Tornados apresentam tamanho e duração menores do que os furacões, que podem durar dias, enquanto aqueles duram minutos. Tornados, embora breves, têm uma velocidade muito alta, alcançando os 500 km/h. Tornados podem ser vistos em sua totalidade, já os furacões, não, pois são muito grandes.
O diâmetro dos tornados raramente varia geralmente de alguns metros a cerca de um quilômetro. Já um furacão, por exemplo, costuma ser bem maior e possui "diâmetros que podem se estender até 1.600 quilômetros", diz a Nasa.
Nos tornados, essa velocidade pode variar de 105 km/h a mais de 480 km/h. Já no caso dos furacões, eles obedecem uma classificação em categorias feita com base na Escala de Saffir-Simpson – com ventos que começam a partir de 119 km/h (categoria 1) e podem exceder 252 km/h (categoria 5).
4. Tornado. Diferentemente dos furacões, os tornados são fenômenos atmosféricos menores, mas muito mais intensos. Enquanto um furacão pode cobrir uma área do tamanho de um estado inteiro - como a Flórida-, um tornado tem um diâmetro que raramente ultrapassa algumas centenas de metros quando toca o solo.
De acordo com a base de dados da PREVOTS, há 321 registros de danos por tornados (incluindo tromba-d'águas) em todo território brasileiro entre junho de 2018 até junho de 2023.
Historicamente, só um furacão foi registrado na história do Brasil. Chamado de Catarina, ele atingiu o litoral do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina em março de 2004. Na época, pelo menos 40 cidades foram atingidas.
O Atlântico Sul não apresenta temperaturas maiores que 26ºC próximo à costa brasileira, o que impede a ocorrência de furacão. No Brasil, as massas de água oceânicas não apresentam temperaturas maiores que 26ºC, sendo essas registradas especialmente na Região Nordeste do país.
O olho do furacão, que tem cerca de 30 a 60 quilómetros de diâmetro, forma-se quando existe um fluxo de ar de cima para baixo, o que faz com que as nuvens se dissipem criando uma espécie de oásis.
Mesmo tornados relativamente fracos podem capotar veículos, e os mais fortes podem levantá-los no ar completamente, jogando-os a longas distâncias e causando ferimentos e até morte para os seus ocupantes.
Evite a curiosidade e afaste-se do fenômeno altamente destruidor; Se você for surpreendido por um tornado, fora de casa, deve deitar-se, em uma vala ou depressão do terreno; Evite o contato com cabos ou redes elétricas caídas.
Os tornados são fenômenos tipicamente continentais, sua formação ocorre através da chegada de frentes frias em regiões onde o ar está mais quente e instável, favorecendo o desenvolvimento de uma tempestade, que, por sua vez, impulsiona a formação desse tipo de ciclone.
Menor e mais intenso que os outros tipos de ciclones, ele dura aproximadamente 20 minutos e pode ter ventos de mais de 400 km/h —quando não é de alta intensidade, seus ventos vão até 160 km/h. Quanto à largura, pode ser menor que 30 metros ou atingir até 2,5 km.
Dois tornados EF3 em 19 de junho de 1972, gerados pelo furacão Agnes, foram os últimos tornados tão fortes. Eles tiveram ventos máximos entre 254 e 331 km/h, o que é equivalente a um tornado EF3 ou mais forte hoje.
Graças a um relevo menos plano, os tornados no Brasil também não avançam muito, durando apenas minutos e não horas. Mas existem exceções. Em 30 de setembro de 1991, por exemplo, a cidade de Itu (SP) foi atingida por um tornado apontado como um dos mais violentos já registrados no país.
Os Estados Unidos concentram o maior número de tornados do mundo. O país registra cerca de 1.150 tornados todos os anos, podendo chegar a até 1.200. Para comparação, o segundo país que mais registra tornados é o Canadá, com 100 ocorrências anuais.
Como sua formação só depende de uma tempestade muito forte, eles geralmente são pequenos quando comparados a furacões e duram por volta de uma hora. Historicamente, só um furacão foi registrado na história do Brasil. Chamado de Catarina, ele atingiu o litoral do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina em março de 2004.
— Para ganharem força, os furacões precisam de um oceano muito quente para usar de combustível. Então, quanto mais quente o oceano, mais forte deve ser a tempestade — explicou ao g1 o meteorologista Fábio Luengo, da Climatempo.
Mudanças na estrutura do olho ou em sua parede podem tornar os ventos de um ciclone mais fortes ou mais fracos. "O olho pode aumentar ou diminuir de tamanho, e podem formar-se paredes duplas", explica o centro nacional.
O evento climático extremo de ontem atingiu uma área menor, porém, apesar de ter tido vendaval até mais forte. Segundo a agência de meteorologia Climatempo, o vendaval que registrou 108 km/h em Interlagos foi o recorde na capital, de acordo a série histórica mantida pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
As chances de um furacão atingir o Brasil são quase inexistentes, devido à falta de condições meteorológicas necessárias para a formação desses fenômenos. A temperatura do oceano é um dos principais fatores para a formação de furacões, sendo necessário que a água do mar esteja acima de 27 °C.
Na verdade, furacões, ciclones e tufões são todos o mesmo fenômeno meteorológico. Os cientistas chamam essas tempestades de nomes diferentes, dependendo de onde elas ocorrem.