Nos séculos XVI e início do século XVII, a infância era ignorada. As crianças eram tratadas com liberdades grosseiras e brincadeiras indecentes. Não havia sentimento de respeito e nem se acreditava na inocência delas. Acreditava-se na concepção da criança já em pecado.
As crianças escravizadas enfrentavam muitas dificuldades de sobrevivência: deficiências de higiene na gestação, deficiência na amamentação materna e na alimentação e doenças na primeira infância, principal causa da alta mortalidade infantil.
As crianças costumavam acompanhar a mãe no trabalho no campo e já ajudavam a plantar e colher desde pequenas. Um dado pouco conhecido é que cerca de vinte por cento dos transportados em navios de tráfico eram crianças, preferidos por ocuparem menos espaço e comerem menos.
Vivendo em propriedades escravistas, os filhos livres das escravas foram mantidos em quase sua totalidade na mesma condição servil dos cativos de fato. Considerando a proximidade entre o cotidiano das crianças escravas e ingênuas, trabalharemos com os dois segmentos em conjunto.
Durante a história antiga, a criança era submetida à autoridade do pai. Na educação grega e romana, a família era a responsável por educar os pequenos, considerados inoperantes e incapazes de ter qualquer autonomia. Posteriormente, já na Idade Média, o papel da criança continuava sendo mínimo.
Como era a vida nas senzalas no Brasil escravocrata
Como era a vida dos jovens de antigamente?
As crianças e adolescentes eram considerados adultos em miniatura, necessitando apenas de crescer nos aspectos físicos e mentais. Conforme a criança crescia, passava a aprender as tarefas e crenças dos adultos.
Como era a vida de algumas crianças antigamente em relação ao trabalho?
As crianças começavam a trabalhar aos 6 anos, eram submetidas a jornadas diárias de 14 horas e o salário correspondia à quinta parte do salário de uma pessoa adulta. Esse quadro fez com que diversas crianças fossem mutiladas nas máquinas, além das mortes contabilizadas em acidentes de fábrica.
Os cativos nao podiam sempre controlar sua vida familiar, manter juntas suas famflias ou prover o sustento de seus filhos visto que, como escravos, negava-se-lhes o direito de esta- belecer domicflios auto-suficientes e independentes. Nao obstante, eles utilizaram suas famflias para tentar melhorar a vida no cativeiro.
A condição da vida escrava era desumana. Os escravos se alimentavam de forma precária, vestiam trapos e trabalhavam em excesso. Trazidos da África para trabalhar na lavoura, na mineração e no trabalho doméstico, os escravos eram alojados em galpões úmidos e sem condições de higiene, chamados senzala.
O que aconteceu com os filhos de escravizadas entre 8 e os 21 anos de idade?
Caso a liberdade fosse concedida aos 21 anos, o senhor de escravos não seria indenizado. A maioria dos senhores de escravos optou por permanecer com os filhos das escravas até a idade de 21 anos, pois a exploração da mão de obra deles era mais vantajosa.
Nascido em Sorocaba na primeira metade do século XIX, Roque José Florêncio foi comprado por um fazendeiro de São Carlos (SP) e escolhido para ser "escravo reprodutor" no distrito de Santa Eudóxia. Familiares e um estudo afirmam que ele teve mais de 200 filhos e, segundo a certidão de óbito, morreu com 130 anos.
Como eram chamadas as escravas que cuidavam das crianças?
Nas cidades, as chamadas mães pretas não trabalhavam apenas para seus senhores. Quando não havia em suas propriedades uma cativa que tinha acabado de se tornar mãe, as famílias ricas recorriam ao aluguel de escravas lactantes. Essas mulheres trabalhavam como amas de leite para mais de uma família ao mesmo tempo.
A amamentação de crianças brancas por escravas negras no Brasil foi possivelmente importada da Europa: era comum, na sociedade escravista, as mães darem seus filhos para que as amas negras às amamentassem, devido à disponibilidade de mulheres escravizadas que eram direcionadas para essa atividade - entre outros ...
Para que serviam muitas escravas jovens e bonitas?
As mucamas ou mocambas, normalmente jovens e bonitas, não tinham uma função muito definida. Podiam fazer diversos serviços domésticos, tomar conta de crianças, fazer companhia às senhoras da casa ou acompanhá-las quando saíam, o que era mais raro.
“A gestação para as escravas era um problema, pois, uma vez grávidas, elas não recebiam tratamento adequado e as condições eram as mais severas possíveis. Eram obrigadas a trabalhar e o esforço físico muitas vezes levava ao aborto natural, ou as crianças morriam depois de nascidas.
Para estas mulheres era fundamental: força, inteligência e rebeldia. As escravas sofriam em diversos âmbitos, pois eram os seres omitidos dentro de uma classe já considerada minoritária, a dos escravizados. As formas de trabalho variavam de acordo com a zona em que viviam.
A vida de um escravo era dura e era marcada pela violência dos senhores e das autoridades coloniais. A jornada diária de trabalho poderia se estender por até 20 horas por dia e o trabalho no engenho era mais pesado e perigoso que trabalhar nas plantações.
Senzala é o nome dos alojamentos onde os escravizados eram encarcerados. A maioria desses locais era mantida em condições precárias. Ouça o texto abaixo! Senzala era o nome dado aos alojamentos que encarceravam os escravizados no Brasil durante o período colonial.
Por que os escravos eram separados de suas famílias?
Esses familiares, supostamente separados, eram legados a herdeiros que ainda coabitavam a mesma posse, como no caso de herdeiros menores, ou mesmo que assim não fosse tinham, além da proximidade afetiva, a geográfica. Ou seja, na prática aqueles escravos continuavam vivendo com suas famílias ou muito próximos a elas.
Com esse tipo de escravidão, em que os senhores mandavam seus cativos à rua para trabalhar em serviços diversos, cobrando por seus rendimentos, algumas mulheres enriqueceram. “Eram mulheres que ganhavam dinheiro principalmente no pequeno comércio.
Os escravos domésticos trabalhavam diretamente para seus proprietários ou "por aluguel", quando realizavam as funções destinadas na residência de outrem mediante ao pagamento de quantia estipulada por seu senhor.
Mal fazia seis anos, as crianças índias e filhas de escravos já iam para a lavoura, trabalhar com seus pais. Não tinham direito de freqüentar as escolas nem podiam pagar pelo ensino. Seus pais valorizavam muito o trabalho e, por isso, as brincadeiras aconteciam somente entre uma tarefa e outra.
Quais eram as atividades das crianças antigamente?
As brincadeiras antigas para crianças mais famosas eram: Amarelinha, bolinha de gude, cantigas de roda, passa anel, roda pião, pipa… Tudo isso fazia parte do seu cotidiano e assim elas se divertiam por horas e dias.
Elas começavam a trabalhar aos seis anos de idade de maneira exaustiva. A carga horária era equivalente a uma jornada de 14 horas por dia, pois começava às 5 horas da manhã e terminava às 7 horas da noite. Os salários também eram bem inferiores, correspondendo à quinta parte do salário de uma pessoa adulta.