enquanto para outros, é necessário superar a faixa de 20.
O EBITDA ideal para uma empresa é positivo e acima de zero. Caso ele esteja negativo e abaixo de zero, significa que a empresa está desregulada e em estágio de atenção. Além do fator numérico, é fundamental não avaliar o EBITDA de uma empresa isoladamente.
Quanto menor o P/L, melhor? Não sempre. Um P/L baixo pode sinalizar uma ação subvalorizada ou uma empresa com problemas. Assim como um P/L alto, um P/L baixo deve ser considerado no contexto de outros indicadores.
O indicador se dá em vezes, e quanto mais alto, maior o grau de endividamento da empresa. A conta é bastante simples: basta pegar a dívida líquida e dividir pelo EBITDA. O resultado será em vezes, ou seja, se o resultado for 5, significa que o grau de endividamento da empresa é 5x (5x o valor do EBITDA).
Enquanto o EBIT mostra a capacidade operacional de uma empresa, o EBITDA proporciona uma visão mais abrangente, excluindo despesas não relacionadas ao funcionamento direto. São duas métricas fundamentais para quem quer começar a empreender.
Porém, em alguns casos, o EBTIDA não é utilizado, como no estudo de instituições financeiras e bancos, por exemplo. Isso porque essas companhias têm como atividade principal as operações financeiras. Portanto, não faria sentido excluir esse fator de uma análise que busca observar como elas estão operando.
O que é dívida líquida sobre EBITDA? Dívida líquida/EBITDA é uma métrica financeira usada para avaliar a solvência de uma empresa e sua capacidade de pagar suas dívidas. É amplamente usada por analistas de investimentos e investidores para avaliar o desempenho financeiro de uma empresa.
O que é margem EBITDA? A margem EBITDA, ou margem LAJIDA, é a razão do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, pela receita líquida de uma empresa. Com esse indicador, o empresário ou investidor tem uma visão clara da lucratividade operacional do negócio.
O EBITDA é o lucro da empresa em que não entra no cálculo: juros, impostos, depreciação e amortização. Enquanto isso, o lucro líquido é o valor final após serem descontadas todas as despesas fixas e burocráticas de uma empresa, até mesmo impostos sobre a renda.
Em inglês, a sigla de Ebit significa “Earning Before Interest and Taxes”. Ebitda: Lucro Antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização; Ebit: Lucro Antes dos Juros e Impostos. Destaca-se que a diferença entre o Ebitda e o Ebit é fundamental de ser conhecida pelos investidores.
Já o Enterprise Value é o valor total da empresa, ou seja, o preço que você teria que pagar para comprar todos os ativos da empresa e assumir todas as suas dívidas.
A margem líquida é um indicador financeiro que demonstra a porcentagem de lucro alcançada em comparação com a receita obtida. Geralmente, ele é usado para analisar e comparar os demonstrativos de resultados trimestrais e anuais. Esse indicador também é chamado de lucro líquido.