Para extração do chumbo, faz-se a ustulação, que é o aquecimento do sulfeto na presença de gás oxigênio, obtendo-se como produto o óxido de chumbo, conforme a reação: O óxido de chumbo obtido é levado a um forno com agentes redutores.
O chumbo é obtido principalmente a partir do minério galena. As etapas de obtenção do chumbo através da galena consistem primeiramente no beneficiamento do minério com as etapas de: britagem, moagem, flotação e filtragem.
O chumbo ocorre de forma natural em alguns minerais, como a galena. A partir da extração do elemento, ele é empregado em diversas aplicações industriais, como as baterias e as tintas. Além disso, o chumbo pode ser encontrado na natureza por meio de resíduos gerados.
O chumbo está presente na poluição atmosférica graças à queima de combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás natural) e às indústrias que empregam a fusão de chumbo em seus processos de fabricação. A contaminação do meio ambiente com chumbo pode decorrer, ainda, de acidentes e da destinação inadequada de resíduos.
O chumbo é perigoso para crianças e adultos: O chumbo prejudica o cérebro, sistema nervoso, sangue e rins. Baixos níveis de chumbo no sangue podem causar problemas de aprendizagem e comportamento em crianças com menos de 6 anos.
O chumbo produzido no país é subproduto da produção do zinco que é o principal produto da Mina Morro Agudo, em Paracatu, em Minas Gerais, em atividade.
Fontes importantes de exposição ao chumbo incluem contaminação ambiental por atividades de mineração, fundição, fabricação, reciclagem e uso de chumbo em uma ampla gama de produtos.
O chumbo se funde com facilidade (327,4 °C), com temperatura de vaporização a 1 725 °C. Os estados de oxidação que pode apresentar são 2 e 4. É relativamente resistente ao ataque dos ácidos sulfúrico e clorídrico, porém se dissolve lentamente em ácido nítrico.
A maneira mais eficaz de detectar se existe chumbo em cosméticos é olhar os rótulos da embalagem para saber se o produto contém chumbo e verificar se está aprovado por um órgão regulador. O chumbo pode ser identificado por meio dos seus nomes químicos, como Dióxido de Chumbo ou Carbonato de Chumbo.
O minério de chumbo mais importante é a galena (PbS – sulfeto de chumbo), que ocorre, frequentemente, em combinação com o zinco, a pirita (FeS2) e a prata.
O chumbo pode provocar uma série de efeitos tóxicos aos seres humanos, a depender da dose e da duração da exposição. As crianças são mais sensíveis aos efeitos tóxicos do chumbo no sistema nervoso central, enquanto os adultos apresentam desenvolvimento de neuropatia periférica e hipertensão.
Em humanos, a acumulação de chumbo no organismo pode afetar severamente as funções cerebrais, sangue, rins, sistema digestivo e reprodutor, inclusive com possibilidade de produzir mutações genéticas em descendentes.
Durante os trabalhos de reforma de baterias os trabalhadores podem intoxicar-se de três formas: 🔘 Respirando a “fumaça” de chumbo: ao derreter a sucata de chumbo, soldar terminais, confeccionar pente e pinos, o chumbo evapora formando fumos metálicos.
Em seu estado puro, o chumbo raramente é encontrado na natureza, pois existe uma quantidade pequena dele na crosta terrestre. Quando encontrado, geralmente está na forma de composto mineral. Ele também pode ser extraído do urânio e do tório, a partir da desintegração radioativa desses radioisótopos.
A cor cinza chumbo é mais escura que o grafite e mais clara que o preto. O cinza chumbo em paredes, móveis e objetos de decoração é bastante utilizado, trazendo personalidade sem sobrecarregar o ambiente como o preto.
ex. raios X), em ligas metálicas, revestimento de cabos, tintas, pigmentos e aditivos plásticos. A Tabela 1 apresenta alguns compostos de chumbo e seus principais usos. Atualmente o principal uso do metal, cerca de 80% da produção mundial, se concentra na fabricação de baterias de chumbo-ácido para automóveis.
Os vernizes e as tintas utilizados para decorar pratos e potes de barro (artigos de cerâmica) tradicionais provenientes do México, da China e de outros países podem conter chumbo.
Esclarecemos que o chumbo não é utilizado em batons. Esta substância poderá aparecer apenas como contaminante dos corantes e pigmentos utilizados em maquiagens, sendo que o limite máximo permitido é 20 (vinte) ppm (partes por milhão) conforme estabelecido no Decreto 79094/77, art.