Líder religiosa morreu de causas naturais, em casa, no bairro do Engenho Velho da Federação. Mãe Tatá comandava terreiro Casa Branca do Engenho Velho, primeiro a ser tombado como Patrimônio Cultural Brasileiro pelo Iphan.
Era Xangô. Ele era um alabê, chefe dos tocadores de atabaques, que rejeitou deitar-se com Oxum. Ao ritmo de um atabaque, com toques rápidos de características guerreiras, Oxum desmanchava-se em felicidade numa relação sexual com Xangô. Oxum implorava por seu amor, mas ele só desdenhava dela.
Oxum é a orixá dos rios, sendo também muito associada à fertilidade feminina, à beleza e ao amor. Ela foi a primeira Iyalorixá. Oxum encontrou semelhanças com Maria, mãe de Jesus, e com ela foi sincretizada.
Filha de Iemanjá e Orunmilá (Ifá – o oráculo), Oxum teve três maridos: Ogum, Xangô e Oxosse, sendo que deste último gerou Logunedé que viveu seis meses com o pai, nas matas e seis meses com a mãe, nas águas doces.
HISTÓRIA DE OXUM, ORIXÁ DO RIO - MITOLOGIA AFRICANA/IORUBÁ
Qual o lado negativo de Oxum?
Gostam de cuidar, de servir, porém tendem a serem preguiçosas. São astutas. Gostam da arte da magia, sendo muito perceptivas. No lado negativo, fazem feitiçaria, rogam pragas e são muito ardilosas.
Dona das águas. Na áfrica, mora no rio oxum. Senhora da fertilidade, da gestação e do parto, cuida dos recém-nascidos, lavando-os com suas águas e folhas refrescantes.
Filha de Oxum é vaidosa, valoriza muito o amor, seja o próprio ou por outras pessoas, exalam beleza e sensualidade, pois são seres honestos e dedicados. Herdando as características dessa poderosa orixá, as filhas ostentam carinho e calmaria, tendo assim muita sorte no amor.
Oxum é a Senhora dos rios e cachoeiras. Rege a beleza e o amor. Para ter sua proteção, use aos sábados roupas ou peças amarelas, azuis ou rosas e ofereça-lhe feijão fradinho cozido com ovos cozidos. Seus números para sorte: 5, 7, 10 e 16.
O senhor do amor e da fraternidade gosta muito da luz de velas brancas, azuis ou amarelas. Flores e frutos de todos os tipos, essências de rosas, champanhe e licor de cereja também o agradam e devem ser oferecidos bem próximos de alguma cachoeira.
Oxum, na tradição afro-brasileira, é a senhora da fertilidade e a potência criadora da vida. Oxum é quem nos permite enxergar, pensar, sentir-sonhar e esperançar a vida mesmo diante da morte, a bonança mesmo diante da escassez.
Oxum sempre foi uma moça muito curiosa e interessada em aprender de tudo. Como sempre foi manhosa, além de ser muito mimada, conseguia tudo de seu pai, Oxalá.
O amarelo-ouro é a cor preferida da orixá e a sua principal característica é a determinação. O difusor da deusa da cachoeira, lagos e rios traz a fragrância Flor de Laranjeira que favorece àqueles que buscam amor, alegria e bom humor.
Aqueles que desejam ter filhos recorrem a ela, que é uma mãe serena, amorosa, que cuida com zelo tanto dos seus filhos quanto do seu marido. Oxum tem como um dos seus principais símbolos o abebé, que é um leque que possui um espelho em sua superfície, referência à beleza e à vaidade da orixá.
Oxum é um orixá da cultura africana associado ao signo de Câncer. Ela é conhecida como a deusa do amor, da beleza, da fertilidade e da maternidade. Oxum representa a energia do amor incondicional, da sensibilidade emocional e do cuidado com os outros.
Oxum nunca se vinga, Oxum apenas vai embora. A resposta de Oxum é o desprezo. A vingança de Oxum é viver bem. Oxum não se demora onde é magoada, ela é água, é água que sabe bem o caminho do mar.
Características Positivas: seus filhos são pensativos, elegantes, charmosos, atenciosos, trabalhadores, espertos e têm um quê doce no olhar. São vaidosos, afetivos e carismáticos. Como profissionais, as pessoas regidas por Oxum são sensatas e dedicadas. Amam com sinceridade e dedicação.
“Ela é dona da fertilidade, protetora do amor, inventora do Candomblé, é menina dos olhos de Oxalá [orixá que está acima dos demais na hierarquia divina]. Oxum é a rainha das águas doces, sem ela ninguém vive”, conta a mãe de santo.