A melhor maneira de garantir o diagnóstico na fase inicial é investir nos exames chamados de rastreamento, indicados pelo médico de acordo com a idade e necessidade do paciente. Entre eles, mamografia, papanicolau, exame de sangue PSA e toque retal, endoscopia, colonoscopia, exames laboratoriais, entre outros.
Como posso saber se meu câncer está em estágio inicial?
Estágio inicial ou localizado é a denominação do câncer ainda pequeno, sendo um pouco mais evoluído que o estágio 0 e menos agressivo que os estágios posteriores. Geralmente, é um câncer ou um tumor pequeno, que não atingiu profundamente o tecido adjacente, não se espalhou para os linfonodos nem para outros órgãos.
Saber o estágio ajuda o médico a definir o melhor tratamento. Os exames de estadiamento incluem: Exames de imagem, como radiografias, TC e RM, cintilografias ósseas e exame de PET (tomografia por emissão de pósitrons); o médico usará alguns desses exames dependendo do tipo de câncer.
A detecção precoce do câncer constitui-se de duas estratégias. A primeira refere-se ao rastreamento, que tem por objetivo encontrar o câncer pré-clínico ou as lesões pré-cancerígenas, por meio de exames de rotina em uma população-alvo sem sinais e sintomas sugestivos do câncer rastreado.
Estadiamento é a utilização do exame clínico e exames complementares (exames de imagem, bioquímicos e de anatomia patológica) de forma padronizada para avaliar a extensão do câncer de mama e o acometimento ou não de metástases em órgãos distantes da mama.
Dr. Felipe Ades - Câncer de mama em estágio inicial: O que significa e como é detectado?
Como posso saber o estadiamento do meu câncer?
O estadiamento pode ser clínico e patológico. O estadiamento clínico é estabelecido a partir dos dados do exame físico e dos exames complementares pertinentes ao caso. O estadiamento patológico baseia-se nos achados cirúrgicos e no exame anatomopatológico da peça operatória.
Em que grau o câncer de mama é considerado inicial?
O câncer de mama é considerado em estágio inicial quando está nos graus 0, 1 ou 2. A partir do câncer de mama de grau 3, a doença é considerada em estágio avançado.
A primeira fase no desenvolvimento do câncer é a iniciação, na qual uma alteração ocorrida no material genético da célula (mutação) a prepara para se tornar cancerosa.
A melhor maneira de garantir o diagnóstico na fase inicial é investir nos exames chamados de rastreamento, indicados pelo médico de acordo com a idade e necessidade do paciente. Entre eles, mamografia, papanicolau, exame de sangue PSA e toque retal, endoscopia, colonoscopia, exames laboratoriais, entre outros.
Para identificar o câncer podem ser solicitados pelo médico a realização da dosagem de marcadores tumorais, que são substâncias produzidas pelas células ou pelo próprio tumor, como o AFP e o PSA, que se encontram elevados no sangue na presença de determinados tipos de câncer.
Ao se classificar pT, o tamanho do tumor é a medida do componente invasivo. Se há um grande componente “in situ” e um pequeno componente invasor, o tumor é classificado como pT1a.
Geralmente, a metástase (quando o câncer se espalha pelo organismo) é diagnosticada durante os exames de acompanhamento do paciente após o fim do tratamento de um câncer primário. Os exames que a detectam na maioria das vezes são os de imagem, como raio X, tomografia computadorizada, ressonância magnética e PET Scan.
O câncer em qualquer parte do corpo pode provocar sintomas genéricos como perda de peso sem que esteja realizando uma dieta para perder peso ou exercícios intensos, cansaço frequente e dor que não passa. No entanto, para chegar ao diagnostico correto é preciso fazer uma série de exames para descartar outras hipóteses.
Dependendo da localização do tumor, ele pode apertar os nervos enquanto cresce, provocando desconforto e dor. Na maioria dos casos, o alívio não vem com o repouso. São dores persistentes que só cedem com analgésicos fortes.
Cânceres silenciosos são aqueles sem sintomas perceptíveis. Eles representam um desafio único na detecção precoce e no tratamento. Contrariamente à percepção comum, o câncer nem sempre anuncia sua presença através de sintomas evidentes ou sinais óbvios.
Dados da Associação apontam que cerca de 50% dos pacientes oncológicos apontam ter dor na época do diagnóstico do câncer, se a doença estiver com fase inicial. Caso ela esteja em estágio avançado, aumenta para 75% dos pacientes. E a dor em sobreviventes do câncer chega a 33%.
Dos tumores luminais localizados, sem metástase axilar, 60% serão classificados como BAIXO risco, não necessitando de quimioterapia adjuvante. Dos tumores localizados com até 3 linfonodos axilares positivos, até 20% dos casos podem ser classificados como BAIXO RISCO, não necessitando de quimioterapia adjuvante.
Tumores indolentes, como alguns cânceres de próstata, podem crescer lentamente e levar décadas para se tornarem clinicamente evidentes. Em contraste, cânceres mais agressivos, como o câncer de pâncreas ou alguns tipos de leucemia, podem evoluir rapidamente, em pouco meses ou até semanas.
Febre ou sintomas inespecíficos que não melhoram. Dores de cabeça frequentes, muitas vezes com vômitos. Alterações na visão ou mudanças repentinas de comportamento. Perda de apetite ou perda de peso não planejada.
A fadiga é uma exaustão extrema que não melhora com o repouso. Pode ser um sintoma importante à medida que o câncer progride. No entanto, em alguns tipos de câncer, como a leucemia, pode ocorrer cansaço no início. Alguns tipos de câncer de cólon ou estômago podem causar perda de sangue anormal.
O PET-CT é um exame de diagnóstico por imagem muito importante e que auxilia o oncologista no momento do diagnóstico, do estadiamento e do tratamento. Por meio de substâncias que liberam radiação, o equipamento faz um exame de corpo inteiro do paciente e traz diversas informações essenciais para a tomada de decisão.
Até a paciente chegar, ter a sua avaliação, o seu diagnóstico e tratamento adequado, leva de seis meses a um ano. Nesse período, o tumor não espera, ele avança."
Detectado precocemente, o câncer de mama é mais fácil de tratar e ser curado do que em estágios avançados, quando a doença já está disseminada para outros órgãos.
O câncer de mama é um dos tipos de cânceres mais frequentemente diagnosticado no mundo e é a primeira causa de morte em mulheres na faixa etária dos 40 aos 49 anos. O avançar da idade é conhecido como fator de risco para o desenvolvimento de câncer de mama em mulheres.