Os bens que constituem a cultura material podem ser divididos em dois grupos: móveis e imóveis. O primeiro diz respeito a tudo aquilo que pode ser transportado e organizado em acervos ou coleções. Os bens imóveis, por outro lado, são fixos. É o caso dos sítios arqueológicos e centros históricos.
Pinturas, esculturas, artesanatos, arquitetura, paisagismo, fotografia, intervenções humanas na paisagem natural, literatura, entre outras formas ou fazeres culturais que existem fisicamente, podem ser considerados elementos culturais materiais.
Exemplos de bens móveis da cultura material: pinturas, esculturas, roupas de festividades populares, utensílios religiosos, peças de decoração e muitos outros objetos que preservem os valores e costumes de um povo e que possam ser levados de um lugar a outro.
A cultura material é composta por elementos concretos, como construções e objetos artísticos. Já a cultura imaterial é relacionada a elementos abstratos, como hábitos e rituais.
Nessa linha de pensamento, a cultura material foi entendida como um reflexo passivo da cultura, sendo esta conceituada como um conjunto de normas, valores, ideias, prescrições e regras formais partilhado por um determinado grupo.
Os bens culturais de natureza imaterial dizem respeito àquelas práticas e domínios da vida social que se manifestam em saberes, ofícios e modos de fazer; celebrações; formas de expressão cênicas, plásticas, musicais ou lúdicas; e nos lugares (como mercados, feiras e santuários que abrigam práticas culturais coletivas).
Finalmente, apontamos a cultura material como responsável por trazer para o primeiro plano de estudo as práticas rotineiras do cotidiano na sociedade, consideradas como formas de representação das práticas culturais na interação entre Arqueologia e História.
Os bens materiais são aqueles tangíveis, ou seja, palpáveis, que possuem corpo, forma, matéria. Pode ser uma casa, uma fazenda, uma gruta, um quadro, uma roupa. Os bens imateriais são os intangíveis, aqueles que não possuem matéria, e por isso não podem ser tocados.
A cultura material nada mais é que a importância que determinados objetos possuem para determinado povo e sua cultura. É também através da cultura material que se ajuda a criar uma identidade comum. Esses objetos fazem parte de um legado de cada sociedade.
Cultura é um termo com sentido amplo que pode indicar tanto a produção artística quanto o modo de vida, o conjunto de saberes, a religião e outras expressões de um povo. A cultura é um dos elementos de análise da Antropologia e foi desenvolvida de diferentes maneiras, de acordo com o seu local e seu povo originário.
Entende-se por patrimônio imaterial aquele que não se pode tocar, ou seja, aquele de natureza imaterial e, como exemplo podem-se citar as práticas de vida, o modo de vida, técnicas.
Os bens tombados de natureza material podem ser imóveis como os cidades históricas, sítios arqueológicos e paisagísticos e bens individuais; ou móveis, como coleções arqueológicas, acervos museológicos, documentais, bibliográficos, arquivísticos, videográficos, fotográficos e cinematográficos.
Os bens culturais imateriais são intangíveis, ou seja, não se pode pegar. Esses bens são o reflexo da cultura de um povo, bem como de seus hábitos, expressões e costumes, que são transmitidos de geração em geração.
Exemplos de cultura material: utensílios, adornos, livros, ferramentas, monumentos, pinturas, tecidos, quadros, entre outros. Exemplos de cultura imaterial: música, dança, rituais, crenças, folclore, valores, lendas, celebrações, entre outros.
Muitas manifestações populares (danças, receitas culinárias, rezas, ritmos musicais, entre outros) nasceram espontaneamente, constituindo a cultura de um povo. E, como tal, devem ser preservadas porque constituem a sua identidade. Elas formam os chamados bens culturais imateriais e são de toda a sociedade.
A cultura material escolar envolve dois grandes elementos inter-relacionados: o edifício, ou artefato fixo, e a infinidade de artefatos móveis que estão em seu interior ou à sua volta, como lousas, mesas, carteiras, giz, retroprojetores, brin- quedos e tudo o mais.
Com a História da Cultura Material temos o campo histórico que corresponde à interação do Homem com a materialidade que mais diretamente envolve a sua existência: aquela que o próprio Homem produz em sua vida social, o que implica desde a construção do seu habitat até os objetos duráveis e não-duráveis do seu cotidiano ...
A cultura material pode ser definida como objetos físicos ou patrimônios físicos, ou que seja, que são passíveis de serem "tocados", como monumentos, edifícios, objetos antigos valiosos.