As línguas crioulas possuem as seguintes características: Sintaxe SVO (Sujeito, Verbo, Objecto) Preferência pela estrutura silábica canónica CVCV (consoante-vogal-consoante-vogal) Ausência de flexões de género.
O crioulo é uma língua africana que precisa de ser classificada tal como as outras línguas, havendo necessidade da produção de livros, dicionários e gramáticas que descrevem e demonstram as especificidades da língua.
No Brasil do século XX e atual, a palavra "crioulo" designa pessoas de pele escura descendentes de africanos subsaarianos, incluindo negros e mestiços, e pode ser considerado racialmente ofensivo. Não inclui pessoas de origem asiática, norte-africana, ameríndios ou qualquer outra que tenha a pele escura.
De acordo com a coordenadora do curso, o crioulo de base lexical portuguesa fala-se actualmente em Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Malaca, Damão e Diu.
A designação mais correcta desta língua é «crioulo cabo-verdiano», mas no uso diário, a língua é simplesmente chamada de «crioulo» pelos seus falantes.
Línguas crioulas são, por uma definição mais ampla, linguagens originárias da necessidade de comunicação forçada entre povos falantes de duas ou mais línguas diferentes.
A área cultural do Brasil crioulo abrange do estado de Pernambuco a Bahia, com uma quantidade enorme de negros vindos do continente africano para serem escravos na lavoura de cana-de açúcar.
Termo de origem espanhola (criollo) e derivado da palavra “criar”. O crioulo era a pessoa que havia sido criada em um território diferente do de seus pais. O termo foi empregado na época da colonização para chamar o descendente de espanhol nascido nas colônias da América Latina.
No Brasil, o termo “crioulo” é também usado para designar pessoas de pele negra. No entanto, a depender de quem usa esse termo e do contexto da conversa, isso pode ser taxado como crime de racismo. Como dito, crioulo também é usado para designar as pessoas que falam a língua crioula ou pessoas de pele negra.
A ideia de criar uma chama crioula, surgiu num momento em que no colégio Júlio de Castilhos em Porto Alegre, um grupo de jovens, programavam uma série de atividades comemorativas à Revolução Far- roupilha, coincidindo com a programação da Liga de Defesa Nacional, alusiva à semana da Pátria, e que pretendia transladar ...
A raça Crioula tem suas raízes profundamente entrelaçadas na história do Brasil colonial. Durante o período da colonização, os colonizadores portugueses trouxeram cavalos da Península Ibérica para o território brasileiro. Esses cavalos, conhecidos como cavalos ibéricos, foram os precursores da raça Crioula.
CRIOULO HAITIANO: língua crioula de base francesa e africana falada na ilha de Hispaniola, no Mar do Caribe. Tornada língua oficial do Haiti desde 1987, o crioulo é falado por mais de 90 por cento da população.
Chamam-se de base portuguesa os crioulos cujo léxico é, na sua maioria, de origem portuguesa. No entanto, do ponto de vista gramatical, os crioulos são línguas diferenciadas e autónomas.
Termo que designava os escravos nascidos no Brasil e, em alguns casos, os cativos originados de outras colônias portuguesas. De origem portuguesa, crioulo é derivado da palavra “crea”, como era escrita a palavra “cria”, ou seja, pessoas criadas na terra.
A origem do crioulo, e a sua importância em Lisboa, a mais crioula das cidades europeias. Nasceu da mistura, foi proibido, ainda não é língua oficial em nenhum dos países que o falam, Cabo Verde e Guiné Bissau. A história do crioulo e da sua presença em Lisboa é uma parte importante da história da cidade.
Em suma, a tradicional diferença entre pidgins e crioulos seria o fato de pidgins não terem falantes nativos, pois ao se expandirem e passarem a ter falantes nativos tornam-se crioulos (cf. BICKERTON 1984).
As palavras "crioula" e "crioulo" eram utilizadas de maneira pejorativa para descrever pessoas negras, especialmente durante o período escravagista. Esses termos eram usados para se referir aos descendentes de pessoas escravizadas. Carregado de preconceito, os termos devem ser evitados.