O diagnóstico do câncer de estômago só é possível por meio de uma biópsia. Geralmente ela é feita durante uma endoscopia, procedimento que é feito por um médico gastroenterologista, que introduz pela boca do paciente um tubo fino contendo uma câmera na extremidade que desce pelo esôfago até atingir o estômago.
Se na consulta inicial surgirem indícios da doença, baseados no histórico clínico, hábitos de vida e/ou no exame físico da região abdominal, a investigação continua. Para a confirmação diagnóstica e determinação do estadiamento, solicitam-se exames complementares (laboratoriais e de imagem) e biópsias.
Como saber se o câncer de estômago está no início?
No início, parece uma gastrite. E muitas pessoas se automedicam ou demoram a procurar um especialista. Os sintomas iniciais do câncer de estômago são bastante inespecíficos: os pacientes costumam se queixar de queimação no estômago, má digestão, dificuldade de engolir (deglutição) e refluxo ácido.
O que a gente sente quando está com câncer no estômago?
Quando apresenta sinais, os principais são perda de peso e apetite, além de fadiga. O câncer de estômago costuma ter desenvolvimento lento e raramente causa sintomas. Quando o faz, os principais são perda de peso e apetite e fadiga.
A endoscopia é o exame que faz o diagnóstico do tipo da gastrite e verifica se a bactéria H. pylori está presente. Além disso, a endoscopia permite a realização de biópsias de áreas suspeitas de gastrite crônica atrófica, metaplasia, displasia e câncer.
Quanto tempo demora para formar um câncer no estômago?
O câncer de estômago, ou câncer gástrico, é uma condição que se caracteriza pela formação de um tumor maligno na camada mucosa da parede gástrica que evolui lentamente, podendo levar até três anos para se manifestar.
Como fica a barriga de quem tem câncer de estômago?
Desconforto no estômago
Outro sinal que persiste quando há câncer gástrico é o recorrente desconforto na região abdominal, principalmente onde o estômago está localizado. Outros problemas podem aparecer simultaneamente. Alguns deles são azia constante, dor localizada e sensação de inchaço na região.
O paciente diagnosticado com câncer de estômago normalmente perde peso e muitas vezes o apetite por conta de ter mais sensibilidade na hora da alimentação.
Os sintomas do câncer de estômago, também chamado de câncer gástrico, podem ser facilmente confundidos. Isso porque, são comuns a diversas enfermidades, como úlceras e gastrites. É o caso da dor na parte superior do abdômen, da perda do apetite, do refluxo e sensação de indigestão, entre outros.
O câncer de estômago é uma doença muito comum no Brasil. Como seus sintomas são inespecíficos, podem ser facilmente confundidos com os de gastrite ou úlcera. Logo, é preciso procurar um médico especializado assim que os sinais se tornam persistentes, para que seja realizada uma investigação mais precisa.
A endoscopia digestiva alta permite ao médico visualizar o esôfago e o estômago, além de fazer biópsias (retirada de pequenos fragmentos do tecido). O material da biópsia é enviado a um laboratório para que seja confirmado (ou não) o diagnóstico de tumor maligno e definido qual o tipo de tumor.
O que detecta: A alfafetoproteína (AFP) é uma proteína cuja dosagem pode ser solicitada para investigar tumores no estômago, intestino, ovários ou presença de metástases no fígado.
Perda de apetite e peso: Perda de peso sem esforço pode ser um indicativo de câncer. Sensação de plenitude precoce: Sentir-se “cheio” após pequenas quantidades de comida. Inchaço e acúmulo de líquido no abdômen: Sinais de que o câncer pode estar avançado.
Qual a chance de sobreviver a um câncer de estômago?
A sobrevida após o primeiro ano do diagnóstico passou de 78% entre os pacientes com tumores localizados para 16% entre aqueles com metástase a distância no momento do diagnóstico, com um risco relativo de morte de 7,38.
O processo de formação do câncer é chamado de carcinogênese ou oncogênese e, em geral, acontece lentamente, podendo levar vários anos para que uma célula cancerosa prolifere-se e dê origem a um tumor visível.
Os sintomas de câncer de estômago costumam surgir apenas em estágios mais avançados da doença. Nesses quadros, podem provocar desconforto estomacal, náuseas, vômitos, inchaço abdominal, presença de sangue nas fezes, cansaço inexplicável, falta de apetite, desnutrição, anemia, entre outros problemas.
O câncer no estômago, por exemplo, é um dos que faz o paciente perder mais peso. Em casos de câncer de intestino, próstata, mama, a perda de peso não é importante, mas quem tem problemas no estômago logo sente falta de apetite e isso tem que ser investigado e não comemorado”, pontua o médico do HCor.
Alguns tipos de tumores, por si só, já afetam a vontade de se alimentar. O Instituto Oncoguia cita, por exemplo, os de pâncreas, estômago e fígado, que alteram o metabolismo do corpo. Já cânceres como o de laringe, faringe e esôfago geram dor e/ou dificuldade para engolir, o que faz o paciente evitar a alimentação.
Fezes finas: Se notar que suas fezes estão consistentemente mais finas ou mais longas do que o usual, isso pode indicar um bloqueio causado pelo tumor.
Os sinais e sintomas do câncer de estômago mais frequentes são: Dor abdominal – Ocorre em 60% dos pacientes. Queimação e azia, rotulados de sintomas dispépticos – São frequentes e semelhantes aos das úlceras benignas e das gastrites (queimação e azia).
Quando uma área suspeita é encontrada durante a endoscopia ou em um exame de imagem, a única maneira de saber com certeza se realmente é um câncer é realizando uma biópsia. Durante a biópsia, o médico coleta uma amostra da área anormal, que é enviada ao laboratório de patologia para análise.
No Brasil, esta neoplasia apresenta uma das maiores incidências (20350 casos novos/ 1999) e mortalidade(2). O câncer gástrico é considerado uma doença da população idosa com maior ocorrência acima dos 50 anos de idade, e menos de 5% dos casos ocorrem abaixo dos 40 anos(3-10).
Então, saiba que sim, o câncer no estômago tem cura, mas o diagnóstico precoce é essencial. E, mesmo com a cirurgia radical, o paciente pode viver sem estômago após uma adaptação do organismo à nova situação e com suplementação de vitaminas. Por isso, não deixe de buscar tratamento precoce com um especialista.