A condição da vida escrava era desumana. Os escravos se alimentavam de forma precária, vestiam trapos e trabalhavam em excesso. Trazidos da África para trabalhar na lavoura, na mineração e no trabalho doméstico, os escravos eram alojados em galpões úmidos e sem condições de higiene, chamados senzala.
Haviam senzalas construídas como grandes galpões, enquanto outras eram divididas em pequenos cômodos e algumas eram projetadas como pequenos barracos. Poderiam abrigar dezenas ou centenas de escravos e foram mantidas em má conservação e condições precárias, o que possibilitava a proliferação de doenças.
As senzalas eram os alojamentos que aprisionavam os escravos no Brasil durante o período colonial. Essas construções não tinham um padrão, podendo ter múltiplas formas. Em geral, eram construídas em taipa. Algumas tinham cômodos separando escravos, enquanto outras eram em forma de galpão.
A senzala era o lugar reservado para o alojamento dos escravos. Sabe-se que, no início, as construções destinadas às senzalas eram precárias, sem condições de higiene e insalubres. Aí os escravos contraíam doenças quase sempre contagiosas que os levavam muitas vezes à morte.
A base da alimentação dos escravos nas senzalas dos engenhos consista em farinha de mandioca e o angu de milho. Em alguns, eram alimentados exclusivamente com angu de milho. Agradava-lhes mais o pirão do que a farofa. No Império, a comida do escravo era igualmente a mesma das classes mais humildes e pobres.
Como era a vida na Senzala durante o Brasil Colonial e Brasil imperial | História do Brasil
Como viviam os escravizados na senzala?
Trazidos da África para trabalhar na lavoura, na mineração e no trabalho doméstico, os escravos eram alojados em galpões úmidos e sem condições de higiene, chamados senzala. Além disso, eles viviam acorrentados para evitar fugas, não tinham direitos, não possuíam bens e constantemente eram castigados fisicamente.
No Rio de Janeiro, como no norte e nordeste, a farinha de mandioca era o alimento que constituía a base da alimentação escrava. Era complementada por milho, feijão, arroz, bananas e laranjas. Na zona rural podiam contar com suas roças.
Trazidos da África para trabalhar na lavoura, na mineração e no trabalho doméstico, os escravos eram alojados em galpões úmidos e sem condições de higiene, chamados senzala. Além disso, eles viviam acorrentados para evitar fugas, não tinham direitos, não possuíam bens e constantemente eram castigados fisicamente.
Como eram as condições de higiene no período da escravidão?
O banho diário era raro: apenas índios e escravos tomavam banhos diários em rios. Europeus, principalmente em regiões mais urbanas raramente se banhavam de corpo inteiro. A limpeza era normalmente feita com toalhas e se ocupava apenas de algumas partes do corpo. Sabões eram produtos raros na colônia.
O ofício mais temido nos engenhos era o de feitor, pois sua função era vigiar e castigar os escravos nos períodos que estes estivessem trabalhando pouco e nos momentos das fugas.
Tratados como uma mercadoria, negociados de feira em feira, aprisionados em barracões e em porões de navios negreiros, esses indivíduos sofriam com a fome, com a sede e com as inúmeras doenças que contraíam, devido à subnutrição e às péssimas condições de higiene nas quais eram obrigados a viver.
Onde morava o feitor na senzala na casa-grande ou em uma moradia a parte Por quê?
A casa-grande era onde o senhor de engenho e toda a sua família viviam. Essa construção ficava na parte mais alta do terreno para assim ter uma visão panorâmica de toda a propriedade.
Alojamento destinado à moradia dos escravos de uma fazenda ou de uma casa senhorial. O termo senzala é originário da língua banto (ramo de vários idiomas da África centro ocidental) e popularizou-se no Brasil através destes povos, sobretudo a partir do final do século XVIII.
O que acontece quando os escravos ficavam doentes?
O que acontece quando os escravos ficavam doentes? Os escravos ficavam entristecidos, paravam de falar e, acima de tudo, deixavam de se alimentar, mesmo “oferecendo-se-lhes” — afirma o médico — “as melhores comidas, assim do nosso trato e costume, como as do seu país…”, falecendo pouco tempo depois.
Isso porque nos casos de escravos mais rebeldes, além das chibatadas, era aplicado sal ou suco de limão nos ferimentos, para que se causasse imensa dor no prisioneiro.
Verificamos que grande parte das mortes dos escravos foram decorrentes de doenças infecto-parasitárias, destacando-se a tuberculose. Em comparação com a população escrava, a população livre apresentou padrões de morte muito próximos.
O strigil consistia em uma espátula de ferro com trinta centímetros que era esfregada na pele depois que o corpo era todo besuntado com uma espécie de óleo. Em alguns casos, os escravos eram responsáveis pela limpeza de seus senhores.
A vida de um escravo era dura e era marcada pela violência dos senhores e das autoridades coloniais. A jornada diária de trabalho poderia se estender por até 20 horas por dia e o trabalho no engenho era mais pesado e perigoso que trabalhar nas plantações.
Teve quem defendesse a escolha do nome Senzala, definido pelo dicionário Michaelis como “conjunto dos alojamentos destinados aos escravos” por sua herança cultural, que “remete à comida caseira”; e outros que criticaram o estabelecimento pela associação com o período escravagista do País.
É o caso da rabada, feijoada, galinha com quiabo, acarajé, canja, pirão, angu e canjica. Como foi contado acima, alguns alimentos não eram nativos do Brasil, como é o caso do quiabo e do inhame.
Azeite de dendê, vatapá, acarajé e, claro, a feijoada, além de muitos outros pratos típicos são frutos dessa profícua fusão cultural. Esta versão completa do prato leva carne de charque, pé de porco, paio, calabresa e bacon.
O Candomblé uma religião regionalizado no Brasil, porém com características trazidas pelos negros da África. Como nessa época a Igreja Católica proibia os rituais africanos, os negros usavam as imagens católicas como símbolo, mas continuavam cultuando seus Orixás, Inquices e Vodus.