Dificuldade de concentração, agitação, distração e atitudes impulsivas podem ser sinais de TDAH, o transtorno de deficit de atenção com hiperatividade. A desatenção, juntamente com outros sintomas, podem indicar TDAH e merece atenção.
Estressa-se muito ao assumir diversos compromissos e não saber por qual começar. Com medo de não conseguir dar conta de tudo acabam deixando trabalhos incompletos ou interrompem o que estão fazendo e começam outra atividade, esquecendo-se de voltar ao que começaram anteriormente.
Um dos sintomas não muito conhecido do TDAH é a dificuldade na regulação emocional. Pessoas com o transtorno geralmente experimentam mudanças de humor, que podem ser por pequenos aborrecimentos ou até mesmo eventos cotidianos sem muita importância.
O estresse do cotidiano pode acentuar sintomas do TDAH, como as alterações de humor, a distração e, sobretudo, a desregulação emocional. Você pode ficar mais irritado e deprimido quando estressado e, para tentar aliviar essas emoções, agir de modo inconsequente.
Um dos sintomas não muito conhecido do TDAH e que também pode estar presente é a dificuldade na regulação emocional e manejo da raiva. Nas crianças isso pode se manifestar na forma de birras e irritabilidade enquanto nos adultos, além da irritabilidade, pode se manifestar como explosões de raiva.
5 SINAIS DE TDAH - TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO COM HIPERATIVIDADE
Como é o surto de TDAH?
Com frequência não seguem instruções e não concluem tarefas. Têm com frequência dificuldades para organizar tarefas e atividades. Com frequência evitam, não gostam de ou relutam em se envolver em tarefas que exigem esforço mental prolongado. Perdem coisas com frequência.
Os principais sinais do TDAH em crianças e adolescentes são desatenção, inquietude e impulsividade, em uma intensidade que traz prejuízos relacionados à interação social, aprendizagem, memória, linguagem e baixa autoestima.
Quem tem TDAH pode ter algum tipo de "surto"? Quanto à questão de "surtos", é importante entender que o TDAH, por si só, não causa surtos no sentido de perder completamente o controle. No entanto, a frustração acumulada e a dificuldade em regular emoções podem levar a episódios de raiva ou explosões emocionais.
A hiperatividade pode levar a comportamentos impulsivos. Ou seja, uma pessoa inquieta possui maiores chances de agir sem pensar do que outra mais calma. Assim, a própria impulsividade pode gerar sentimentos negativos, como culpa, arrependimento, frustração, entre outros.
Pessoas com TDAH podem ter dificuldade em filtrar informações irrelevantes, o que pode dificultar a compreensão de uma conversa. Elas também podem ter dificuldade em processar informações rapidamente, o que pode fazer com que percam partes da conversa ou a percam completamente.
É comum que pessoas com TDAH se apaixonem profundamente e rapidamente, mergulhando de cabeça em novos relacionamentos com entusiasmo e paixão avassaladora. No entanto, essa intensidade emocional pode ser acompanhada por dificuldades em regular as emoções e impulsividade.
Imagine um carro sem freios, acelerando descontroladamente, essa é a sensação de que algumas pessoas com TDAH vivenciam diariamente. Seus pensamentos são, por muitas vezes, fora de sincronia. É uma verdadeira maratona mental, onde cada pensamento parece correr em uma velocidade.
Quem tem TDAH tende a sentir que não está vivendo todo o seu potencial, o que prejudica a sua autoestima e a faz se sentir incapaz e deslocada. Além disso, quando há problemas de regulação emocional, o indivíduo pode acabar se enxergando como um fardo para quem está ao seu redor.
Sim. Inclusive 60 a 70% dos casos persistem com prejuízo para a vida produtiva na idade adulta. O TDAH é um transtorno do neurodesenvolvimento, onde ocorre uma hiperperfusão em uma determinada região do cérebro. Portanto é uma doença crônica e que deve ser tratada com medicação durante toda a vida, e sem estigmas.
Pessoas com TDAH muitas vezes se sentem atraídas por novas experiências e estímulos, o que pode levar a uma rápida mudança de interesses e, consequentemente, a uma diminuição do interesse nas pessoas ao seu redor.
TDAH também sente saudade e muitas vezes mais extrema que o normal. As vezes precisamos ficar um pouco “na caverna” para nos regularmos, não é nada pessoal é um respiro para organizar o caos.
Elas apresentam sintomas de hiperatividade e impulsividade com menos intensidade e persistência, ao contrário da manifestação de problemas de aprendizagem e condições internalizantes, como ansiedade e depressão.
Oscilação de humor – pessoas com TDAH podem ir do bom humor a um estado de irritabilidade e desânimo sem um motivo plausível para isso. Já para quem tem depressão, esses sintomas costumam acompanhar o indivíduo durante semanas ou meses seguidos.
A “síndrome de Hulk” é conhecida como Transtorno Explosivo Intermitente (TEI) e é caracterizada por deixar a pessoa mais impulsiva e agressiva de maneira desproporcional.
Uma das maneiras mais eficazes de lidar com o TDAH é estabelecer uma rotina consistente. Isso inclui horários regulares para acordar, fazer refeições, trabalhar, estudar e dormir. Uma rotina previsível ajuda a reduzir a ansiedade e facilita o planejamento das atividades diárias.
Quanto mais estressados estamos, mais o barulho incomoda e irrita. A sensibilidade auditiva tbm está presente nos quadros de TDA. Algumas pessoas com o transtorno são “tiradas do ar” pelo input visual e outras pelo auditivo.
Alguém com TDAH pode se sentir profundamente atraído por uma pessoa ou atividade em um momento, mas esse interesse pode mudar rapidamente para algo ou alguém completamente diferente. Isso pode ser desafiador em um relacionamento duradouro, mas com compreensão e diálogo aberto, pode ser administrado construtivamente.
O Projeto de Lei 2630/21, do deputado Capitão Fábio Abreu (PL-PI), cria a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Conforme a proposta, a pessoa com TDAH é considerada pessoa com deficiência, para todos os efeitos legais.