Reprodução: São polígamos. Nas manadas de burros selvagens costuma existir um macho dominante com várias fêmeas. Já nas manadas maiores podem haver vários machos. Reproduzem-se a qualquer altura do ano, com um tempo de gestação de 12 meses.
A cruza do jumento (Equus asinus) com a égua (Equus caballus) gera o burro, se for macho e mula (besta), se for fêmea. A cria do cruzamento de um cavalo com uma jumenta se chama bardoto. Esses muares (burros e mulas) são animais híbridos e não se reproduzem, pois são frutos de duas espécies diferentes.
Burro é o nome que se dá ao filhote macho do cruzamento entre o jumento (ou asno) ou jegue, com a égua (fêmea do cavalo). Quando o resultado do cruzamento é uma fêmea, chamamos de mula.
A diferença cromossômica dificulta a produção de espermatozoides em burros e de óvulos em mulas. Além disso, os órgãos genitais desses animais não são perfeitamente desenvolvidos.
O cruzamento de um jumento com uma égua, dará origem a um híbrido, chamado de burro (macho) ou mula (fêmea). Já o híbrido resultante de um cruzamento entre uma jumenta e um cavalo terá o nome de bardoto (a).
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Porque o burro não reproduz?
A mula e o burro são bichos cheios de problemas porque seus pais são de espécie diferente, cujos descendentes são estéreis. A mãe é uma égua e o pai um jumento. A mistura não dá certo. A mula (ou burro, se for macho, já que “mulo” não existe) é forte, boa para trabalhar, mas não se reproduz.
O burro empanca ao pressentir perigo no caminho e só vence o medo quando confia no dono. E para confiar é preciso tempo. Os burros têm uma excelente memória e guardam tudo, as boas e as más experiências, que depois vão condicionar o seu comportamento.
Não podemos dizer que todo híbrido é estéril, pois na natureza encontramos híbridos que possuem fecundidade limitada. Esse grau de fecundidade se apresenta nas fêmeas, pois nelas os óvulos têm desenvolvimento completo, enquanto que nos machos é raro as células espermáticas se desenvolverem ou amadurecerem.
Burro é o nome dado ao filhote macho do cruzamento entre o jumento, também chamado de asno ou jegue (Equus asinus), com a égua, ou cavalo fêmea (Equus caballus).
Os burros e as mulas (bestas) são muares. Os cavalos têm pelagem específica dos equinos, pescoço mais alongado e cabeça mais definida. Os asininos (jumentos) são menores, têm pescoço menor, mais grosso, pelagem cinza e uma cruz na linha dorsal.
A égua é a fêmea do cavalo, entretanto, essa não se reproduz apenas com esse animal. A égua pode reproduzir-se com o jumento e, nesse caso, temos o nascimento do burro (macho) ou da mula (fêmea).
Um burro vive mais ou menos 20 anos, mas alguns chegam aos 30. Tal como nos cavalos a sua idade é descoberta através dos dentes, que apesar de muito fortes vão ficando mais feios com a idade. Os burros que vivem nas regiões frias são menores e frágeis do que os dos países quentes.
Sabe-se que conseguem distinguir o azul, o amarelo e o cinzento, em tons sépia e pastel. Esta discrepância entre humanos e equinos deve-se à presença de um menor número de tipo de cones, células da retina que nos permitem ter uma visão tricromática, e aos burros uma visão dicromática.
Segundo o veterinário, os burros têm capacidade de memorização superior à dos cavalos. E essa, talvez, seja a causa da má fama. “Se o muar tropeça em um buraco, nunca mais vai querer passar por aquele ponto, porque não esquece. Hoje, você quando estuda comportamento animal, vê que é uma memória prodigiosa.
Em qualquer lugar ou circunstância, ser chamado de burro é sempre uma ofensa. É o indivíduo desprovido de inteligência, ignorante, tolo, idiota, sem cultura, sem informação, com dificuldade de entendimento, obstinado, cabeça-dura.
O fruto do Cruzamento da égua (n=64) com o Jumento (n=62), origina um produto hibrido de (n=63) denominado Burro quando macho, e Mula quando fêmea. Já no cruzameNto entre a Jumenta(n=62) com o cavalo(n=64), o produto híbrido será denominado Bardoto (fêmea ou macho).
A manifestação do cio das jumentas é semelhante aos da égua. A diferença é que a jumenta em cio masca com a cabeça erguida e o pescoço alongado como se estivesse mascando chicletes.
Sua gestação de três anos e dois meses é superior à da elefanta asiática, de 22 meses, comumente citada como a espécie com a gestação de maior duração do mundo animal.
“A gestação mais longa é a da mamãe elefante, que leva de 22 a 24 meses”, diz a bióloga Mara Cristina Marques, da Fundação Parque Zoológico de São Paulo. Os de gestação mais curta são os roedores. Por isso eles são geralmente escolhidos para as pesquisas de laboratório.
