Com o sensor ativado, aciona-se a ignição do gerador de gás para inflar os sacos de ar. A bolsa do airbag é inflada com uma composição química catalisada por nitratos de amônia e guanidina, que reagem e explodem instantaneamente.
Esse sensor envia um sinal para o módulo do airbag, que então ativa um gerador de gás. Este gerador produz uma reação química que gera uma grande quantidade de gás nitrogênio, que infla o airbag em milissegundos. A inflação rápida do airbag é crucial para garantir a máxima proteção aos ocupantes do veículo.
A velocidade mínima para o acionamento e uma batida frontal contra objeto imóvel é de 30 km/h. Em caso de batidas laterais, traseiras e até capotamento, os airbags dianteiros não serão acionados.
Dependendo do sistema e do número de airbags existentes, os sensores de impacto ou de aceleração estão instalados diretamente no módulo de comando ou como satélites na parte dianteira ou lateral do veículo. Os sensores frontais existem sempre em pares.
Um airbag demora aproximadamente 30 milésimos de segundo a disparar e normalmente varia de acordo com a sua posição. Segundo estudos, os que demoram menos a abrir são os de cortina. A velocidade a que abrem é de 400 km/h, ou 111 m/s.
O que acontece depois que o carro aciona o airbag?
Importante ressaltar que instantaneamente após o seu acionamento, o airbag já começa a esvaziar. Isso porque a colisão com a bolsa com o gás em expansão também representaria um sério risco para a integridade física dos ocupantes do veículo.
Os airbags frontais são acionados quando sensores detectam uma desaceleração brusca, que é o principal indicativo de uma colisão. Mas, em alguns casos, os danos são perfeitamente reparáveis, mesmo em batidas fortes.
O azoteto de sódio, também chamado de azida de sódio, é uma substância instável, que, quando é aquecida ou exposta a uma faísca elétrica, se decompõe formando uma grande quantidade de gás nitrogênio, que infla o airbag, e sódio metálico.
De acordo com o engenheiro Oliver Shulze, da SAE Brasil, o acionamento do airbag não depende do afivelamento do cinto de segurança, mas sim da direção e da severidade do impacto.
Quando o airbag não é acionado, pode ser que a batida não tenha sido suficiente para promover o acionamento do equipamento. Ou então, o ângulo da batida não foi o ideal para acionar o sistema que faz inflar as bolsas de ar. Para que o airbag funcione, é preciso que a colisão aconteça dentro de um determinado padrão.
Qual a força de impacto de uma colisão a 100 km/h?
😟Você sabia que em uma colisão de carro a 100 km/h, o corpo de uma pessoa pode ficar 30 vezes mais pesado? De acordo com o professor de matemática Jucelino Macina o peso de uma pessoa de 70 quilos, por exemplo, pode chegar a 2,1 mil quilos em um choque a 100 km/h.
Dependendo do caso, a explosão dos airbags pode resultar em perda total, inclusive. Criados para aumentar a segurança dos ocupantes de veículos, os airbags são bolsas que se inflam em fração de segundos em caso de colisão.
O que significa a luz do airbag estar acesa? A luz de airbag acesa pode indicar que há algum problema no sistema de segurança. Entre as possibilidades que podem engatilhar o quadro, podemos citar: falha nos conectores do dispositivo ao sistema elétrico do carro ou dificuldades no acionador da bolsa inflável.
Para isso, o sistema de airbags é equipado com o saco, os sensores e o insuflador. Engana-se que o airbag se abre por causa da colisão. O que aciona o sistema, na verdade, é o sensor que registra a brusca desaceleração do carro. Com o sensor ativado, aciona-se a ignição do gerador de gás para inflar os sacos de ar.
A situação mais comum de acionamento do airbag é pisar forte no freio, como na frenagem pré-impacto. Sensores de impacto estão presentes no pacote de segurança Toyota Safety Sense (TSS) em veículos da marca. Eles detectam a desaceleração abrupta do veículo, algo comum antes de uma colisão.
"O motorista leva, em média, 50 milisegundos para bater no volante. Junto ao cinto de segurança, o sistema de airbag é projetado para amortecer o impacto dos passageiros quando acontece uma colisão.
Entre encher e esvaziar completamente não decorre mais de 30 milésimos de segundo. A bolsa do airbag lateral infla em até 20 milisegundos. Só para completar, esses tempos são inferiores a um piscar de olhos, que leva cerca de 100 milisegundos.
O que ocorre numa situação em que o airbag é acionado num impacto, é que ele possui um custo muito elevado para reparo, e adicionado com os demais valores do conserto do veículo, pode chegar a ultrapassar o valor estipulado, e assim promover a perda total.
Como fica o seguro quando o airbag é acionado? O acionamento do airbag pode gerar duas situações distinta: Perda total: Em casos de perda total, o seguro deve ser acionado o mais rápido possível. Assim que for confirmado que os danos foram irreparáveis, a indenização contratada deverá ser liberada.
Considerando que o valor médio de veículos populares está em torno de R$ 40 mil e o custo do airbag fica na faixa de R$ 4 mil, ele representa “apenas” 10% do valor total. Porém, acidentes graves, como em casos de colisão frontal, componentes como o eixo e a longarina também sofrem danos consideráveis.
As colisões frontais são o cenário mais comum para o acionamento do airbag. Quando ocorre uma colisão de frente, os sensores de impacto localizados na parte frontal do veículo são acionados. Esses sensores detectam a desaceleração súbita causada pela colisão e enviam um sinal para os airbags se inflarem.
Por exemplo, em uma colisão frontal, os airbags frontais e pré-tensionadores do cinto serão acionados, enquanto em uma colisão lateral, os airbags laterais podem ser ativados. Colisões de baixa velocidade podem não gerar a desaceleração necessária para ativar os airbags.