Nos banhos públicos, homens e mulheres romanos se limpavam cobrindo o corpo com óleo, que depois era raspado com um strigil, juntamente com a sujeira e o suor da pele. Os romanos podiam se exercitar nos pátios abertos dos complexos de banho antes de se limparem com o strigil, a fim de suar.d up a sweat.
Na Idade Antiga, os romanos possuíam hábitos pouco higiênicos se comparados à modernidade. A utilização de banheiros e banhos públicos, urina usada para tarefas diárias, fezes para adubar a terra foram essenciais para a criação dos esgotos e do saneamento básico.
Na Roma antiga, aqueles que faziam suas necessidades em uma latrina pública possivelmente usavam um tersorium para se limpar. O artefato antigo consistia em um bastão que continha uma esponja embebida em vinagre ou água salobra na ponta.
Geralmente, as pessoas se sentavam em uma cadeira enquanto despejavam pequenas porções de água nos lugares a serem higienizados. Mediante tantas dificuldades e a limitação de recursos, você já deve estar aliviado por ter o inestimável privilégio de fazer uso de uma cheirosa e suave barra de sabão.
Ao longo do eixo principal, para norte, ficava a piscina ou natatio e, para o sul, o tepidarium ou banhos mornos e o caldarium ou sala de banhos quentes, de forma circular e rodeada por diversas salas de vapor de tamanho mais pequeno, geralmente frequentadas por filósofos e poetas.
🏛️ Como era a higiene na Idade Média - BANHEIRO ROMANO medieval
O que os romanos faziam com a urina?
Diversos autores romanos, como Catullus, atestaram que pessoas usavam urina humana e animal como enxaguante bucal para ajudar a limpar os dentes. A urina também contém nitrogênio e fósforo, compostos muito úteis no cultivo de vegetais.
O típico banheiro romano era comunitário, todos sentavam lado a lado e embaixo deles passava um canal de água corrente, usado para carregar os dejetos até rios distantes. Eram frequentados tanto por homens como por mulheres.
A imundície era generalizada, porque lixo e dejetos eram despejados na rua. Havia latrinas públicas em algumas cidades, mas elas eram evitadas pelas condições repulsivas. Os moradores tinham penicos _ que despejavam pela janela, não raro sobre a cabeça de alguém.
Também veio deles o costume de tomar banho diariamente, ato que os portugueses evitavam. “Nessa época, os europeus tomavam de um a dois banhos por ano, e apenas por recomendação médica”, conta Eduardo Bueno.
Qual era a prática comum entre os romanos em relação à higiene?
Romanos faziam uma raspagem da pele
O strigil era uma ferramenta de limpeza (geralmente feita de bronze) que os romanos adotaram dos gregos. Nos banhos públicos, homens e mulheres romanos se limpavam cobrindo o corpo com óleo, que depois era raspado com um strigil, juntamente com a sujeira e o suor da pele.
Antes de sua invenção, que data do século XIX, as pessoas costumavam fazer a sua limpeza com folhas de hortelã, água e por vezes sabugos de milho. Diz-se que o papel higiênico foi inventado na China, em 875, mas a invenção também já foi atribuída a Joseph Gayetty, de Nova Iorque, EUA, que a teria concebido em 1857.
Mas era de uso corrente um apetrecho chamado tersorium, construído com uma vareta que tinha amarrada à ponta uma esponja marinha ou pedaço de tecido. O usuário se limpava com essa ferramenta, que era então embebida em uma solução com vinagre para depois ser compartilhada novamente.
Devido à falta de banhos regulares, a nobreza e a alta classe social recorriam ao uso excessivo de perfumes e aromas fortes para mascarar os odores corporais. A higiene oral era praticamente inexistente. As pessoas limpavam os dentes com panos. O resultado eram problemas dentários graves e mau hálito generalizado.
No costume judaico, lavar as mãos é mais do que uma boa prática de higiene. Tradicionalmente, os judeus são obrigados a lavar as mãos e dizer uma bênção antes de comer qualquer refeição que inclua pão ou matzá. Parte do ritual de limpeza ao oferecer sacrifícios no antigo Templo em Jerusalém consistia em lavar as mãos.
Normalmente, mantos de apenas um pedaço, no primeiro século na Judeia, eram roupas de baixo finas ou roupa infantil. Não devemos pensar nas roupas íntimas contemporâneas, mas usar um artigo de peça única, e só ele, provavelmente não era bem-visto. Era extremamente básico.
Em Roma, há relatos de mulheres que usavam chumaços de lã como uma espécie de absorvente interno. Enquanto as gregas revestiam pedaços finíssimos de madeira com tecido e utilizavam esse recurso também internamente. Já as japonesas confeccionavam canudinhos de papel.
A saúde era precária, mas as pessoas medievais não gostavam de sujeira. Ninguém precisa dizer que a higiene na Idade Média era abismal comparada com hoje. As ruas das cidades eram tomadas por lixo, esterco de cavalo, urina. Fezes humanas serviam de esterco, e esse esterco levava à reprodução de parasitas.
A História mostra que o banho na Idade Média era praticamente nulo. Além da precariedade dos sistemas de higiene, o novo comportamento religioso apresentava a prática como um ato desonroso e impuro. Para Vigarello, a água do banho é insinuante e perturbadora, porque supõe o toque com o corpo.
Os banhos tinham horários separados para homens e mulheres e eram liberados para escravos. Segundo Katherine Ashenburg, autora do recém lançado "Passando a limpo - O banho da Roma antiga até hoje", "eles faziam o banho ser parte da vida social, um lugar em que eles passavam algumas horas do dia.
Conheça! Antigamente, não havia privadas e nem sistema de esgoto — a maioria das pessoas fazia suas necessidades ao ar livre, entre árvores e arbustos, ou usava penicos. Era o que acontecia na Grécia antiga, por volta do século 5 antes de Cristo.
Porque antigamente os banheiros eram fora de casa?
A verdade é que os banheiros na Idade Média eram, de fato, locais pouco agradáveis. De acordo com informações do Ancient History, era comum que os castelos da época tivessem latrinas projetadas para fora das paredes do edifício, o que resultava no lançamento dos resíduos.