O passo a passo da mumificação O primeiro passo era a remoção de todos os órgãos internos que poderiam se deteriorar rapidamente. O cérebro era retirado em pedaços por uma inserção cuidadosa de instrumentos especiais pelas narinas em uma operação delicada, que podia facilmente desfigurar o rosto.
Fundamentalmente, os órgãos internos do indivíduo eram retirados, para evitar que se deteriorassem rapidamente. O cérebro era retirado em pedaços por uma incisão precisa feita pela narina. Em seguida, eram retirados os órgãos do tronco, por uma incisão lateral. Apenas o coração ficava no lugar.
Eles utilizavam uma ferramenta pontiaguda e aquecida em brasa até ficar incandescente, a mesma era introduzida pelo nariz do morto até atingir o cérebro, e uma vez lá dentro, começavam a mover a ferramenta até ir esmagando e liquefazendo o cérebro, que posteriormente “escorria” pelo nariz.
Os órgãos ficavam guardados em um vaso chamado canopo, colocado perto da múmia. O corpo era, então, lavado com substâncias aromáticas e seu interior forrado com sachês de sal grosso, para sugar toda a umidade. Após um mês com esses sachês, o corpo era lavado com óleos e recheado.
Por que as múmias não sofrem decomposição? As múmias eram embalsamadas em um rito funerário, que visava conservar, através de substâncias químicas, os corpos em bom estado por muito tempo depois da morte.
Naturalmente, quando o coração deixa de bater, o corpo começa a se decompor, até restarem apenas ossos. No entanto, existem ocasiões, com mais frequência do que se imagina, em que ocorre uma mumificação natural (dessecação) dos tecidos moles - da pele e dos músculos - que são conservados mesmo após a morte.
Mas se a temperatura é muito alta, o corpo se desidrata antes que as enzimas entrem em ação, e aí ocorre a mumificação. "Isso também pode ocorrer quando a temperatura é muito baixa, porque o frio inibe a atividade das bactérias", disse Piombino-Mascali. Especialmente se o corpo permanece coberto de gelo ou neve.
Geralmente, os corpos são colocados em sarcófagos de pedra e envoltos por faixas de algodão ou linho. Após o processo ser concluído são chamadas de múmias. O processo de mumificação durava cerca de setenta dias. A mumificação era um processo bastante complexo e demorado.
O que os egípcios faziam com os corpos após a morte?
O método foi desenvolvido no antigo Egito para preservar cadáveres era algo importante para a religião dos povos egípcios. Múmias de antigos governantes sentam-se na grande praça de Cusco durante um ritual. Os métodos de embalsamar, ou tratar o cadáver, que os antigos egípcios usavam são chamados de mumificação.
Os corpos eram cobertos por cristais de natrão que sugavam os líquidos do corpo. Essa técnica de conservação foi completada pelos processos de evisceração (retirada das vísceras) e excerebração (retirada do cérebro) para evitar que sua decomposição se espalhasse pelo corpo.
Os homens e mulheres do Egito raspavam suas cabeças regularmente para se protegerem dos piolhos e reduzir o tempo que levariam para ter uma cabeça cheia de cabelo.
Nemés, também chamado cate (khat) quando feito de forma mais simples, era um toucado usado pelos faraós do Antigo Egito. Era um pedaço de tecido listrado apertado na testa e amarrado numa espécie de cauda na parte de trás enquanto, de cado lado da face, duas mechas de remendos pendiam.
A religião egípcia teve grande influência em várias áreas da sociedade. Os egípcios eram politeístas (acreditavam em vários deuses). De acordo com este povo, os deuses possuíam poderes específicos e atuavam na vida das pessoas. Havia também deuses que possuíam o corpo formado por parte humana e parte de animal sagrado.
A lobotomia e leucotomia foram utilizadas em pacientes de instituições asilares brasileiras, entre 1936 e 1956. Também chamadas de psicocirurgias, eram intervenções que consistiam em desligar os lobos frontais direito e esquerdo de todo o encéfalo, visando modificar comportamentos ou curar doenças mentais.
Por que as múmias ficam preservadas por milhares de anos?
Trata-se de um método de preservação de cadáveres que diminui drasticamente a intensidade da decomposição. Define-se mumificação como o fenômeno natural ou artificial de preservação de um corpo. Nesse processo, a putrefação ocorre vagarosamente, ao longo de muitos e muitos anos.
Os egípcios temiam tantos os demônios da noite quanto o insucesso de seu deus. Inclusive, em casos de eclipse solar, acreditava-se que a serpente havia engolido Rá, que agora lutava para se libertar. Caso Rá não conseguisse vencer o mal nas 12 horas, o dia não renasceria – e o Egito morreria com seu povo.
A esposa dividia responsabilidades e trabalhava com o marido. Os casamentos no Antigo Egito eram geralmente monogâmicos, mas não era incomum que um homem de alto status econômico tivesse mais de uma esposa. O que era especialmente verdadeiro no caso de a primeira esposa do homem ser incapaz de ter seus próprios filhos.
Os egípcios mumificavam o corpo porque acreditavam que não entraria na existência eterna sem que o espírito - o ka - pudesse voltar ao corpo. Por isso, o corpo tinha de ser preservado.
Qual é a única parte do corpo que não se decompõe?
É exatamente nessa atividade bacteriana que consiste o processo de putrefação. Já os ossos e os dentes são formados por compostos inorgânicos, em que predomina o fosfato de cálcio, substâncias que não apodrecem.
O processo é cientificamente conhecido como adipocere. Relatos de corpos que resistem à decomposição e são encontrados intactos durante as exumações rotineiras dos restos mortais após transcorridos os períodos normais de sepultamento são frequentes o suficiente para não poderem ser classificados como casos anormais.
5-6 dias: Os gases incham e formam bolhas na pele do abdômen. 2 semanas: O abdômen fica completamente inchado acumulando gases. 3 semanas: Os tecidos se tornam moles, os órgãos vazam os gases e as unhas caem. 4 semanas: Os tecidos moles começam a liquefazer e o rosto se torna irreconhecível.
A massa cerebral, que exige muito oxigênio, é o primeiro a se decompor, pois suas células - que são 70% água - se destroem e liberam o líquido interno. Resultado: sua cabeça exala líquidos dentro do caixão. O próximo é o seu intestino.
Refere-se ao costume de, ao fim de um sepultamento, despejar cal dentro da cova para maximizar a decomposição e combater a contaminação do solo pelo líquido cadavérico.
O que demora mais para se decompor do corpo humano?
Em geral, um corpo sepultado leva de um a dois anos para se decompor totalmente, mas esse tempo pode variar dependendo das condições do ambiente e do cadáver – se o morto tomava antibiótico, por exemplo, o processo demora bem mais.