Com base nos estudos realizados conclui-se que, a BNCC relaciona a alfabetização com o sistema de “codificar e decodificar” os fonemas e grafemas, na aquisição da leitura e da escrita contribuindo para que o aluno tenha o domínio da “mecânica” da língua oral e escrita e se torne alfabetizado.
A alfabetização na BNCC depende da aprendizagem de estratégias de fala e escuta, que são assimiladas com o uso e com a interação com o outro. Em sala de aula, o professor deve estimular as crianças a escutar, prestar atenção e comentar o que os colegas falaram.
A BNCC reconhece a especificidade da alfabetização e propõe a mescla de duas linhas de ensino: a primeira indica para a centralidade do texto e para o trabalho com as práticas sociais de leitura e escrita, a segunda soma a isso o planejamento de atividades que permitam aos alunos refletirem sobre o sistema de escrita ...
Como indicamos, a alfabetização não deve ser pensada apenas como o reconhecimento de sons e letras do alfabeto. Para que seja efetiva, ela deve estar associada a um processo mais amplo de interpretação. Nesse sentido, esse processo deve ser construído de forma contínua, desenvolvendo-se dentro e fora da sala de aula.
Alfabetização e Letramento na BNCC (Base Nacional Comum Curricular)
Quais são as 4 fases da alfabetização?
Conforme a teoria da psicogênese da escrita, elaborada por Ferreiro e Teberosky, os aprendizes passam por quatro períodos nos quais têm diferentes hipóteses ou explicações para como a escrita alfabética funciona: pré-silábico, silábico, silábico-alfabético e alfabético.
A abordagem fônica é, de longe, o meio mais eficaz para alfabetizar. Isso porque ela contempla muitos dos componentes essenciais para a aprendizagem da leitura e da escrita.
Entre os direitos a serem garantidos pelo Estado, a matéria acrescenta “a alfabetização plena e a capacitação gradual para a leitura ao longo da educação básica como requisitos indispensáveis para a efetivação dos direitos e objetivos de aprendizagem e para o desenvolvimento dos indivíduos”.
Uma alfabetização efetiva apoia-se em 3 pilares: ➡️desenvolvimento da consciência fonológica, ou seja, desenvolver a habilidade de ouvir e manipular os sons da fala; ➡️ forte entendimento do princípio alfabético, ou seja, conhecer as relações entre letras e sons e saber como está se relacionam para formar palavras; ➡️ ...
Qual método de alfabetização e letramento é indicado pela BNCC?
O ideal é que a alfabetização ocorra de maneira divertida e contextualizada. Para isso, a BNCC indica o desenvolvimento de atividades de alfabetização contextualizadas à rotina da criança. Nesse aspecto, são indicados gêneros textuais como listas de compras ou ingredientes, lista de regras da turma, bilhete e convite.
Quais os métodos de alfabetização mais utilizados atualmente?
Método Alfabético: este é o método mais comum, onde a criança aprende primeiro os nomes das letras do alfabeto para, em um segundo momento, fazer as combinações silábicas e montar as palavras. Silábico: neste método a criança aprende as famílias de sílabas antes de compreender as palavras.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) define que a alfabetização das crianças deverá ocorrer até o segundo ano do ensino fundamental, com o objetivo de garantir o direito fundamental de aprender a ler e escrever.
O que mudou na alfabetização? Com a Base, a alfabetização passa a fazer parte da área do conhecimento denominada Linguagens e torna-se foco das aulas de Língua Portuguesa nos primeiros anos do Ensino Fundamental.
De modo geral, os métodos clássicos de alfabetização dividem-se em dois grandes grupos: os métodos sintéticos e os analíticos. A principal diferença entre eles está na unidade de partida, na operação que o aprendiz terá de fazer para começar o processo de alfabetização.
Como o ensino deve ser organizado para a boa alfabetização?
A alfabetização deve ocorrer em meio à utilização de diversas formas da leitura e escrita, assim como por diversos interlocutores, ou seja, o educando deve apropriar-se da língua em constante contato com as práticas sociais que dão significado real à utilização da língua como forma emancipatória.
Provavelmente, você que é mãe ou pai aprendeu a ler assim: primeiro as vogais, depois as consoantes. Juntavam-se as letras para formar as sílabas, e as sílabas para chegar à palavra. “B” com “o”, Bó; “l” com “a”, lá: fica “bo-la”.
O método analítico de aprendizagem na alfabetização, como também é conhecido trata desse processo como algo muito maior que a decodificação de letras e sílabas, ele trata do reconhecimento das palavras e orações como um todo, para depois tratar dos componentes (FERREIRO & TEBEROSKY 1995, P. 19).
O neurocientista Stanislas Dehaene estuda há 20 anos o impacto dos números e das letras no cérebro humano. Ele afirma que o método mais eficaz de alfabetização é o que chamamos fônico. E o pesquisador francês parte do ensino das letras e da correspondência fonética de cada uma delas, como se fazia antigamente.
“Pela BNCC, espera-se que o aluno aprenda nesses dois anos iniciais com quantas e quais letras se escreve uma palavra”, afirmou. Atualmente, as crianças devem ser alfabetizadas até o terceiro ano do ensino fundamental.
Art. 1º Constituem atividades prioritárias permanentes, no Ministério da Educação e Cultura, a alfabetização funcional e, principalmente, a educação continuada de adolescentes e adultos. Parágrafo único.
Trata-se do processo de aprendizagem onde se desenvolve as habilidades de ler e escrever de maneira adequada, além de utilizá-las como código de comunicação na sociedade.
Um dos primeiros passos para ensinar a ler é mostrar o alfabeto à criança. Inicie apresentando quais são as vogais, já que elas pertencem a um grupo de apenas cinco letras e tendem a ser de pronúncia mais fácil. Depois, você pode apresentar as consoantes.
O bebê ou criança deve conhecer primeiramente as letras do alfabeto para que depois sejam formadas palavras — ou seja, ela deve aprender que essas letras formam palavras. Dessas letras, as vogais devem ser as primeiras a serem introduzidas.
Desde a gestação, o bebê escuta o som da voz da sua mãe e é inserido na linguagem. Podemos dizer que o processo de alfabetização começa aí, através dessas experiências e também daquelas em que a criança é exposta após o nascimento. A leitura, as canções, as rimas ajudam as crianças pequenas a desenvolver a linguagem.