A verdade é que os banheiros na Idade Média eram, de fato, locais pouco agradáveis. De acordo com informações do Ancient History, era comum que os castelos da época tivessem latrinas projetadas para fora das paredes do edifício, o que resultava no lançamento dos resíduos.
Quantas vezes as pessoas tomavam banho na Idade Média?
Por essa época, a Igreja tratava imundície como um sinal de sacrifício e dizia que banhos eram lascivos, sensuais, e um hábito de judeus e islâmicos. Monges, dependendo da ordem, tomavam banho duas vezes por ano.
A História mostra que o banho na Idade Média era praticamente nulo. Além da precariedade dos sistemas de higiene, o novo comportamento religioso apresentava a prática como um ato desonroso e impuro. Para Vigarello, a água do banho é insinuante e perturbadora, porque supõe o toque com o corpo.
Por incrível que pareça, o banheiro nem sempre foi do jeito que conhecemos hoje. Conheça! Antigamente, não havia privadas e nem sistema de esgoto — a maioria das pessoas fazia suas necessidades ao ar livre, entre árvores e arbustos, ou usava penicos.
O banheiro era comunitário e não necessariamente havia diferenciação de gênero. Todos se sentavam lado a lado em uma latrina coletiva. Ali as pessoas faziam suas necessidades enquanto interagiam, debatiam assuntos diversos e, até mesmo, realizavam banquetes.
Como as pessoas se limpavam antes do papel higiênico?
Quando estavam em terra, os vikings frequentemente usavam lã de ovelha no lugar de papel higiênico. No entanto, como a maioria dos outros marinheiros pré-modernos, quando estavam em alto mar, eles defecavam diretamente no oceano e se limpavam com uma corda que ficava pendurada para fora das embarcações.
Algumas cidades ofereciam banhos públicos, mas era um luxo que só as famílias mais abastadas podiam pagar. Aos pobres, restavam os banhos nos rios. O mau odor do corpo era disfarçado com perfumes e essências ou com pétalas de flores (no caso dos mais pobres).
A imundície era generalizada, porque lixo e dejetos eram despejados na rua. Havia latrinas públicas em algumas cidades, mas elas eram evitadas pelas condições repulsivas. Os moradores tinham penicos _ que despejavam pela janela, não raro sobre a cabeça de alguém.
Muitas leis da Idade Média buscavam restringir o consumo excessivo de comida e bebida — das pessoas mais pobres, é claro. Por isso, em 1336, uma lei foi promulgada para proibir que as pessoas recebessem mais do que dois pratos de comida durante uma refeição.
Os povos originários que habitavam as terras brasileiras antes da chegada dos portugueses ao país foram os grandes responsáveis pela propagação dos hábitos de higiene ainda presentes na nossa cultura. Eles tinham o costume de se depilar constantemente, cortar e lavar os cabelos.
Na Antiguidade, a ausência de redes encanadas e esgotos era suprida com a utilização de copos e bacias que permitiam a realização do banho. Geralmente, as pessoas se sentavam em uma cadeira enquanto despejavam pequenas porções de água nos lugares a serem higienizados.
Agora, quando o inverno acabava e o acesso às casas de banho ficava mais fácil, a galera fazia a festa mesmo. Só havia um outro pequeno problema nisso aí: os medievais tomavam banhos peladões: mulheres e homens nos mesmos lugares. Aí, imagine: eles ficavam limpos, mas saíam “imundos”.
Algumas mulheres usavam tecidos como absorvente na Idade Média. O material mais popular era o linho, pois conseguia absorver bastante sangue. Após o uso, o pedaço de pano era lavado e reutilizado.
Em Roma, há relatos de mulheres que usavam chumaços de lã como uma espécie de absorvente interno. Enquanto as gregas revestiam pedaços finíssimos de madeira com tecido e utilizavam esse recurso também internamente. Já as japonesas confeccionavam canudinhos de papel.
A população medieval tinha por hábito esfregar os dentes e as gengivas com panos de linho ásperos. Pastas caseiras como a feita da junção de sal com sálvia moída eram comuns. Além de limpar os dentes, essas pastas colocadas nos panos contribuíam para o branqueamento dental e para um hálito fresco.
Lavar as mãos. ( Marcos 7:1-9) Os judeus, como outros orientais, usavam os dedos quando comiam, e por isso lavavam as mãos antes de o fazer, por uma questão de limpeza.
Costumamos ter a visão de que, no mundo medieval, a mulher era submissa à figura masculina, quer no lar, quer fora dele, isto é, nos trabalhos realizados nas cidades ou no campo, ou ainda nas esferas eclesiásticas.
As pessoas limpavam os dentes com panos. O resultado eram problemas dentários graves e mau hálito generalizado. O papel higiênico, como conhecemos hoje, não existia. Em vez disso, as pessoas usavam materiais como folhas, musgo, palha, lã ou até mesmo a mão para se limparem após usar a casa de banho.
Até o século 14, os europeus eram relativamente limpinhos. Em que pese a opinião negativa da Igreja, que achava banho uma coisa pecaminosa, quase todas as cidades grandes tinham banhos públicos e no verão existia o hábito de se lavar várias vezes por mês, ou até todos os dias.
Pode enxugar as partes íntimas com papel higiênico?
A região precisa ser enxugada completamente, não podendo ficar úmida. Pois este é o tipo de ambiente ideal para a proliferação de bactérias e fungos. Use sempre uma toalha seca, ou um pedaço de papel higiênico mais firme.
a ponto de ter sido um conceito conflitante no passado. quando os primeiros imigrantes japoneses. Acostumados a banhos de imersão bem quentes. devem ter estranhado o uso de chuveiros, ou ainda com os banhos de bacias ou baldes.
Além de ser mais prático do que jogar no lixo, essa prática evita o acúmulo de papel usado, reduzindo o lixo e mantendo o banheiro mais limpo. O descarte de papel higiênico no vaso é comum em outros países.