O cérebro autista se desenvolve de um modo diferente do comum. Num cérebro autista as áreas do cérebro relacionadas a comunicação, socialização e processamento emocional, entre outras, não se desenvolvem adequadamente.
Crianças com autismo não aceitam coisas novas em seu mundo, sendo assim há uma grande dificuldade em apresentar o mundo a elas. Para que a aprendizagem e o desenvolvimento do raciocínio lógico aconteçam, as invasões do mundo que a cercam são fundamentais, mas dificilmente serão aceitas por ela.
A memória autista, sem a bússola pragmática, vaga sem função precisa, resultando ora na incapacidade do sujeito em se localizar nos contextos e em sua própria história, ora em prodígios mnêmicos pouco úteis para a autonomia e a vida social.
Muito autistas relatam pensamentos intrusivos (que invadem a mente, de forma que foge às tentativas voluntárias de expulsá-los) e que se repetem infinitamente ao longo de horas ou mesmo dias, atrapalhando até a realização das atividades da pessoa.
Verdade: Muitas pessoas autistas interpretam as coisas de forma literal e podem ter dificuldade em identificar se alguém está mentindo, mas isso não faz todas elas serem pessoas ingênuas ou que podem ser facilmente enganadas. Inclusive, autistas podem mentir como qualquer outra pessoa!
Algumas pessoas autistas podem apresentar mais interesse em movimentos repetitivos. Por exemplo: elas gostam de acompanhar a rotação da máquina de lavar, das hélices do ventilador ou das rodas dos carros.
Como a disfunção sensorial atinge a visão do autista? Não existe uma regra, cada pessoa com autismo possui um impacto diferente na visão, porém os sinais mais comuns são o excesso de sensibilidade à luz, promovendo a visão distorcida e a sensação de luzes muito mais brilhantes do que elas verdadeiramente são.
Dito isso, a maneira como uma pessoa com autismo enxerga o mundo está conectado diretamente aos sentidos. Assim como é difícil lidar com as informações de um ambiente, existem diversas respostas neurológicas para organizar cada sensação de tato, olfato, visão, paladar e audição.
As pessoas com autismo podem expressar emoções de maneiras diferentes das esperadas pela maioria das pessoas. Por exemplo, eles podem ter dificuldade em entender e interpretar expressões faciais ou linguagem corporal, mas ainda podem sentir emoções intensas.
Padrão de concentração – crianças com autismo ou TDAH podem apresentar alguma dificuldade de concentração. No entanto, crianças com TEA costumam ter dificuldade em focar em atividades que não gostam, mas podem se fixar intensamente em objetos, brinquedos ou outras atividades preferidas.
Pessoas com distúrbios leves do espectro autista têm inteligência normal e, em alguns casos (cerca de 10% de todos os autistas diagnosticados), pontuam bem acima do normal nos testes de QI.
Um estudo recente do MIND Institute, ligado à Universidade da Califórnia, detectou que a gravidade dos sinais de autismo de uma criança pode mudar significativamente entre a idade de 3 e 11 anos. Ou seja, o estudo reforça que existem evidências de mudanças, e não exatamente piora.
Eles tem dificuldade de imaginar, entendem as situações de forma concreta, isso faz com que tenham dificuldade de entender o sarcasmo, humor, figuras de linguagem, situações de duplo sentindo e etc. Em todos os graus há comprometimento.
Os movimentos repetitivos mais comuns de se observar no espectro autista envolvem: balançar o corpo para frente e para trás. balançar as mãos (também conhecido como “flapping”) bater os pés no chão ou em algum objeto próximo.
Dificuldade para compreender gestos, expressões e outras mensagens não verbais típicas de comunicação entre pessoas; Ajustes na fala e comportamento de acordo com o contexto não são simples para quem sofre de autismo, causando dificuldades para estabelecer amizades e obter oportunidades de trabalho, por exemplo.
Em testes sobre a percepção das cores em pessoas com autismo onde 85% das crianças viram as cores com maior intensidade do que as neurotípicas, 10% viram da mesma forma que as outras, e 5% não conseguiram distinguir as cores, enxergando tudo em tons de cinza.
Mas pessoas autistas também podem apresentar comportamentos repetitivos e estereotipados, como pular, balançar o corpo, girar o corpo em torno de si mesmo, balançar as mãos (flapping), movimentos oculares periféricos, entre outros.
Brinquedos com texturas variadas, como bolas de pelúcia, almofadas sensoriais e brinquedos de aperto, ajudam a criança a explorar diferentes sensações táteis, contribuindo para o desenvolvimento sensorial.
Muitas vezes, a forma de uma pessoa autista expressar seus sentimentos amorosos é demonstrada em comportamentos de colaboração na vida cotidiana, oferecer informações intelectuais valiosas e resoluções práticas do cotidiano.
Autistas pensam de modo diferente, e isso também tem efeito avassalador na vida delas. Essa diferença no modo de pensar tem muitas facetas, e neste artigo, falaremos de duas delas: o pensar em detalhes e a incapacidade de ler a mente da outra pessoa.
Esses dados, podem explicar o déficit na percepção e descriminação de de estímulos vocais. Dentre as alterações estruturais no autismo, um dos locais mais estudados nesse aspecto é o cerebelo. O cerebelo constitui um órgão do sistema nervoso segmentar. Têm uma organização bem semelhante ao cérebro.
O déficit nessa habilidade (que é conhecida por Teoria da Mente) é uma das características centrais do TEA e talvez a principal responsável pelo sincericídio. A falta de leitura do contexto social leva a falhas na elaboração de respostas adequadas em determinadas situações.