O que eram as senzalas? No Brasil colonial, senzala era o nome que se dava para os alojamentos que confinavam os escravos, principalmente nos engenhos.
Senzalas eram alojamentos que aprisionavam os escravos no Brasil durante o período colonial. Os relatos do período colonial retratam as senzalas como locais com péssimas condições de preservação que propiciavam a proliferação de doenças. Durante a noite, as senzalas eram trancadas para impedir a fuga dos escravos.
Elas existiram durante toda a fase de escravidão (entre os séculos XVI e XIX) e eram construídas dentro da unidade de produção (engenho, mina de ouro e fazenda de café). As senzalas eram galpões de porte médio ou grande em que os escravos passavam a noite.
Alojamento destinado à moradia dos escravos de uma fazenda ou de uma casa senhorial. O termo senzala é originário da língua banto (ramo de vários idiomas da África centro ocidental) e popularizou-se no Brasil através destes povos, sobretudo a partir do final do século XVIII.
Trazidos da África para trabalhar na lavoura, na mineração e no trabalho doméstico, os escravos eram alojados em galpões úmidos e sem condições de higiene, chamados senzala.
Como se chamava a casa em que dormiam os escravos?
O termo senzala aparece em diversos mo- mentos na documentação. No entanto, as moradias dos escravos ainda são pouco es- tudadas. Neste texto pretendo analisar al- guns aspectos da moradia dos escravos nas terras sergipanas no período de 1801 a 1888.
No engenho havia várias construções: a casa-grande, moradia do senhor e de sua família; a senzala, habitação dos escravos; a capela; e a casa do engenho.
A casa-grande é o símbolo do poder patriarcal, da ordem e da autoridade. Ela representa a elite colonial, os senhores de engenho e suas famílias, que controlavam a produção econômica e exerciam poder político e social. Já a senzala simboliza a opressão, o trabalho forçado e a resistência dos escravos.
Qual é o nome do lugar onde os escravos eram vendidos?
A travessia no Atlântico
Os navios que negociavam e transportavam escravos eram chamados de navios negreiros ou navios tumbeiros, nome que é derivado de "tumba", devido à quantidade de escravos que morriam em seus porões.
Em outra parte do sítio, a senzala era onde os escravos descansavam e eram castigados. Eles eram chicoteados no local e, como eram muito altos – tinham cerca de 1,80 metros – precisavam ficar deitados. Quanto mais rebeldes, mais no fundo da senzala ficavam.
Para eles, era comum a construção de cabanas, geralmente redondas e cercadas por grandes pátios para separar os complexos. As casas eram feitas de palha e as moradias dos reis tinham esteiras e lareiras feitas com barro no centro.
Eram, geralmente, construídas com paredes de taipa, pedra, cal, teto de palha, sapê ou telhas, piso de terra batida ou assoalho e poucas portas e janelas, mas muitas varandas e alpendres. Durante a maior parte do período colonial, o mobiliário utilizado era pouca: redes e colchões para dormir, tamboretes para sentar.
Com o desenvolvimento das atividades açucareiras, a concepção de engenho ampliou-se, incluindo o conjunto da propriedade açucareira: lavouras, terras não cultivadas, a casa-grande (habitação do senhor de engenho), a capela e a senzala (habitação dos escravos).
A palavra tem origem africana e significa morada, entretanto a forma de moradia era estabelecida pelos senhores, que cuidadosamente preveniam fugas colocando grades nas poucas janelas existentes e instalando à frente da senzala o pelourinho – tronco destinado aos castigos físicos da população escravizada.
“A casa de purgar era o lugar onde o açúcar passava pelo processo de refino e branqueamento. É onde se separa um açúcar puro de outros julgados como de menos qualidade.
5. Casa de engenho: era onde a cana-de-açúcar era moída para obtenção do caldo açucarado. 6. Cozinha: era o local onde ocorria o cozimento do caldo açucarado, transformando-o em mel e posteriormente em açúcar.
A casa-grande foi casa de morada, vivenda ou residência do senhorio nas propriedades rurais do Brasil colônia a partir do século XVI. Tudo no engenho girava em torno da casa-grande, sendo ela uma espécie de centro de organização social, política e econômica local.
Os escravizadores dos negros e indígenas eram normalmente denominados "senhores de engenho", ou simplesmente "senhores". É comum, também, que encontremos os nomes "senhores da casa grande" ou "colonizadores".
No período entre 1750-1800, os valores médios dos escravos nascidos na África eram 96$700 réis (calculados sob a quantia de 541 escravos) e das escravas 82$909 (295 pessoas), uma diferença de 14,2%.
Quais eram os locais onde os escravos fugitivos moravam?
O quilombo ou mocambo é o nome que se dá às comunidades formadas majoritariamente por remanescentes de fugitivos da escravidão no Brasil e que remontam ao Período Colonial.