A CETOACIDOSE DIABÉTICA (CAD) é uma complicação aguda do Diabetes Mellitus (DM) caracterizada por hiperglicemia, acidose metabólica, desidratação e cetose, na vigência de deficiência profunda de insulina.
A cetoacidose diabética consiste em uma complicação aguda e grave do diabetes mellitus. Ocorre devido uma profunda deficiência do hormônio insulina, que gera elevação importante da glicose com presença de cetonas no sangue e redução do pH sanguíneo.
Fisiopatologia. A diminuição da concentração ou ação da insulina, junto com o aumento dos hormônios contrarreguladores de insulina, causa hiperglicemia, depleção de volume e desequilíbrio eletrolítico subjacentes à fisiopatologia da cetoacidose diabética (CAD).
O tratamento da cetoacidose é hospitalar e inclui a administração de insulina, hidratação endovenosa, correção das alterações dos íons no sangue (principalmente de fosfato, sódio e potássio) e acompanhamento dos níveis de consciência.
TUDO SOBRE CETOACIDOSE DIABÉTICA? QUAIS OS SINTOMAS? COMO TRATAR?
Porque cetoacidose mata?
As cetonas são substâncias ácidas que vão desequilibrar o Ph do sangue, ou seja, vão causar um desequilíbrio na composição sanguínea, que se não for tratado pode levar até ao coma e à morte. Como os pacientes diabéticos tipo 1 não produzem insulina, a cetoacidose é uma complicação mais comum nestes pacientes.
Quais os três principais aspectos da cetoacidose diabética?
A cetoacidose diabética é uma complicação aguda do Diabetes Mellitus (DM) caracterizada por hiperglicemia, acidose metabólica, desidratação e cetose, na vigência de deficiência profunda de insulina.
Para tratar a cetoacidose, o portador deve ir ao hospital. Lá deve ser administrada insulina, é necessário hidratar as veias, deve-se corrigir a alteração dos íons do sangue e acompanhar a consciência do paciente, para que ele não desmaie.
Em relação a dor abdominal, é um achado muito característico de cetoacidose, ocorrendo em cerca de 30% dos casos, e provavelmente tem correlação com alteração de prostaglandinas na parede muscular intestinal, e tende a melhorar muito com a hidratação inicial do paciente.
Deve-se testar na urina a presença de cetonas. Os pacientes que aparentam doença grave e aqueles com cetonas positivas devem fazer gasometria arterial. A CAD é diagnosticada pela detecção de pH arterial < 7,30 com hiato aniônico > 12 e cetonas séricas.
O que acontece quando a glicose está acima de 500?
A longo prazo (por exemplo, uma pessoa que tem níveis repetidamente altos de glicemia por anos), leva a doença da retina (olhos), dos rins e dos nervos (principalmente dos pés), e também aumenta muito o risco de doenças como infarto do miocardio e acidente vascular cerebral.
Para evitar a cetoacidose diabética, é preciso ter conhecimento sobre os sintomas, fazer o controle diário da glicemia e promover mudanças na alimentação e no estilo de vida. Além disso, fazer a administração correta do tratamento prescrito é uma atitude decisiva para viver bem e sem essa e outras complicações.
O corpo produz cetonas por utilizar a gordura quando a glicose no sangue desce. Em pessoas que não têm diabetes, um baixo nível de cetonas é normal e não prejudicial. Eles aparecem se não tiver ingerido alimentos por algum tempo e após o exercício físico prolongado.
A respiração de Kussmaul é um tipo de padrão respiratório. Nesses casos, a respiração do indivíduo é lenta e profunda, e, quando encontrada, deve alertar o médico para quadros de intoxicação no bulbo respiratório desses pacientes, podendo ser uma cetoacidose diabética (principal causa) ou uma acidose metabólica.
Neste sentido, são intervenções de enfermagem: monitorização dos sinais vitais; coleta de gasometria arterial e amostras para exames; hidratação; monitorização dos níveis glicêmicos a cada 1 hora (o ideal é manter entre 150 e 200 mg/dl) e realização de insulinoterapia endovenosa por meio de BIC; Passagem de SVD e ...
Quando as cetonas estão presentes, o corpo entra em um estado metabólico chamado cetose. Às vezes, as pessoas sentem letargia, boca seca ou mal-estar geral quando começam a dieta – sintomas de cetose apelidados de "ceto gripe".
O que acontece quando a glicose está acima de 250?
As vezes glicemias pouco acima de 200mg/dl não dão sintomas. Os sintomas mais comuns são aumento de sede e aumento do volume de urina além de cansaço e turvação visual. Mesmo sem sintomas glicemias elevadas podem levar a lesões graves nos rins, retina e nervos dos pés.
Na cetoacidose diabética, por exemplo, o ácido acetoacético se combina com o bicarbonato de sódio formando acetato de sódio; na acidose lática, o ácido lático se combina com o bicarbonato de sódio formando lactato de sódio. Como a queda no bicarbonato sérico não é acompanhada de uma elevação no cloro, o AG se eleva.
O tratamento pode ser iniciado com uma infusão contínua de insulina regular de 0,1 unidades/kg por hora. Nessa dose, espera-se que diminua a concentração de glicose sérica em aproximadamente 50 a 70 mg/dL/hora.
A Cetoacidose Diabética (CAD) é um estado de complicação metabólica aguda do paciente, potencialmente fatal. Caracterizada por uma deficiência absoluta de insulina associada a elevação de hormônios contrarregulatórios (glucagon, cortisol e catecolaminas) que resulta em uma tríade bioquímica: Hiperglicemia.