No caso da pediculose de cabeça, a região geralmente mais acometida é a parte de trás dessa parte do corpo. Além da coceira, pontos avermelhados podem surgir, bem como ferimentos, devido ao ato de coçar, o que pode conduzir a infecções secundárias.
– intensa coceira no couro cabeludo, principalmente na parte de trás da cabeça, podendo chegar ao pescoço e tronco; também podem surgir pontos avermelhados como picadas de mosquito; – presença do parasita (piolho) e de seus ovos (lêndeas), que aparecem como pequenos pontos esbranquiçados grudados aos fios de cabelo.
As pessoas com piolhos geralmente apresentam coceira intensa. Os piolhos e seus ovos podem ser encontrados quando procurados no cabelo ou outras partes do corpo. O tratamento de piolhos geralmente inclui xampus, cremes ou loções e, às vezes, descontaminação do vestuário e das roupas de cama.
A transmissão do piolho ocorre de pessoa para pessoa, por meio do contato direto e do uso de objetos compartilhados, como bonés e escovas de cabelo. Ao contrário do que muitos acreditam, esse inseto não tem a capacidade de voar ou pular.
A fêmea do piolho coloca seus ovos, conhecidos como lêndeas, envoltos numa espécie de cola que os adere aos fios de cabelo. De sete a dez dias depois, estes ovos liberam as ninfas – nome do estágio do piolho logo que sai do ovo. De nove a 12 dias depois, as ninfas chegam à fase adulta.
Misturar um copo de vinagre com um copo de água morna. Depois, espalhar esta mistura em todo o couro cabeludo e cobrir o cabelo com uma touca, deixando agir por aproximadamente 30 minutos. Por fim, pode-se lavar o cabelo normalmente com shampoo de uso habitual.
A fêmea do piolho bota até dez ovos por dia. Os ovos de piolho (denominados lêndeas) têm formato oval. Parecem ter a mesma cor do cabelo da "vítima" da infestação - a cor nesse caso vai do branco ou amarelo até o marrom.
Escovas de cabelo, prendedores, lenços, bandanas, capacetes, chapéus e bonés, por exemplo, podem proporcionar a disseminação da doença. A pediculose da cabeça é muito comum em crianças em fase escolar, uma vez que elas costumam ter contato próximo com os colegas, o que facilita o contágio.
Estas, caso não tratadas, podem, ainda que raramente, evoluir para infecções sistêmicas potencialmente graves. A presença de linfonodomegalias cervicais (ínguas no pescoço), no caso da pediculose do couro cabeludo, é outra complicação bastante comum resultante destas infecções secundárias da pele.
O piolho não está associado a baixa renda ou a falta de higiene. Pelo contrário, piolho gosta de cabelo limpo. Por isso, quem lava o cabelo diariamente também pode ter piolho.
Piolhos são detectados passando um pente fino no cabelo molhado (um pente com dentes espaçados de cerca de 0,2 mm); em geral, os piolhos são encontrados na região occipital ou atrás das orelhas. As lêndeas são mais comumente vistas e são ovoides, cinza-esbranquiçadas e fixadas na base da haste dos pelos.
Começa com uma coceira de leve que depois vira um grande desconforto. Se a coceira for constante pode causar feridas no couro cabeludo. Como acabar com eles? Nada melhor do que aqueles xampus e loções específicas contra piolhos que são vendidos nas farmácias.
O aroma da citronela é um dos principais responsáveis por manter o afastamento dos parasitas. Os produtos da linha Arruda e Citronela são hipoalergênicos e dermatologicamente testados..
O aparecimento de piolhos pode manifestar-se por comichão na cabeça, embora isto possa ocorrer apenas algumas semanas após o início da infestação. Ao picarem o couro cabeludo para se alimentarem, injetam uma espécie de saliva, que provoca o prurido (comichão). Podem aparecer feridas secundárias.
Também a produtos que são repelentes, existem produtos disponíveis no mercado que contêm ingredientes naturais, como óleo de tea tree, óleo de lavanda, eucalipto ou hortelã. O vinagre também é um produto que os piolhos não gostam, porém não é recomendado o uso do mesmo na cabeça, como veremos mais a frente.
A presença do parasita pode ser confirmada com um exame cuidadoso da cabeça, com a descoberta do piolho e/ou de lêndeas nos fios de cabelo. Como a lêndea fica aderida firmemente ao cabelo, é necessário puxá-la para verificar esta aderência e diferenciar de outras dermatoses como a dermatite seborreica (caspa).
A intensa coceira no couro cabeludo pode ocasionar feridas que são portas abertas para infecções bacterianas, como impetigo, além do aparecimento de gânglios e stress que leva ao baixo rendimento escolar.
Em geral, é possível usar remédios como cremes ou loções com inseticidas piretróides, sabonetes criados para combater piolhos, uso de pente fino todos os dias e uma receita caseira com água e vinagre (misturados na mesma quantidade) para retirar os ovos.
A pediculose é uma doença parasitária causada pela infestação dos cabelos pelo parasita Pediculus humanus, sendo popularmente conhecida como “piolho” devido ao inseto que se aloja no couro cabeludo.
Os piolhos são insetos que surgiram na natureza há milhares de anos. Existem aproximadamente 9.500 espécies pelo mundo divididos em quatro subordens: Amblycera, Ischnocera, Rhyncophthirina e Anoplura.
Os piolhos apresentam metamorfose incompleta. Assim, no decorrer do desenvolvimento do ciclo biológico, apresentam as formas de ovos (lêndeas), ninfas e adultos (fêmea e macho). Os piolhos não possuem asas, sendo denominados de ápteros, apresentam duas antenas curtas e dois olhos pequenos.
A fêmea vive de três a quatro semanas e, quando adulta, coloca até 10 ovos por dia. Ou seja, em um mês, cada uma pode dar origem a 300 piolhos, então, é necessário controlar a infestação o quanto antes e garantir que tanto piolhos adultos quanto lêndeas sejam retiradas.
A fêmea coloca seus ovos, (lêndeas), envoltos numa espécie de cola que os adere aos fios de cabelo, cerca de 0,6 cm acima do couro cabeludo. De sete a dez dias depois, esses ovos liberam as ninfas – nome do estágio do piolho logo que sai do ovo.
São confundidas facilmente com caspa ou descamação do couro cabeludo. As fêmeas adultas dos piolhos, que são maiores que os machos, põem 7 a 10 ovos (lêndeas) por dia. Estes eclodem em cerca de 1 semana, os novos piolhos atingem o seu estado adulto em cerca de 7 dias e neste estado vivem cerca de um mês.
Acredita-se que a origem do piolho seja africana. O parasito deve ter chegado e se estabelecido aqui por meio de migrações até mesmo antes dos colonizadores. É uma infecção pré-histórica brasileira, e o achado evidencia a dispersão dessa infecção.