O uso contínuo de drogas pode levar a mudanças no equilíbrio químico do cérebro, resultando em alterações de humor, irritabilidade e instabilidade emocional. Essas mudanças podem afetar a forma como a pessoa se relaciona com os outros, tornando-se mais agressiva, retraída ou imprevisível.
O vício afeta o córtex pré-frontal e outras regiões corticais, que comandam o julgamento e decisões de autocontrole. No entanto, com o passar do tempo, a recompensa vai perdendo força à medida que essa desorganização continua, o que explica o aumento da compulsão.
A dependência química afeta a mente do indivíduo de diversas maneiras, causando uma série de impactos emocionais e psicológicos. Entre os principais efeitos estão a ansiedade, depressão, inquietação, angústia e tristeza.
Pensamentos pessimistas, falta de motivação para executar atividades que antes tinha interesse, não vê sentido na vida, falta de energia e tristeza, e em seus níveis mais avançados, ideação suicida e angústia profunda podem tomar a mente do dependente químico o fazendo ficar deprimido.
O vício muitas vezes começa quando uma pessoa experimenta uma sensação intensa de prazer ou recompensa em resposta a uma substância ou comportamento específico. Isso leva o cérebro a liberar uma quantidade maior de dopamina, criando uma sensação de euforia.
O viciado pode sentir uma intensa agitação, preocupação constante e uma sensação de pânico em função do vício. Essa ansiedade pode ser causada pela necessidade do viciado de obter e consumir a substância viciante, bem como pela angústia resultante da abstinência ou da dificuldade em controlar o uso.
2- Qual a personalidade de um adicto? Personalidade de um adicto: Uma pessoa adicta apresenta um grande desespero e demonstra sentir-se extremamente ameaçada de ser abandonada pelo outro, ou então, demonstra receio de perder a chance de consumir a droga que lhe causou dependência química.
Os sintomas da dependência química são diversos, entre eles: compulsão e/ou fissura pela substância; dificuldade de controlar seu uso; síndrome de abstinência.
Ela pode apresentar comportamentos compulsivos, buscando constantemente a substância e colocando essa necessidade acima de outras atividades e responsabilidades. A busca pela droga torna-se um impulso incontrolável. Além disso, a dependência química pode impactar negativamente o estado emocional do indivíduo.
“O vício surge porque de alguma forma a substância ou a prática afetou o sistema de busca e recompensa do cérebro – seja através dos neurotransmissores, por alteração hormonal ou até mesmo por lesão”, esclarece a profissional.
Agressividade: A agressividade também pode aparecer, considerando que o sujeito é capaz de fazer qualquer coisa para atingir o seu objetivo de conseguir a droga. Com isso, agridem familiares e pessoas próximas, para manter o vício. Intolerância: A intolerância diante da negação do consumo também pode surgir.
Independentemente de sua definição, alcoolistas e dependentes químicos são capazes de amar e muitas vezes manifestam sentimento de culpa recorrente por terem decepcionado e traído a confiança dos seus amados. Mentem e manipulam e, por isso, sentem medo de que os outros desistam deles.
As drogas podem ser depressoras, estimulantes ou perturbadoras da atividade do sistema nervoso central, cujo órgão principal é o cérebro. Depressoras – diminuem a atividade do cérebro, deixando o indivíduo "desligado". Reduzem a tensão emocional, a atenção, a concentração, a memória e a capacidade intelectual.
Palavras grosseiras, gritos e ofensas são as piores coisas a se fazer. 5- Piadas não são bem-vindas: contar piadas e histórias relacionadas a dependentes químicos pode ser algo desagradável. Mesmo com a boa intenção de animar o indivíduo, esse tipo de distração pode gerar um efeito contrário.
Quando se trata de cuidar de dependentes químicos, é essencial reconhecer os sinais que indicam a necessidade de internação compulsória. Esses sinais podem ser evidentes em comportamentos de risco, deterioração da saúde física e mental, desintegração dos relacionamentos sociais e familiares, entre outros fatores.
Isso porque a pessoa dependente não consegue controlar o desenvolvimento da sua escolha, que causa modificações clínicas em seu funcionamento cerebral. A doença, portanto, nada tem a ver com falta de caráter, ausência de força de vontade ou mau comportamento.
Além dos sintomas físicos e emocionais, também é possível identificar comportamentos que podem indicar um vício. Por exemplo, a pessoa viciada pode se tornar mais irritável e agressiva quando não consegue consumir a substância, ou ainda, pode passar a ter problemas de concentração e memória.
A dependência química envolve o mesmo desejo do vício, mas com um porém: sintomas físicos quando a pessoa tenta interromper o uso. É normal um dependente químico apresentar náuseas, enxaqueca, tremores e alucinações durante os períodos de abstinência.
Um usuário de drogas pode demonstrar desequilíbrio mental de diferentes formas. As alterações comportamentais dependem do nível de uso e do tipo de substância consumida. Irritabilidade, ansiedade patológica e depressão são os mais comuns.
Em média, estima-se que o tempo necessário para eliminar um vício seja de três a seis meses, mas pode levar mais tempo dependendo da gravidade do vício e do engajamento do indivíduo no processo de recuperação.
Para vencer uma dependência, além de mudar o estilo de vida é importante resolver tudo o que causa desconforto emocional, como vazio, relações rompidas, medos e ansiedades. Por isso é tão importante fazer psicoterapia.