O AVC pode danificar áreas do cérebro responsáveis pelo que chamamos de funções cognitivas (memória, pensamento, raciocínio, aprendizagem, entre outros). Alguns pacientes podem ter dificuldade com a atenção, planejamento e execução de tarefas, aprendizagem de novas habilidades e memória de curto prazo.
– dor de cabeça muito forte, de início súbito, sobretudo se acompanhada de vômitos; – fraqueza ou dormência na face, nos braços ou nas pernas, geralmente afetando um dos lados do corpo; – paralisia (dificuldade ou incapacidade de se movimentar);
Após um AVC, existem mudanças emocionais e comportamentais, pois o acidente vascular cerebral afeta o cérebro, que controla nosso comportamento e emoções. Você ou seu ente querido podem apresentar irritabilidade, esquecimento, descuido ou confusão. Sentimentos de raiva, ansiedade ou depressão também são comuns.
Quanto tempo uma pessoa leva para se recuperar de um AVC?
O tempo de recuperação após um AVC é diferente para cada pessoa – pode levar semanas, meses ou até anos. Algumas pessoas se recuperam totalmente, mas outras têm deficiências de longo prazo ou para toda a vida.
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) acontece quando vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se rompem, provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea. É uma doença que acomete mais os homens e é uma das principais causas de morte, incapacitação e internações em todo o mundo.
Qual a expectativa de vida de uma pessoa que teve AVC?
Cerca de 40 a 50% dos indivíduos que sofrem AVC morrem após seis meses. A maioria dos sobreviventes exibirá deficiências neurológicas e incapacidades residuais significativas, o que faz desta patologia a primeira causa de incapacitação funcional no mundo ocidental(4).
Danos aos músculos oculares ou aos nervos que controlam os movimentos dos olhos podem resultar em diplopia, causando visão dupla. Outro tipo de sequela é a dificuldade em mover os olhos de forma coordenada para seguir objetos em movimento ou fixar o olhar em um ponto.
É possível uma pessoa que teve AVC voltar ao normal?
A doença pode afetar as pessoas de diversas maneiras. Algumas se recuperam completamente ou ficam com sequelas que não trazem prejuízo para o dia a dia, já outras podem ter comprometimento de funções importantes do cérebro causando perda da funcionalidade.
Posicionamento: cuidar do posicionamento da pessoa que teve o AVC e o seu. Muito cuidado com a coluna, evitar “arcar” o tronco para frente, tentar às vezes, se for agachar, usar mais a perna do que a coluna, para você também não ter uma lesão no futuro.
Como estimular o cérebro de uma pessoa que teve AVC?
As atividades de estimulação cognitiva utilizados na reabilitação de um AVC incluem imagens motoras, observação de ação, treino com um espelho ou num ambiente virtual, e vários tipos de terapia musical. A memória de trabalho e a atenção são importantes para a maioria das atividades cognitivas.
Confusão e perda de memória: Quando uma pessoa apresenta confusão mental após um AVC, é muito comum que ela desenvolva dificuldade em reconhecer objetos simples, bem como sua funcionalidade. Objetos familiares que faziam parte do cotidiano também podem ser facilmente esquecidos, como se nunca tivessem sido vistos.
Como é o comportamento de uma pessoa que teve AVC?
Depois do AVC, a pessoa pode ter mais dificuldade em controlar o seu humor e as suas emoções (labilidade emocional). Significa que pode chorar mais ou sem razão aparente e no momento a seguir começar a rir. A pessoa pode também passar a dizer mais palavrões, quando antes não o fazia.
Alterações sensitivas, como cegueira, mudanças nos níveis de consciência, sonolência e confusão mental também aparecem. São registradas ainda queixas de dor de cabeça repentina, aumento de pressão intracraniana e náuseas e vômitos.
Depois de ter um AVC, a pessoa pode ter sequelas como fraqueza muscular, perda do controle dos movimentos, dor em partes do corpo, assimetria da face, dificuldade de fala e/ou confusão mental dependendo da região do cérebro afetada.
O Alteplase, um dos medicamentos utilizados no tratamento do acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico, passa a fazer parte da lista de medicamentos disponibilizados pela rede pública de saúde.
A dor após acidente vascular cerebral é comumente relatada, mas, muitas vezes, incompletamente gerenciada, o que impede a recuperação ideal do paciente. Isso se deve, em parte, à natureza da dor pós-AVC e à sua presença limitada nas discussões atuais sobre o tratamento do AVC.
Os pesquisadores descobriram que apenas cerca de 36,4%, quase um terço, sobrevive mais de uma década após o evento. Quase metade, 47,2%, não chega a cinco anos depois do diagnóstico.
Os principais exercícios de fisioterapia para AVC são aqueles que estimulam o movimento de punhos e antebraço, articulação dos joelhos e sola dos pés. Estes exercícios podem ser feitos de forma contínua por mais de 1 minuto cada um.
Quais os cuidados que devemos ter com quem teve AVC?
Então, o controle da pressão arterial, da hidratação, do estado nutricional, da mudança de decúbito e proteção de áreas com maior pressão, são alguns dos cuidados que a família precisa ter”, diz o Dr. Ricardo de Simas, médico geriatra e responsável pela Residência Geriátrica Santa Inês.
Como evitar o novo AVC? O primeiro passo é conversar com seu médico sobre quais fatores de risco você tem, quais foram os motivos que ocasionaram seu AVC. Conhecer e mantê-los controlados vai minimizar os riscos do segundo AVC. Controle a glicose, colesterol, pressão arterial, mantenha o peso e saia do sedentarismo.
Tratar as sequelas do AVC e voltar à vida normal, nos dias de hoje, não é uma promessa ou sonho, mas sim, uma possibilidade plenamente alcançável. Na ProSense, não apenas tratamos as sequelas, mas capacitamos os pacientes a retomar atividades cotidiana, transformando essa possibilidade em uma realidade.
Em resumo, quanto a localização: Os AVCs que envolvem o andar de baixo (estruturas infratentorias) e o hemisfério esquerdo (dominante) geralmente são mais graves.
“Os sintomas podem incluir visão desfocada ou alterada, visão dupla ou confusa, perda de campo visual, dificuldade de leitura, incapacidade de reconhecer objetos ou pessoas familiares”, afirma o oftalmologista Virgílio Centurion, diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares.
Diferente do que muitos pensam, na maioria dos casos, o AVC isquêmico não provoca dores na cabeça. Seus principais sintomas estão relacionados com dificuldades motoras repentinas, perda de sensibilidade, paralisia de um lado do corpo e dificuldades para falar.