Esse fenômeno se dá por meio de forças gravitacionais que o Sol e a Lua exercem sobre a Terra. Existem dois tipos de marés: alta ou preamar e baixa ou baixa-mar. Quando as águas oceânicas avançam, dizemos que a maré é alta e quando recuam, é a maré baixa. Esse fenômeno ocorre em períodos de cerca de 6 horas.
A origem dos oceanos está intimamente ligada à formação da atmosfera e ao resfriamento do planeta e formação da litosfera. É da atmosfera que veio pelo menos 50% da água que preenche as bacias oceânicas (acredita-se que outros 50% têm origem em meteoritos).
A crosta e o interior do planeta foram os principais responsáveis pela origem dos sais na água do mar. O intemperismo químico das rochas da crosta terrestre libera íons como sódio, magnésio, cálcio, potássio e estrôncio. Estes íons são lixiviados para os rios, sendo posteriormente transportados para o oceano.
A formação das ondas do mar ocorre com a ação do vento, o qual, ao soprar por longas distâncias, empurra a água até gerar nela essas ondulações. Esse tipo de onda é classificado como mecânica, uma vez que precisa de um meio de propagação.
A resposta está na composição química da água do mar.
A água do mar contém uma variedade de minerais dissolvidos, sendo o mais abundante o cloreto de sódio, conhecido como sal comum. À medida que a água flui dos rios para o oceano, ela carrega consigo minerais dissolvidos e sedimentos.
O sal do mar é composto de íons livres na água do mar, resultado tanto da dissolução de rochas oceânicas quanto, principalmente, pelo fato de o oceano ser um grande depósito de águas, de forma que cada gota de chuva que caia em uma bacia hidrográfica no continente esteja destinada a percorrer canais e rios até chegar ...
O mar aparece azul porque a água absorve as cores vermelho, laranja e amarelo (comprimentos de onda longos) deixando visíveis os azuis (comprimentos de onda curtos). Mesmo assim, a maioria dos mares e oceanos são negros.
Quando a Lua e a Terra estão alinhadas, a Lua exerce atração, no ponto mais próximo, sobre a água do mar. Em um determinado momento, quando se estiver "embaixo" da Lua, haverá maré alta. Cerca de seis horas mais tarde, a rotação da Terra terá levado esse ponto a 90° da Lua, e ele terá maré baixa.
Esse deslocamento é proveniente da ação dos ventos e também pelo movimento de rotação da Terra. Por causa disso, as correntes marítimas realizam deslocamentos distintos de acordo com os hemisférios em que se encontram.
A água salgada, na maneira como está disponível, não pode ser consumida. Essa água é rica em cloreto de sódio, o mesmo sal que usamos para preparar alimentos, e o excesso de sal no nosso corpo faz com que as células comecem a perder água por osmose, o que provoca desidratação.
Ao contrário do que muita gente pensa, o sal não “surge” no mar, ele encontra-se presente nas rochas. Por isso, quando a água do próprio mar desgasta as rochas litorâneas, elas vão se fragmentando e se dividindo em pequenas partículas, incluindo os sais minerais que se encontram nelas.
Para sua surpresa, os cientistas descobriram ecossistemas vibrantes em volta dos respiradouros, repletos de organismos marinhos, como o peixe-caracol transparente e anfípodes — crustáceos que se parecem com pulgas — que nunca haviam sido vistos antes.
Pacífico: ponto Challenger Deep, na Fossa das Marianas, com 10.984 metros. Atlântico: ponto Milwaukee Deep, na Fossa de Porto Rico, com 8.378 metros. Antártico: Ponto Factorian Deep, na Fossa Sandwich do Sul, com 8.265 metros.
Cerca de 85% dos sólidos em mar aberto são cloreto de sódio. As correntes de mar profundo surgem a partir de diferenças salinas e de temperatura; os cursos de superfície, por sua vez, são formados pelo atrito de ondas produzidas por ventos e marés.
Como a Lua movimenta-se, acaba atraindo a Terra em diferentes pontos durante o dia. Ao se mover, ela faz a água subir e descer em locais distintos. Com isso, a maré pode estar alta em um ponto do planeta e baixa em outro.
Por que o mar se movimenta? Vários fatores contribuem para o movimento do mar, como temperatura e o balanço no fundo dos oceanos. No entanto, os principais motivos são a força da gravidade exercida pelo Sol e pela Lua e o poder dos ventos, que empurram as águas de um lado para o outro, criando a sensação de balançar.
A maior frequência de extremos climáticos tende a aumentar a intensidade dos ventos e, por consequência, também pode influenciar na energia das ondas. Somado a isso, o aumento do nível médio do mar, mesmo pequeno, permite um maior alcance das ondas, especialmente durante as ressacas.
As ondas do mar podem se originar por diversos motivos. A maior parte delas acontece por causa do vento que agita a superfície. Dá para ver esse efeito assoprando a superfície da água em uma bacia. Outro motivo pode ser o deslocamento de terra como um terremoto, por exemplo.
O ciclo de maré mais comum é de periodicidade semi-diurna, correspondente à ocorrência de dois ciclos completos de maré (duas marés-altas e duas marés-baixas) em cada dia. Embora com variações locais, nas marés semi-diurnas as marés oscilam num período médio de 12 horas e 24 minutos.
Porque o Oceano Atlântico e Pacífico não se misturam?
“O Pacífico tem a maior parte das águas mais leves, enquanto o Atlântico tem águas mais densas por causa da salinidade. Vai depender de onde se faça a comparação, pois a densidade também depende da temperatura, porque a água fria é mais densa”, explica Juan Pablo.
Independente de onde se localizam, as praias arenosas são feitas de todo material sólido e solto que esteja disponível: areia, cascalho, seixos, conchas, grãos de rocha vulcânica, entre outros.