A comunicação inca era basicamente oral. A língua oficial era o quíchua, embora em alguns territórios do império outras línguas como aimará, tallán e mais fossem usadas. As regiões que adotaram o quíchua como idioma transformaram o idioma de forma diversa.
Como funcionava o sistema de comunicação dos incas conhecido como quipu?
O transporte dos quipos era realizado pelos chasqui, rápidos mensageiros, que corriam por dois quilômetros pelas trilhas incas levando o quipo contendo as informações a serem transmitidas, até o próximo posto de mensageiros, onde aguardava um mensageiro descansado pronto para continuar o transporte do quipo.
No Império Inca o quéchua se transformou na língua geral para comunicação entre os povos que falavam diferentes línguas e se consolidou como língua da administração e controle, bem como para a transmissão de saberes5, por isso o conhecemos como a língua dos Incas, embora falassem as línguas puquina e aymara.
O que os povos incas utilizavam para sua comunicação e registro?
Os quipus foram utilizados pelos incas como sistema de escrita, para registro de histórias e cantos em língua quéchua, e também de contagem, tanto de rebanhos quanto de pessoas.
Como funciona o sistema de transmissão de mensagens no Império Inca?
O sistema criado para transmissão das mensagens oficiais e a coleta de informações das diferentes regiões do império inca era mesmo engenhoso. O chasqui – palavra que, na origem quéchua, significa aquele que dá e recebe e depois passou a referir mensageiro ou correio – era a figura central do processo.
MENSAGEIROS DO IMPÉRIO INCA - como era a comunicação na rede de estradas dos Andes
Como os incas se comunicava?
A comunicação inca era basicamente oral. A língua oficial era o quíchua, embora em alguns territórios do império outras línguas como aimará, tallán e mais fossem usadas. As regiões que adotaram o quíchua como idioma transformaram o idioma de forma diversa.
O correio dos incas era entregue ao longo dessa rede de estradas por meio de mensageiros. Eles entregavam as correspondências uns aos outros usando uma espécie de sistema de retransmissão. Ah, como não existia a escrita na língua dos incas, os mensageiros tinham que memorizar as mensagens.
Os incas criaram um sistema de tecelagem extremamente desenvolvido, cuja técnica ainda é utilizada pela população peruana. A construção de pontes com fibra têxtil é outra grande contribuição deixada pelos incas e é uma das obras de engenharia mais impressionantes do período.
Os incas desenvolveram uma maneira de registrar quantidades e representar números utilizando um sistema de numeração decimal posicional: um conjunto de cordas com nós denominado quipus.
Eles falavam 'puquina', que era uma língua nativa das muitas que se falavam nas cidades que cercavam o lago Titicaca no planalto, fronteira com o Peru e a Bolívia. Ao chegar a Cusco, adaptaram-se ao idioma falado lá, que era o quíchua (que já era falado em muitas áreas andinas e costeiras do Peru).
A observação astronômica fez os Incas conceberem um ano solar composto por 12 períodos, cada um com 30 dias (3 semanas de 10 dias). Segundo alguns cronistas, o último dia desse período era considerado o 'qhatu' (dia da feira) em que os produtos podiam ser trocados.
A sociedade funcionava com base em três pilares: o trabalho, a lealdade e a verdade. E os deuses nos quais eles acreditavam estavam ligados aos principais elementos da natureza como o sol, a lua, o rio e outros.
A técnica do terraceamento foi desenvolvida pela civilização Inca, que enfrentava dificuldades geográficas de se estabelecer em uma região montanhosa e, ao mesmo tempo, muito chuvosa. Por isso, desenvolveu essa forma de produzir os seus alimentos, que foi utilizada por cerca de um século.
Quipo era um instrumento de registro contábil utilizado pelos incas. Era constituído por um conjunto de cordões, coloridos ou não, nos quais eram dados nós. Cada nó em cada cordão significava uma mensagem distinta: tributos recolhidos, colheita, recenseamento da população e, inclusive, fatos históricos.
A escrita dos maias adota o uso de um mesmo caractere para representar dois ou mais símbolos e sons. Ao mesmo tempo, um mesmo conceito poderia ser representado por caracteres completamente diferentes. Além de constituir uma forma de comunicação entre os maias, a escrita também tinha uma vinculação religiosa.
Os incas, assim como havia acontecido com os astecas, tiveram sua decadência precipitada com a chegada dos espanhóis. Quando os espanhóis chegaram às terras dos incas, encontraram o império dividido entre os dois filhos de Huayna Capac, o último Sapa Inca, que havia morrido por volta de 1525 ou 1527.
Os incas conheciam a técnica de produção de vários tipos de tecidos graças à facilidade de matéria-prima: cultivo de algodão e as lãs fornecidas pelas lhamas e alpacas. No artesanato têxtil era comum a aplicação de plumas nos mantos e chapéus.
Os Incas ignoravam o uso do ferro, mas possuíam grande experiência no trabalho do ouro, da prata e do cobre, que sabiam utilizar, juntamente com o estanho, para obter bronze. Chegaram mesmo a utilizar a platina, que a Europa só conheceria por volta de 1730.
A religião inca era politeísta, o que significa que ela possuía muitos deuses. A divindade suprema era Viracocha, mas o deus mais importante dos incas era Inti, o deus Sol. Outros deuses que os incas acreditavam eram Ilyap'a, considerado deus da chuva, e Mama Kilya, deusa Lua.
Os Incas vêm da região serrana perto do Lago Titicaca. A língua deles era 'puquina', que agora está extinta. No entanto, após uma longa viagem, eles chegaram à região de Cusco, onde o quíchua era a língua mais falada. Assim, o quíchua se tornou a língua oficial do império.
A civilização inca não conhecia a escrita. Tudo que hoje se sabe sobre ela foi obtido pelos padres espanhóis que foram para o Peru depois de Pizarro. Eles recolheram as lendas e o conhecimento histórico dos incas durante a colonização.