O século XIX foi uma era de descobertas e invenções científicas em rápida aceleração, com desenvolvimentos significativos nos campos da matemática, física, química, biologia, eletricidade e metalurgia que lançaram as bases para os avanços tecnológicos do século XX.
Os escravos trabalhavam em grandes propriedades rurais e em minas de ouro. Os homens eram responsáveis pelas tarefas mais difíceis e perigosas. Já as mulheres exerciam atividades domésticas. Os escravos comiam alimentos de má qualidade, dormiam na senzala (galpão úmido e escuro) e recebiam castigos físicos.
Ao longo do século XIX o Brasil se tornou sede do Império português, alcançou independência política, organizou-se como Monarquia, depois como República, envolveu-se em guerras, viveu o sucesso da cafeicultura, o início da industrialização, aboliu o trabalho escravo, recebeu imigrantes de diversas nacionalidades e, ...
O século XIX é conhecido como o século da história. Podemos dizer que o século XX foi o século da historiografia. O século XIX exaltou a história, fervorosamente confiante em sua capacidade de dar subsídio a construções históricas que então se queria engendrar — como a nação.
O século XIX foi uma era de invenções e descobertas, com significante desenvolvimento nos campos da matemática, física, química, biologia, eletricidade e metalurgia, lançando as bases para os avanços tecnológicos do século XX.
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O que havia no século XIX?
O século XIX foi uma era de descobertas e invenções científicas em rápida aceleração, com desenvolvimentos significativos nos campos da matemática, física, química, biologia, eletricidade e metalurgia que lançaram as bases para os avanços tecnológicos do século XX.
No século 19, o café da manhã era feito com leite, pão, frutas e bolos. No almoço, o mais comum era o consumo de arroz e feijão, acompanhados de batata, carne e salada. Para o jantar, as sopas eram o prato principal. As refeições eram feitas usando as mãos.
A família burguesa de meados do século XIX apresenta-se como uma família urbana, com baixo índice de fertilidade e mortalidade, assumindo um padrão diferente de afetividade e privacidade. A responsabilidade do marido era manutenção econômica, sendo este autoridade dominante na família.
O ensino era centrado no professor, que apresentava os conteúdos totalmente desvinculados da realidade, não havendo nenhuma articulação com o contexto social ou com o momento histórico que estava sendo vivenciado.
No século XIX as famosas cidades industriais aparentavam ser violentas, sujas, lota- das e fumaçantes, onde era muito comum se ver roubos e a corrupção se espalhava cada vez mais.
Os patrões (a burguesia) obrigavam os operários a trabalhar em jornadas excessivas nas fábricas, em más condições, com baixa renda. O diálogo era difícil. Os trabalhadores perceberam que era preciso se organizar para exigir direitos e foi desta constatação que surgiram os sindicatos.
O século XIX apresentou uma série de invenções importantes e, pode-se dizer que, também foi século da invenção das ciências biológicas: 1821 – inventou-se o motor elétrico. 1824 – fundou-se a dinâmica do calor ou termodinâmica. 1843 – surgiu o primeiro telégrafo elétrico.
Foi nesse período que se mudou a forma de governo, foi feita a Constituição, se iniciou a substituição do trabalho escravo pelo trabalho assalariado e as fazendas de café e outras lavouras brasileiras modernizaram-se. As cidades cresceram e nelas as primeiras indústrias se instalaram.
A média mundial no começo de 1800 era 28,5 anos. Neste período todos os países eram pobres e doentes. Apenas dois tinham um expectativa de vida maior que 40 anos: Reino Unido e Holanda.
Além disso, a criança era encarada como um membro da família que deveria ajudar nas tarefas tanto quanto os mais velhos. Ainda durante o século 19, o menor de idade poderia enfrentar longas jornadas de trabalho e muitas vezes não frequentava a escola.
A família é a instituição social mais antiga da humanidade. O estabelecimento das famílias foi a forma que o ser humano encontrou de viver de maneira mais segura, pois o agrupamento em família ajudava na proteção dos indivíduos contra inimigos e também facilitava a caça e a coleta de alimentos.
Antigamente, o modelo familiar predominante era o patriarcal, patrimonial e matrimonial. Em tal modelo tínhamos a figura do “chefe de família”, era o líder, o centro do grupo familiar e responsável pela tomada das decisões. Era tido como o provedor e suas decisões deveriam ser seguidas por todos.
A comida dos camponeses do século 12, quem diria, era nutritiva. Os pobres, que formavam 90% da população da Europa, tinham uma dieta muito mais balanceada que a dos nobres e religiosos. Ela incluía iguarias como carne de castor, mingau de trigo e água com vinagre.
No Rio de Janeiro, como no norte e nordeste, a farinha de mandioca era o alimento que constituía a base da alimentação escrava. Era complementada por milho, feijão, arroz, bananas e laranjas. Na zona rural podiam contar com suas roças.
A dieta inclui frutas, verduras, carnes magras, peixe, ovos, nozes e sementes, que são os alimentos que, segundo se acredita, os seres humanos consumiam quando eram caçadores-coletores.
As fazendas do século XIX eram escravistas. Os escravos garantiam o trabalho nos engenhos, nas lavouras de café. As terras eram divididas em grandes latifúndios, monocultor. Na região sudeste, vigorava as fazendas de café.
A imprensa ao longo do século XIX sempre foi marcada por embates políticos, poderes econômicos e criações culturais em suas formas as mais diversas e desde o início buscou maneiras de se modernizar, que mudavam com o tempo, as técnicas de imprimir e redigir e os interesses em jogo.
Século XIX: ano 1801 até o ano 1900; Século XX: ano 1901 até o ano 2000; Século XXI: ano 2001 até o ano 2100. Essa divisão dos séculos corresponde ao período depois de Cristo.