Os mantos tupinambás são peças de vestuário feitas com fibras de algodão e penas de aves, que eram usados pelos indígenas tupinambás em ocasiões especiais, como rituais religiosos e festividades.
As vestimentas mais comuns aos índios brasileiros “não civilizados” ou com pouco contato com a sociedade são a tanga, o saiote ou os cintos que lhes cobrem o sexo, feitos de penas de animais, folhas de plantas, entrecasca de árvores, sementes ou miçangas.
As sociedades indígenas prezam muito por duas coisas: respeito e ligação com a natureza e respeito à sabedoria dos anciãos. Homens adultos fabricavam utensílios de caça, pesca e guerra, também fabricavam canoas, guerreavam, caçavam e preparavam a terra para o cultivo.
O nome Cinta Larga é um designativo genérico criado pelos regionais e adotado pela Fundação Nacional do Índio (Funai), pelo fato do grupo vestir uma larga cinta de entrecasca de árvore em volta da cintura.
Por meio das pinturas corporais, os indígenas carregam no corpo e no rosto a identidade cultural de sua comunidade. As pinturas são as marcas de muitas populações e são diferentes para cada ocasião. Feitas normalmente de elementos naturais, como urucum e jenipapo, as tinturas podem se manter na pele por dias.
Como os índios se vestem? -Os índios têm um jeito bem característico de se vestir e se enfeitar. Penas na cabeça, saias, pinturas corporais e colares, estão entre os adornos que os próprios índios confeccionam e utilizam no dia-a-dia. O visual do índio sempre tem um sentido dentro do contexto da cultura indígena.
As indianas casadas usam o sindoor, uma mistura de açafrão e mercúrio. Além do penteado especial para o dia da grande festa - que é muito diferente das noivas ocidentais - o mix pigmentado é pintado sob a risca central do cabelo.
O xamanismo representa, assim, uma base comum aos povos autóctones da Ásia e das Américas, já que este continente foi ocupado por sucessivas migrações provenientes do primeiro. Mais antigo, o xamanismo foi sobreposto por grandes religiões tais como o budismo, o confucionismo, o taoísmo, o cristianismo e o islamismo.
Tupã “O Espírito do Trovão” é o principal deus indígena e o criador do céu, da terra, dos mares, dos animais e das plantas. Ele ensinou aos homens a agricultura, o artesanato e a caça e concedeu aos pajés o conhecimento das plantas medicinais e dos rituais mágicos de cura.
As sociedades indígenas prezam muito por duas coisas: respeito e ligação com a natureza e respeito à sabedoria dos anciãos. É ainda comum nas tribos indígenas o pensamento de uma vivência sustentável — retirando da natureza somente aquilo que é necessário para a manutenção da vida.
Os saiotes geralmente consistem em uma anágua de tecido costurada projetados para atuar como invólucros para materiais de reforço, como corda, vime, osso de baleia, aço ou, a partir de meados do século XX, náilon.
"A moda indígena é uma forma de preservar a cultura e as tradições dos povos indígenas. A moda da Amazônia não é regional, e sim uma moda contemporânea, alinhada com o mercado fashion e tem uma cultura e identidade própria", manifestou Weena à Amazônia Real.
Cada colar é único e carrega consigo histórias ancestrais, transmitidas de geração em geração. Além disso, esses acessórios, como também os brincos de miçanga e pulseiras indígenas, são uma forma de expressão e identidade cultural para as comunidades indígenas, representando sua conexão com a natureza e os espíritos.
Os índios brasileiros usam muitos adornos e pinturas corporais. Os adereços são confeccionados com plumas de aves, como arara, gavião, papagaio, tucano, guará sisal, pedras, dentes, unhas, garras e bicos de animais e sementes.
Os objetos indígenas são peças feitas e usadas pelos povos originários desde muito tempo atrás. Esses itens são feitos de diversos materiais encontrados na natureza e originalmente foram criados para os mais variados fins: rituais religiosos, coleta de alimentos, proteção, enfeite corporal, entre outros.
Os mantos tupinambás são peças de vestuário feitas com fibras de algodão e penas de aves, que eram usados pelos indígenas tupinambás em ocasiões especiais, como rituais religiosos e festividades.
“Vestir o índio” e “despir o português” são metáforas que ilustram magistralmente o desejo de trazer o Outro, aquele que é estranho a mim, para um universo de significados e vivências que possa passar a ser compreensível e que se adéque àquilo que já é conhecido.
AS mulheres não usam roupas da cintura para cima, mas as próprias pinturas e acessórios da tribo. Da cintura para baixo, elas usam uma saia artesanal, de palha, até meia perna. Em algumas tribos os homens também vestem saias artesanais, até meia coxa, e pinturas e acessórios de cada tribo.
Cada maloca é dividida internamente em espaços menores, de mais ou menos 36 metros quadrados, onde reside uma família. Esse pequeno espaço recebe o nome de oca. Na tradição indígena, cabe aos homens construir e erguer a estrutura das malocas enquanto as mulheres socam o barro a ser assentado no chão da habitação.