Segundo Freud (1933/1932, p. 39), o eu é aquela parte do Id que foi modificada pela influência direta do mundo externo e que visa aplicar a influência da realidade externa sobre o Id. Afirmar a origem do eu no Id acentua a dimensão de alteridade presente nessa instância responsável pelos comportamentos razoáveis.
Importante lembrar que o ideal do eu, segundo Sigmund Freud (1914), é produto do que chama de recalque, que nada mais é que um mecanismo mental de defesa contra ideias que sejam incompatíveis com o eu, o eu que se pretende ser, sem as amarras do narcisismo dos pais.
O “eu” é entendido como um repertório verbal que descreve as condições corporais e o comportamento do próprio indivíduo, sendo construído em contingências sociais, por meio de questionamentos feitos pelos membros da comunidade verbal, que permitiram ao indivíduo voltar-se para si mesmo.
Seriam eles o id, um conjunto de tendências de instintos descoordenadas; o ego sendo uma porção realista e organizada e, por sua vez, o superego desempenhando um papel crítico e moral.
É dessa perspectiva que compreendemos a afirmação de Freud teorizando a cura: “tornar consciente o inconsciente”. Os principais conceitos que inauguram a Psicanálise de Freud são: a noção de inconsciente; a teoria sexual e o princípio do prazer e de desprazer; a teoria das pulsões e a noção de aparelho psíquico.
O id e o ego - Glossário Freud | Christian Dunker | Falando daquilo 24
Quais são as 3 estruturas da personalidade?
O id, o ego e o superego são instâncias psíquicas da mente humana e a maneira como elas se desenvolvem é decisiva para a formação da personalidade. Neste artigo, retomaremos os conceitos dessas estruturas para melhor compreensão do funcionamento do aparelho psíquico.
Freud revela que o sujeito do eu é passivo no tocante aos estímulos externos, mas ativo através de seus próprios instintos. O eu pretende dominar sua vida pulsional, ou seja, dominar a si mesmo. O autodomínio anuncia a vinculação entre a polaridade do eu e a da atividade.
O Eu tem seu núcleo no sistema perceptivo–consciente. Ele é, sobretudo, um “Eu corporal”, uma projeção psíquica da superfície do corpo. O Eu origina–se do contato do indivíduo com a realidade – ainda é responsável pelo teste de realidade.
Eu (do termo do latim vulgar eo) designa, na psicologia, a instância interna conhecedora ("eu" como "conhecedor"), portadora de consciência, em oposição ao si mesmo, o conhecimento que o indivíduo tem sobre si próprio ("si mesmo" como "conhecido"). Pode ser considerado um sinônimo de personalidade.
Dependendo do livro de Freud que você encontrar, o ego pode ser traduzido por “Eu”, o que dá bem a ideia de que essa instância, adequando as suas vontades ao mundo em volta, acaba sendo quem você é de fato aos olhos das outras pessoas.
Embora Lacan também tenha formulado conceitos como Real, Simbólico e Imaginário, objeto a, gozo, entre outros, ele considera como os quatro conceitos fundamentais da teoria psicanalítica os já propostos e demarcados por Freud: Inconsciente, Repetição, Transferência e Pulsão.
Em "Psicologia das massas e análise do eu", de 1921, o ideal do eu aparece como uma instância separada do eu que tem a capacidade de entrar em conflito com ele. Entre suas funções encontramos a auto-observação, a consciência moral, a censura onírica e a influência no processo de recalque.
Ao responder ao “quem sou eu” fale sobre seu lado pessoal, como idade, onde e com quem mora, o que você gosta de fazer nos seus momentos lazer e também seus planos para o futuro. Fale sobre grandes projetos cursos ou certificações quer fazer no futuro, e que tipo de empresa quer trabalhar.
Freud acreditava que a mente seria a responsável pelas decisões conscientes e inconscientes e que possuem como origem os impulsos psicológicos. O id, o ego e o superego são os três aspectos da mente que Freud acreditava que fossem as camadas da personalidade de uma pessoa.
"A mente humana é como um iceberg, flutuando com uma pequena parte acima da água e uma grande parte abaixo dela." "O que não conseguimos nos lembrar, ficará conosco como uma ação." "A imaginação é a ponte entre a mente consciente e a mente inconsciente."
A formação da identidade do Eu se dá por mecanismos de aprendizagem, através dos quais, na relação dialética do organismo com o meio, estruturas externas se transformam em internas.
A identidade é o resultado de um longo processo de identificações em que o sujeito assimila, total ou parcialmente, à maneira de uma incorporação oral, propriedades e atributos de um outro (FREUD, 1914/1996). Trata-se de processo inconsciente diferente de imitação.
Em alguns de seus trabalhos propostos durante a década de 1920, Freud sugeriu que a mente humana é dividida entre Id, Ego e Superego: o primeiro representa o inconsciente completo, parte impulsiva da psique que, durante a infância, proporciona apenas as capacidades básicas.
“Olhe para dentro, para as suas profundezas, aprenda primeiro a se conhecer.” “Só a experiência própria é capaz de tornar sábio o ser humano.” “O caráter de um homem é formado pelas pessoas que escolheu para conviver.” “Um dia, quando olhares para trás, verás que os dias mais belos foram aqueles em que lutaste.”
Na psicologia o conceito de ego faz referência ao centro da pessoa, isso é, o “eu”. O conceito de ego, id, superego e alterego foram criados por Freud para explicar o funcionamento da mente humana.
São dois os fundamentos da teoria psicanalítica: 1) Os processos psíquicos são em sua imensa maioria inconscientes, a consciência não é mais do que uma fração de nossa vida psíquica total; 2) os processos psíquicos inconscientes são dominados por nossas tendências sexuais.
De acordo com o pensamento de Freud, o id, o ego e o superego são as três partes estruturantes da mente humana. Na metapsicologia freudiana, essas três estruturas fazem parte da segunda divisão topográfica da mente. Elas transitam entre os níveis consciente e inconsciente.