Há mais de dois mil anos, segundo a tradição católica e ortodoxa, Judas Iscariotes, um dos doze apóstolos de Jesus Cristo, ao invés de proteger o mestre, por trinta moedas de prata entregou-o aos que tentavam capturá-lo e, assim, contribuiu diretamente para sua morte (Lucas 6: 13-16). Judas, arrependido, enforcou-se.
A motivação. É seguro afirmar que Judas era dominado pelo egoísmo e pela avareza, o que o levou a trair Jesus. Em primeiro lugar, podemos presumir que Judas, assim como os outros discípulos, acreditava que Jesus era um Messias político destinado a libertar Seu povo dos romanos.
Se as versões do Evangelho segundo Mateus e do Evangelho segundo Marcos estabelecem a traição de Judas à possível ganância do discípulo – que teria traído o seu mestre, recebendo por isso a quantia de trinta moedas de prata, o Evangelho segundo Lucas e o Evangelho segundo João atribuem a traição a uma influência ...
Narrativa bíblica. De acordo com o Evangelho de Mateus, Judas Iscariotes era um discípulo de Jesus. Antes da Última Ceia, Judas se dirigiu aos principais sacerdotes e concordou em entregar Jesus em troca de trinta moedas de prata.
Tomando o pedaço de pão, ele saiu logo. Já era noite. Assim que, ele saiu, Jesus disse: “Agora foi glorificado o Filho do homem, e Deus foi glorificado nele. Se Deus foi glorificado nele, Deus também o glorificará em si mesmo e glorificará dentro em breve.
Durante o jantar Jesus disse: — Eu afirmo a vocês que isto é verdade: um de vocês vai me trair. Eles ficaram muito tristes e, um por um, começaram a perguntar: — O senhor não está achando que sou eu; está? Jesus respondeu: — Quem vai me trair é aquele que come no mesmo prato que eu.
Tudo isso concorda, é claro, com o que se narra a respeito da morte de Judas: “Ele jogou as moedas no santuário, saiu e foi enforcar-se” (Mt 27, 5). Ou seja, ele realizou um gesto de desespero e depois cometeu suicídio, que é um pecado mortal.
Simão Pedro fez sinais para que ele perguntasse a Jesus de quem era que ele estava falando. O discípulo chegou um pouco mais perto de Jesus e perguntou: — Quem é? Jesus respondeu: — Vou molhar um pedaço de pão no prato e vou dar para aquele que vai me trair.
O que aconteceria se Judas não tivesse traído Jesus?
Se não fosse ele, outra pessoa o teria feita, pois Jesus estava destinado a morrer pelos pecados da humanidade. Mas Judas não ia ter que recorrer ao suicídio e talvez até pudesse dar um rumo certo na vida como os demais apóstolos fizeram.
Judas Iscariotes é, portanto, aquele que traiu Jesus, entregando-O à morte, por 30 moedas de prata. No entanto, não era alguém estranho e alheio à vida e às obras do Mestre — “Ao declinar da tarde, pôs-se Jesus à mesa com os doze discípulos. Durante a ceia, disse: “Em verdade vos digo: um de vós me há de trair”.
Jesus disse-lhe: «Judas, é com um beijo que entregas o Filho do Homem?» Vendo aqueles que O cercavam o que ia suceder, perguntaram-lhe: «Senhor, ferimo-los à espada?» E um deles feriu um servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita.
Judas andou com Jesus por três anos. Ele viu, de perto e intimamente, a vida mais importante que já existiu. Nāo há melhor modelo de fé do que Jesus, ou ambiente melhor para formar a fé do que Judas teve ao andar com o Salvador. Ele testemunhou diretamente os milagres.
São João Evangelista foi um dos doze apóstolos de Jesus, chamado o discípulo amado, um dos mais jovens entre os doze. Foi a João Evangelista que Jesus, na agonia da Cruz, entregou a sua mãe para que João cuidasse. João e Maria estavam de joelhos aos pés da cruz e Jesus ao entregar sua Mãe a João, entrega a todos nós.
Negação de Pedro foi o episódio no qual Pedro negou por três vezes conhecer Jesus, descrito em todos os quatro Evangelhos do Novo Testamento. A Negação de Pedro. 1610.
Seu pai era irmão de São José e sua mãe, prima-irmã de Maria. Portanto, Judas Tadeu era primo-irmão de Jesus e o seu irmão Tiago, chamado "o Menor" tornou-se discípulo como ele.
O pecado de Judas obviamente foi maior, pois ele entregou Jesus por pura malícia e ganância. Já o pecado de Pedro foi menor; foi um pecado de fraqueza, de falta de coragem e fortaleza diante da possibilidade de ele próprio ser também condenado à cruz. Pedro, então, vacilou e negou Jesus três vezes.
Foi um beijo para mostrar a localização de Jesus, o que muita gente não sabe". É bom lembrar ainda que, em um tempo no qual judeus mal se tocavam por considerarem o gesto impuro, o ato de beijar o rosto de alguém também provava que os dois tinham uma relação de confiança e proximidade.
Hoje, refletimos sobre como Mateus 26,14-25 experimentou esse momento marcante da vida de Jesus e dos discípulos. Mateus fala das tratativas de Judas com alguns dos sumos sacerdotes: “O que me dareis se eu vos entregar Jesus?”. Combinaram, então, o preço: trinta moedas de prata.
Não foi com ligeireza que instituiu este grupo de doze apóstolos, foi depois de ter rezado toda uma noite. Mas, a dado momento, Jesus apercebeu-se de uma mudança de atitude em Judas, um dos doze. Jesus compreendeu que ele se afastava interiormente, e até que o ia «entregar», como dizem os evangelhos.
O Código Penal atual, em sua redação original, previa no art. 240 o chamado crime de adultério, cominando uma pena de detenção de 15 (quinze) dias a 6 (seis) meses para quem traísse o cônjuge, pena essa que também era aplicada ao amante, desde que ele soubesse da condição de casado do outro, é claro.
O documento, segundo o padre, chama os cristãos a viver a fé, a oração, o amor, o auxílio mútuo, sempre confiando em Jesus e se distanciando do mal. “Essa é a justificativa principal para que São Judas Tadeu seja o santo das causas impossíveis”, disse.
Após lavar os pés dos discípulos, Jesus revela o traidor que deveria cumprir o seu papel de entregá-lo às autoridades religiosas e civis da Palestina. Jesus, comovido, sente o drama humano da traição, ao afirmar: “Um de vós vai me trair”. Os discípulos ficaram confusos.