“Existem algumas características que podem indicar a presença do autismo como, por exemplo, uma boca mais larga e uma face média mais plana do que indivíduos neurotípicos. Além disso, eles também possuem o sulco entre o nariz e o lábio superior mais curto, olhos e uma face superior mais larga”.
No caso das crianças com autismo, a observação padrão é diferente. Enquanto as típicas têm um padrão de olhar triangular – focando olhos e boca -, as autistas têm um padrão retangular, que não passa pelos olhos.
O autista pode não rir de piadas, por ter dificuldade com racicocínio simbólico, metáforas e empatia e pode não interagir com sorrisos adequados, com outras pessoas, em função de suas dificuldades de interação interpessoal, incluindo a dificuldade de perceber as emoções e intenções alheias.
Dificuldade na comunicação, caracterizado por uso repetitivo da linguagem e dificuldade para iniciar e manter um diálogo. Alterações comportamentais, como manias, apego excessivo a rotinas, ações repetitivas, interesse intenso em coisas específicas e dificuldade de imaginação.
Características físicas do autismo: circunferência da cabeça
Uma cabeça que cresce muito rapidamente ou é significativamente maior que a média pode ser um aspecto físico do autismo. O tamanho da cabeça é uma das poucas características físicas que possui sólida pesquisa para apoiá-la.
AUTISMO: Como É a Memória Fotográfica em Pessoas Autistas
Como é um rosto de um autista?
“Existem algumas características que podem indicar a presença do autismo como, por exemplo, uma boca mais larga e uma face média mais plana do que indivíduos neurotípicos. Além disso, eles também possuem o sulco entre o nariz e o lábio superior mais curto, olhos e uma face superior mais larga”.
Ferreira e Thompson (2002) informam que o autista apresenta dificuldade de compreender seu corpo em sua globalidade, em segmentos, assim como seu corpo em movimento. Quando partes do corpo não são percebidas e as funções de cada uma são ignoradas, pode-se observar movimentos, ações e gestos pouco adaptados.
Passado o primeiro ano de difícil aprendizado, a família do autista, que nesse período ainda não costuma saber, por diagnóstico, se seu filho é autista, ou mesmo a desconfiar, pode começar a perceber os primeiros sinais mais evidentes do transtorno.
Além disso, a criança pode apresentar choro/gritos por não saber lidar com situações novas (são muito rígidos em sua rotina) ou por apresentar alterações sensoriais, onde os sons/ barulhos, os cheiros, as texturas não são suportados.
As pontuações mais altas para definir o autismo ocorreram justamente em crianças que tinham evidências precoces de respiração pela boca, apresentavam ronco, davam puxões ou cutucadas nas orelhas, tinham orelhas avermelhadas e doloridas, pior audição durante um resfriado ou que raramente ouviam.
Os movimentos repetitivos mais comuns de se observar no espectro autista envolvem: balançar o corpo para frente e para trás. balançar as mãos (também conhecido como “flapping”) bater os pés no chão ou em algum objeto próximo.
Em testes sobre a percepção das cores em pessoas com autismo onde 85% das crianças viram as cores com maior intensidade do que as neurotípicas, 10% viram da mesma forma que as outras, e 5% não conseguiram distinguir as cores, enxergando tudo em tons de cinza.
A princípio, os autistas podem realizar movimentos, comportamentos e/ou atividades desencadeadas de maneira involuntária e repetitiva. Dessa forma, podem chacoalhar as mãos, balançar-se para frente e para trás, correr de um lado para outro, pular ou girar sem motivos aparentes.
Os movimentos mais estereotipados, como balançar e girar os dedos, agitar as mãos ou a cabeça podem estar presentes. Além disso, o autista tem os sentidos afetados e reações perceptíveis a sons, luzes, toques e até texturas, o que interfere na troca do leite pelos primeiros alimentos sólidos.
Crianças com autismo leve podem ter dificuldade em iniciar e manter conversas, muitas vezes usando frases que parecem desconexas ou fora de contexto. Elas podem utilizar palavras de maneira incorreta ou em situações inadequadas, o que pode confundir as pessoas que tentam entender essas crianças.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) e o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) são comumente confundidos por apresentarem sintomas semelhantes e que podem comprometer o comportamento, o aprendizado, o desenvolvimento emocional e as habilidades sociais de quem os possui.
É uma perturbação do espectro autista (PEA). Existe mesmo que não em todo mundo uma descoordenação física , linguagem não comum e expressões faciais sim e também podem não compreender expressões faciais dos outros.
A memória autista, sem a bússola pragmática, vaga sem função precisa, resultando ora na incapacidade do sujeito em se localizar nos contextos e em sua própria história, ora em prodígios mnêmicos pouco úteis para a autonomia e a vida social.
Muito autistas relatam pensamentos intrusivos (que invadem a mente, de forma que foge às tentativas voluntárias de expulsá-los) e que se repetem infinitamente ao longo de horas ou mesmo dias, atrapalhando até a realização das atividades da pessoa.