Na gíria do Sistema Penitenciário encontramos metáforas como areia (açúcar), botinha (cigarro com filtro), corneta (canudo para aspirar cocaína), giz (cigarro), dragão (isqueiro), falante (rádio), pavão (televisão), papagaio (rádio), pá (colher), agá (fingir algo), entre muitas outras.
Quanto à maconha, encontram-se “a boa” (de boa qualidade), “bagulho” (a de qualidade ruim, mas que pode também significar apenas a droga, por esvaziamento de sentido), “beque” (quando já vem no formato de cigarro), entre diversas formas como “fino”, “haxixe”, “lasca”, “pepita”, “tarugo”, “tablete”, “tijolo”, e outras.
Gancho é o castigo ou suspensão que impede o visitante de exercer o direito de visita de forma tradicional. #advogadaonline #soltaopresoseujuiz🕊🕊🔓🔐saudade criminalista.
Na gíria popular, transferência de uma cadeia, ou presídio, para outro; também utilizado como evasão, fuga (fazer um bonde). Em alumas localidades o termo é empregado para designar um grupo armado que participa de várias operações, normalmente contra contra a polícia.
Uma delas é sobre a alimentação do preso, a marmita. Em alguns estados, a marmita recebe o nome de "cascuda". Já em outros estados vamos ouvir a pronúncia de "pneu de jipe", "quentinha" e até mesmo a "brilhosa".
Para se acostumar, outras definições: "sapo" é cadeado, "boi" é banheiro, enquanto "tatu" é o buraco feito, geralmente dentro do "boi", para fugir da cadeia.
Alguns presos nos entregavam “pipas” (bilhetes) endereçados ao “Setor de Rol de Visitas” (setor da cadeia que ficava responsável para incluir e excluir visitantes dos sentenciados), nesses “pipas” eles pediam para conferirmos se realmente o visitante que ele pedira para ser incluído estava incluído no “Ral” (via de ...
De acordo com o delegado Marlon Nogueira, da 1ª delegacia de Cáceres, que comandou a ação com apoio da Polícia Penal e Grupo de Intervenção Rápida, os presos fabricavam um tipo de cachaça, conhecida como "choca". "Eles pegavam os restos de comida e de pão para fazer a fermentação, que era misturada com água.
Dormir de "Valete" - Na linguagem usada em penitenciárias, essa expressão significa superlotação. Quando dois detentos precisam dormir na mesma cama de solteiro, por falta de espaço. No caso diz-se dormir de valete por que a posição é igual à carta do baralho, um de cabeça para os pés do outro.
Chamam de "praia" o chão de cimento; "quieto" é a cortina que improvisam para criar alguma privacidade nos cubículos superpovoados. "Tumba" é o espaço sob a cama, onde dormem alguns, quando as lajes de pedra já estão ocupadas.
”“Tereza” é o nome que as pessoas presas dão a cordas improvisadas, feitas com lençóis amarrados, usadas em tentativas de fuga. Hoje, transformou-se em sinônimo de produtos de qualidade.
Em entrevista com presos, alguns indicaram que os raios 7 e 8 seriam os que possuem infestação", informou o Nesc ao Brasil de Fato. "A Defensoria continuará realizando atendimentos no local e solicitando as informações pertinentes", disse o órgão.
No sistema prisional, educação ainda é tratada como uma regalia. Detento que estuda no presídio é visto pelos companheiros como "X9", gíria que define aquele que vai trair os demais.
Maria-louca é uma aguardente fabricada em Casas de Detenções. Foi citada pela primeira vez no livro Estação Carandiru. É produzida secretamente nos presídios brasileiros pelos presos neles contidos. A fabricação envolve elaborados processos de fermentação e destilação.
A estrela do "cardápio" prisional é um doce peculiar chamado "guéris", que acumulou quase 9 milhões de visualizações no TikTok. A receita em questão é uma fusão inusitada de biscoito triturado, chocolate em pó, refrigerante, leite em pó, paçoquinha e bolinho pronto, finalizada com uma bala de menta.