Em Santa Catarina, seis pessoas procuraram a polícia por dia, em média, para denunciar casos de injúria racial em 2023. No ano passado, 2.280 pessoas sofreram ofensas por conta da raça, cor, etnia, religião ou origem - o que colocou o estado como primeiro do país no ranking da violência em números absolutos.
A população negra compõe a população residente de todos os municípios catarinenses. Entre os municípios catarinenses, Joinville tem a maior população parda (120,3 mil), e Florianópolis tem a maior população preta (35,8 mil).
O preconceito racial persiste na sociedade brasileira, embora muitas vezes camuflado. Os negros são hoje no Brasil o grupo étnico-racial mais pobre e com menor nível de escolaridade. Também são os que mais morrem assassinados e são as maiores vítimas da violência policial.
O trabalho era braçal e a iluminação, precária, através de gás carboreto e água. A maioria trabalhava em pequenas roças, em terras arrendadas. Os primeiros negros trabalharam abrindo picadas para a construção da estrada de ferro, no meio do mato, dormindo em barracos de lonas.
Segundo dados do censo de 2010 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no estado de Santa Catarina 83,9% da população se autodeclara branca, 12,6% se autodeclara parda, e 2,9% se autodeclara preta.
A média brasileira é de 55,5% de pessoas negras e apenas estados do Centro-Sul, como Mato Grosso do Sul (53,4%), São Paulo (41%), Paraná (34,3%) e Santa Catarina (23,3%) têm percentual menor – junto com o Rio Grande do Sul, já citado. Citem o Guia Negro como fonte de onde pegaram esses dados.
Santa Catarina é o Estado com menor proporção de pretos na população, aponta censo 2022. Santa Catarina é a unidade da federação com o menor percentual de população preta do Brasil, conforme apontou o Censo Demográfico de 2022, divulgado nesta sexta-feira (22) pelo IBGE.
Este Catálogo é o resultado do levantamento das fontes existentes no acervo do Arquivo Público do Estado de Santa Catarina em comemoração ao Centenário da Abolição da Escravatura em 13 de agosto de 1888.
Os cativos que chegaram em solo catarinense vinham principalmente do porto do Rio de Janeiro, maior porta de entrada e local de distribuição de escravizados do Brasil durante o período colonial e nas primeiras décadas pós-independência.
Ainda foram citados como ambientes onde o racismo foi praticado: bancos (10%), na comunidade em que mora (8%), transporte público (7%), espaços religiosos (5%) e agências de recrutamento para o trabalho (3%).
De maneira geral o racismo está ligado à ideia absolutamente equivocada de que há diferenças externas e corporais entre os seres humanos, que manifestariam superioridade ou inferioridade de determinados grupos em relação a outros. Isso significa que o racismo estabelece uma visão de hierarquia entre raças.
Por ser algo estrutural, o racismo ainda ocorre muito em forma de humor, reforçando um viés inconsciente construído pela sociedade, em que a agressão é escondida por meio de uma brincadeira. Geralmente quem realiza esse tipo de piada utiliza a justificativa de que não tem a intenção de ofender.
Santa Catarina é o segundo estado do país com maior percentual de população branca, atrás apenas do Rio Grande do Sul (78,42%). O motivo é a colonização e ocupação do território, de origem europeia, principalmente de alemães, italianos, poloneses e portugueses.
Pessoas que se identificam como pretas são 13.272, representando cerca de 3,7% da população. Saiba mais: Censo 2022: saiba gênero e idade predominantes dos moradores de Blumenau segundo o IBGE; Indígenas e amarelos representam apenas 0,2%.
Santa Catarina possui três etnias indígenas, os Kaingang, os Xokleng e os Guarani, divididos em várias aldeias, além dos chamados "desaldeados", ou que não vivem mais em comunidade.
O município catarinense com mais quilombolas é Capivari de Baixo, no Sul do estado, com 654 pessoas, o que representa 2,73% da população da cidade. Já o município de Santa Catarina com mais porcentagem de quilombolas na composição dos moradores da cidade é Abdon Batista, no Oeste.
O Amazonas, por sua vez, era a província com o menor número de homens e mulheres escravizados do Império, conta Patrícia Melo Sampaio, da Universidade Federal do Amazonas (UFAM).
Qual foi a primeira cidade do Brasil a libertar os escravos?
Pergunta inevitável que sempre fazem para dona Ladeisse é por que justamente Redenção se tornou a primeira cidade brasileira a libertar seus escravos, 15 meses antes do restante da então Província do Ceará, a pioneira no País, e cinco anos antes de ser proclamada a abolição da escravatura em todo o Brasil.
A cidade de Morrinhos do Sul, no Rio Grande do Sul, tem 97,4% da população que se autodeclara branca. É o índice mais alto no levantamento étnico-racial do Censo 2022, divulgado pelo IBGE nesta sexta-feira, 22. Por isso, Morrinhos é atualmente a cidade mais branca do Brasil.
Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2014, realizada pelo IBGE, numericamente a cidade de São Paulo é a mais negra do Brasil, com quase 3 milhões.
Apontada pelo Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) como a cidade com o maior percentual de pessoas de cor/raça amarela do país — 11,5% se autodeclaram como pertencentes a essa etnia —, Assaí é conhecida por ser um pedaço do Japão no Brasil.