A cirurgia é realizada por videolaparoscopia, sob anestesia geral e o procedimento demora em média, uns 30 ou 40 minutos. São realizadas cinco incisões no abdome, sendo duas de 10 mm e três de 5 mm. Não haverá necessidade de retirar pontos, porque não há pontos externos.
Quais são os tratamentos de esofagite? Várias modalidades de tratamento são preconizadas: adotar o uso de medicamentos aliados à mudança dos hábitos e a intervenção cirúrgica são dois dos tratamentos de esofagite. O tratamento realizado através dos medicamentos visa reduzir a produção de ácido pelo estômago.
A maioria das pessoas apresentará alguma dor após o procedimento, o que normalmente pode ser aliviado com medicamentos. As complicações pulmonares também são comuns, podendo levar a infecções respiratórias e pneumonia. Algumas pessoas podem ter alterações de voz após a cirurgia.
Como é a recuperação da cirurgia do esôfago? A recuperação da cirurgia para o refluxo é simples e com poucos incômodos, possibilitando o retorno ao trabalho em aproximadamente 1 ou 2 semanas. Para uma recuperação mais tranquila é recomendado evitar esforços físicos intensos no período de 1 mês.
Ele explicou que a cirurgia antirrefluxo (fundoplicatura) custa, em média, R$ 25 mil na rede particular, mas é procedimento invasivo que pode ter efeitos colaterais desagradáveis, como dificuldade para engolir e alteração irreversível da anatomia do estômago.
Como é feita a cirurgia de refluxo? Para que serve? | Dr. Gustavo Condi
Quanto tempo demora para cicatrizar uma esofagite?
Depois de identificar a causa da esofagite e seguir o tratamento corretamente, os sintomas costumam melhorar já na primeira semana. Porém, a cicatrização total da mucosa pode demorar até oito semanas (cerca de dois meses).
As inflamações e infecções são dois riscos possíveis em todo o tratamento cirúrgico, e não é diferente na cirurgia de refluxo gastroesofágico. Outra possível complicação é a intolerância a bebidas gaseificadas.
É normal ter a impressão de que o estômago diminuiu nos primeiros dias após a cirurgia, fazendo com que a perda de peso seja entre 3 a 7 Kg em media. É normal ter a sensação de gases após a cirurgia, bem como dificuldade para arrotar e vomitar (devido a válvula anti-refluxo).
É possível viver sem o esôfago? O esôfago é um órgão muito importante, que integra o sistema digestivo e existe para que se possa alimentar naturalmente. Entretanto, quando ele está comprometido, a esofagectomia se configura como uma alternativa de sobrevida. Então, o procedimento deve ser encarado com otimismo.
Como é a alimentação para o paciente que retira o esôfago?
O plano de dieta para o tratamento da esofagite. Alimentos facilmente digeríveis são a melhor escolha para os quadros de esofagite. Também é importante evitar bebidas gaseificadas, muito quentes ou muito frias. Seu médico ou nutricionista pode limitar ainda mais a ingestão de bebidas cítricas ou cafeínas.
A cirurgia do esôfago é feita via laparoscópica, através de incisões mínimas. Nestes momentos que precedem a cirurgia do esôfago, é importante que os familiares e amigos presentes estejam tranquilos a fim de propiciar ao paciente sentimento de segurança e serenidade.
A cirurgia para remoção do esôfago chama-se esofagectomia. Normalmente preserva-se somente a parte cervical do esôfago, ou seja a que está conectada à garganta. Em casos onde a doença é pequena e superficial, pode ser possível tratar o câncer de esôfago por meio de um procedimento menos invasivo chamado endoscopia.
Como todo procedimento cirúrgico, a esofagectomia pode acarretar riscos e efeitos colaterais, como reações anestésicas, hemorragia ou complicações pulmonares. O paciente operado pode ter alterações na voz ou na deglutição.
Quanto tempo a esofagite pode evoluir para o câncer?
E dessa displasia, em um outro momento, quando o problema se agrava por cinco, seis, oito ou mais anos, o paciente pode sim a vir a desenvolver o câncer de esôfago”, explica o cirurgião do aparelho digestivo Eduardo Grecco.
Caso a doença não seja tratada adequadamente, a esofagite pode trazer graves consequências para o paciente, como, por exemplo, o surgimento de estenoses no esôfago, dificultando, assim, a ingestão de alimentos sólidos, além de causar a presença de úlceras no órgão.
O paciente que faz esofagogastrectomia volta a alimentar pela boca? Sim, Se foi uma esofagectomia clássica com reconstrução do trânsito com o estômago, é possível sim alimentar-se via oral.
A cirurgia pode levar de quatro a oito horas, dependendo das condições locais e do segmento do esôfago retirado. Pode, em 99% dos casos, ser realizada por videolaparoscopia. Em apenas 1% dos casos, é necessária a conversão (passagem da cirurgia de videolaparoscopia para a convencional–aberta).
A capacidade de arrotar e/ou vomitar pode ser limitada após este procedimento. Alguns pacientes relatam inchaço no estômago. Raramente, alguns pacientes relatam nenhuma melhora em seus sintomas. Os sintomas de refluxo também podem retornar meses ou anos após o procedimento.
A recuperação da cirurgia para refluxo é rápida, com pouca dor e poucos riscos de infecção, e em geral a pessoa recebe alta 1 dia após a cirurgia e pode voltar ao trabalho após 1 ou 2 semanas.
A técnica mais comumente adotada para realização da cirurgia de refluxo é fundoplicatura realizada por laparoscopia e conhecida como cirurgia de Nissen.
Quando o refluxo é considerado grave? O refluxo é uma doença que abala a qualidade de vida. A dor, azia e desconforto podem ser consideráveis e o sono pode ser prejudicado pela tosse apneia. A presença de doenças pulmonares, como asma e pneumonias aspirativas, tornam o quadro ainda mais grave e preocupante.
A Terapia do Stretta é um procedimento minimamente invasivo que reduz significativamente os sintomas do refluxo gastroesofágico (DRGE). Trata-se de um método utilizado por endoscopia e realizado sem cortes no estômago ou cirurgia.
O procedimento é realizado com anestesia geral e o médico cirurgião fará até 5 incisões na região mais alta do abdômen, introduzindo, além dos instrumentos cirúrgicos, uma câmera, pela qual ele conduzirá a operação.