Eles viviam em aldeias construídas próximas à costa, rios ou florestas, aproveitando os recursos naturais da região. A alimentação era principalmente composta por mandioca, milho, feijão, frutas, peixe e carne de caça. Eles também praticavam a coleta de frutos da mata e a fabricação de utensílios de cerâmica.
A população dessas tribos girava em torno de 200 indivíduos, mas podia atingir até 600. Viviam da caça, coleta, pesca, além de praticarem a agricultura, sobretudo de tubérculos, como a mandioca e a horticultura.
Esses povos realizam práticas de cunho etnomédicos, religiosos, mágicos e filosóficos que têm como central a conexão entre os animais, as plantas e o próprio homem. Nessa perspectiva, são realizados processos de cura, transe, transmutação e contato entre corpos e espíritos.
Eles tinham religião, hábitos, costumes e comportamentos similares, a divisão do trabalho também era parecida entre todos os povos, e o modo de vida deles era baseado na caça, na pesca e na coleta, acrescida da agricultura de algumas plantas, como a mandioca.
Eles viviam em aldeias construídas próximas à costa, rios ou florestas, aproveitando os recursos naturais da região. A alimentação era principalmente composta por mandioca, milho, feijão, frutas, peixe e carne de caça. Eles também praticavam a coleta de frutos da mata e a fabricação de utensílios de cerâmica.
Os Tupis - As origens e o legado dos primeiros brasileiros
Qual a origem dos povos tupis?
Entre os arqueólogos que consideram a Amazônia como berço desses povos, alguns acreditam que esse surgimento se deu na Amazônia central. Outros acreditam que a etnogênese Tupiguarani ocorreu no sudoeste da Amazônia, onde hoje se concentra a maior diversidade linguística do tronco Tupi.
Os Tupis antigos fabricavam utensílios de cerâmica, para armazenar alimentos principalmente. Valorizavam a música e faziam a pintura corporal. Ficaram muito conhecidos pela prática da antropofagia, ou, canibalismo. Há muitos relatos feitos por europeus sobre esse costume.
Atualmente, os Guarani vivem espremidos em pequenos pedaços de terra cercados por fazendas de gado e por vastos campos de soja e cana-de-açúcar. Alguns não têm terra alguma e vivem acampados na beira de estradas.
A língua tupi, ou tupi antigo, foi a língua falada pelos povos tupis e por grande parte dos colonizadores que povoavam o litoral do Brasil nos séculos XVI e XVII. "É a língua indígena clássica do Brasil e a que teve mais importância na construção espiritual e cultural do país."
Diz-nos a tradição literária de nosso romantismo indigenista que a palavra Pindorama quereria significar “Terra das Palmeiras” ou, mais objetivamente, em toponímia semântica, “Lugar das Palmeiras.” Teria sido este justamente o primeiro nome que os índios de fala tupi teriam dado ao nosso Brasil, a grã-Pindorama.
As tribos tupis eram formadas por indivíduos cujas aldeias ocupavam uma área contígua, falavam a mesma língua, tinham os mesmos costumes e possuíam um sentimento de unidade. Não existia uma autoridade central na tribo.
Os povos Tupis dominavam desde Iguape, no litoral paulista, até a costa do Ceará; já os Guaranis ocupavam desde Cananeia, no litoral paulista, até a Lagoa dos Patos, no extremo sul do país. Vivendo na costa brasileira havia também povos não tupis, como os aimorés e os tremembés.
Os Tupis, também chamados de Tupinambás, ocupavam praticamente toda a costa brasileira. Concentravam-se, todavia, na região litorânea do Norte do Brasil até Cananéia, no sul do atual estado de São Paulo. Os Guaranis, por sua vez, ocupavam o litoral sul do Brasil e a Bacia Paraná-Paraguai.
Os povos indígenas eram divididos em nômades e seminômades: eles se deslocavam constantemente de uma região para outra até o esgotamento dos recursos vegetais e animais disponíveis, ou seja, deslocavam-se à procura da pesca, da caça e do pequeno plantio para a sobrevivência.
Os tupis-guaranis viviam em uma organização política baseada em aldeias, lideradas por um chefe conhecido como cacique. Cada aldeia era autônoma e possuía sua própria estrutura social e política, com o cacique sendo responsável por liderar a comunidade, tomar decisões importantes e garantir a ordem interna.
As vestimentas adornadas, principalmente com plumas, são geralmente utilizadas em ocasiões especiais, ritos e comemorações. Os Tupis foram os índios que mais se esmeraram na arte plumária. Por terem logo aprendido a técnica da tecelagem com fio de algodão, seus adornos eram feitos sobre faixas e redes de tecido.
Muitos alimentos usados pelos tupis foram difundidos para todo o planeta: milho, mandioca, amendoim, pimenta, goiaba, abacaxi, batata-doce, cará, abóbora, palmito, caju, açaí, cupuaçu, castanha-do-pará etc., incrementando a dieta alimentar de vários povos.
Segundo a publicação, os alimentos básicos da culinária guarani são milho, mandioca, amendoim, palmito, batata-doce, feijão, mel, peixe e carne de caça, consumidos frescos, cozidos ou assados na brasa, sem muito tempero.
Várias aldeias formavam uma nação. Os tupis se dividiam em várias nações, que guerreavam constantemente entre si ou contra tribos não tupis, os chamados tapuia ("estrangeiros" ou "inimigos" em tupi). Mesmo dentro de uma mesma nação, no entanto, eram comuns as desavenças e conflitos militares.
O Mbya é uma das três variedades modernas da Língua Guarani, da família Tupi-Guarani, tronco linguístico Tupi. As outras são o Nhandeva ou Chiripá/Txiripa/Xiripá ou Ava Guarani e o Kaiowa. No entanto, a delimitação entre essas variedades não aparece de modo estaque e consensual.