A população de Tebas agradeceu a Édipo por ele ter livrado a todos da destruição, e, por isso, ofereceram-lhe o trono da cidade e a mão da rainha em casamento. Com isso, Édipo tornou-se rei de Tebas e casou-se com Jocasta, sua própria mãe.
Em choque, Jocasta, mãe e esposa de Édipo, comete suicídio, e Édipo perfura os dois olhos, ficando cego. Além disso, Édipo abandona o trono de Tebas e passa a perambular, longe da cidade, vivendo como mendigo.
Édipo vagava pela estrada, depois de consultar o oráculo de Delfos, quando encontrou Laio, que o agrediu verbal e fisicamente. Édipo reagiu e acabou matando Laio.
Segundo Foucault, Édipo coloca em ação um inquérito da verdade, ou seja, uma investigação, em que o soberano e o povo, ignorando a verdade, utilizam certas técnicas para descobrir a verdade. Atitude que testemunha o aparecimento das praticas judiciárias gregas.
Édipo assassina o próprio pai e sem saber que Jocasta é sua mãe, casa-se com ela. Quando descobre a verdade, Édipo cega a si mesmo e Jocasta comete suicídio.
Numa estrada, Édipo encontrou-se com Laios que o ordenou a sair da frente da condução, ao que Édipo disse que não iria obedecer senão a seus pais e aos deuses. Um escravo de Laios, então, passou por cima do pé de Édipo, que, tomado de raiva, matou a todos sem saber que Laios era, na verdade, seu pai biológico.
Anos depois, quando uma peste chega à cidade, Édipo e Jocasta consultam o oráculo para tentar resolver essa questão e acabam por descobrir que são mãe e filho. Jocasta suicida-se e Édipo fura os próprios olhos como punição por não ter reconhecido a própria mãe.
O complexo de Édipo termina ao final da infância, inicio da adolescência, por volta dos 13 anos de idade. Nesse período a criança percebe que não precisa substituir os pais, mas passa a querer superá-los, o que gera a revolta adolescente.
A trama do mito de Édipo é encontrada na peça de Édipo Rei e conta da profecia que um oráculo dá sobre o filho de Laio e Jocasta, rei e rainha de Tebas. Essa profecia fala que Édipo matará seu pai e desposará sua mãe, e isso causa seu abandono pela família.
O Complexo de Édipo defende que a construção do “eu”, da nossa identidade, passa por sentimentos e manifestações contraditórios de amor e hostilidade como a rejeição do pai e a inclinação pela mãe.
Qual é a mensagem que o mito de Édipo quer nos passar?
Para Freud, o mito de Édipo simboliza e manifesta a atração de caráter sexual que o filho, na primeira infância, sente pela mãe e o desejo de suplantar o pai, ou seja, em toda criança encontram-se presentes estímulos incestuosos.
Que tipo de mensagem a tragédia de Édipo Rei nos ensina?
até que ponto somos donos de nosso destino, se consideramos que existe uma força superior a nossa simples vontade humana, viveremos de maneira mais humilde e aceitaremos o destino de nossas vidas, ainda que lutemos para melhorar nossa sorte (que os gregos chamavam de fortuna).
A moral da história "Édipo Rei", de Sófocles, é uma moral trágica, e pode ser resumida em algo como "Não é possível escapar do seu próprio destino, por melhores que sejam as intenções".
Jocasta foi, na mitologia grega, filha de Menocenes e mulher de Laio (rei de Tebas), com quem teve um filho, Édipo. Dado que, segundo a previsão do oráculo, este filho seria um perigo para a vida de Laio quando crescesse, Édipo foi entregue a um pastor do Monte Citéron para que o matasse na floresta.
Como se dá a Dissolucao do complexo de Édipo no menino?
Enquanto, nos meninos, o complexo de Édipo é destruído pelo complexo de castração, nas meninas ele se faz possível e é introduzido através do complexo de castração (Freud, 1925/1974, p. 318). Uma das conseqüências dessa diferença de momentos será a fragilidade da estrutura superegóica nas meninas.
224) afirma que o superego é herdeiro do complexo de Édipo. E a sua formação ocorre após esse último ser desconstruído, já que a criança durante o seu desenvolvimento sente que está em uma “disputa” pelo amor e a atenção do progenitor do sexo oposto.
O que acontece quando o complexo de Édipo e mal resolvido?
De acordo com a teoria de Freud, a criança que não consegue resolver o complexo de Édipo é aquela que não conseguiu se identificar com o pai, ou seja, que não imita os comportamentos do seu gênero e, por isso, não desenvolve comportamentos que busquem substituir a figura materna.
Durante o caminho, Édipo e Laio se cruzaram, e um desentendimento surgiu porque Édipo foi agredido por Laio e seu servo para que desse passagem para o rei de Tebas. Édipo se enfureceu com a agressão e assassinou Laio e o servo dele, assim, matando o próprio pai.
É um momento onde a identidade feminina se desloca frente às questões de sua sexualidade e de seu papel como mãe. Com as transformações de seu corpo causadas pela idade, algumas mulheres optam por abrir mão da sua sexualidade para se dedicar à companhia dos filhos. É deste tema que trata O complexo de Jocasta.
Jocasta havia abandonado a própria vida, “pendurando-se numa corda ignominiosa”, enquanto Édipo, expiando-se também do incesto invito, deu fim à sua visão, furando os seus próprios olhos.
A resposta de Édipo salva a sua vida e a da cidade. Como dupla recompensa, recebe de Creonte — irmão da rainha e até então regente de Tebas — o título de rei e a mão de Jocasta, viúva de Laio, o rei assassinado misteriosamente. Passam-se mais de quinze anos. Uma peste terrível assola a cidade.
Ruth Guimarães (1993) conta em seu Dicionário de Mitologia Grega que Laio foi amaldiçoado por Pélops depois de apaixonar-se por seu filho, o jovem Crisipo, e raptá-lo. Essa maldição premeditava que se Laio tivesse um filho, este o mataria e desposaria a própria mãe.