No cérebro de uma pessoa com transtorno bipolar, estudos indicam alterações na bioquímica cerebral, especialmente no equilíbrio dos neurotransmissores, como serotonina, dopamina e noradrenalina. Essas substâncias químicas são essenciais para a regulação do humor, energia e comportamento.
No transtorno bipolar ocorrem momentos de depressão alternados por períodos de mania. A mania caracteriza-se por comportamento excessivo e sensação de euforia desproporcional. Esse transtorno pode ter participação genética, assim como sofre impacto de neurotransmissores (noradrenalina ou serotonina) não regulados.
Há, também, um aumento do estresse em todo o organismo. A confusão de sensações e a intensidade emocional exacerbada fazem com que o corpo saia do seu ponto de equilíbrio. Eventualmente, isso determina prejuízos ao cérebro, que não consegue se adaptar a essas mudanças bruscas. De quebra, isso pode embaraçar a memória.
Há também o transtorno bipolar, em que a pessoa, na fase de euforia, salta de um assunto para o outro sem que haja o término do pensamento, do que se está falando. Em alguns casos de ansiedade, o pensamento também fica acelerado, mas dentro da normalidade, como, por exemplo, na véspera de uma prova.
Sem medicação, pode haver crises, que comprometerão o funcionamento cerebral. Sim, é possível. Para tanto é necessário um acompanhamento regular e muito próximo. Primeiramente deve ser identificado se há realmente o transtorno.
Pessoas com transtorno bipolar, caracterizado por fortes oscilações no humor, têm seis vezes mais risco de morrer prematuramente em razão de acidentes, violência e suicídio.
Como é o surto de um bipolar? O surto pode acontecer de duas maneiras diferentes. Quando a pessoa entra em um episódio de depressão, tende a evitar as situações sociais, apesar dessa atitude nem sempre ser adotada. Esse período — que pode levar de semanas a anos — tende a ser caracterizado pela profunda tristeza.
Quais são os gatilhos para quem tem transtorno bipolar?
Identifique possíveis gatilhos - alguns fatores podem desencadear ou piorar os sintomas das crises bipolares. Por exemplo: estresse, mudanças na rotina, sono prejudicado, consumo de álcool. Procure observar se há uma situação específica que pareça preditora de uma crise e, se possível, ajude evitá-la.
TRANSTORNO BIPOLAR: UM PROBLEMA QUE AFETA OS RELACIONAMENTOS. Parceiros ansiosos e irritáveis, com foco no imediato e que sofrem com seus atos impulsivos. Um ciclo que passa pela depressão de maneira prolongada, pela culpa projetada em terceiros e finalmente na reincidência do mesmo tipo de comportamento.
Qual a melhor profissão para quem tem transtorno bipolar?
A pessoa com transtorno bipolar, desde que esteja em tratamento adequado e seja funcional, pode seguir uma carreira no campo da psicanálise, psicologia ou em qualquer outra área profissional para a qual tenha aptidão e interesse.
Pesquisa feita pelo Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos verificou que pessoas diagnosticadas com transtorno bipolar têm expectativa de vida reduzida em até nove anos, comparadas com a população em geral.
A principal característica de uma pessoa com esse tipo de transtorno é a tendência para a impulsividade sem medir as consequências das suas atitudes agressivas, além de serem instáveis afetivamente.
O transtorno bipolar reduz a expectativa de vida em pelo menos 10 anos. No transtorno bipolar existe uma perda da capacidade do sistema nervoso de regular adequadamente o humor.
A causa exata do transtorno afetivo bipolar é desconhecida. No entanto, estudos sugerem que o problema pode estar associado a alterações em certas áreas do cérebro e nos níveis de vários neurotransmissores, como noradrenalina e serotonina.
Como são as crises de quem tem transtorno bipolar?
Ainda de acordo com o especialista, em outros momentos, essa pessoa pode sucumbir a crises depressivas, com sentimento de tristeza, angústia, desânimo, falta de energia, vontade de chorar, insônia, falta de apetite e pensamentos pessimistas.
Também poderá ficar irritado por motivos banais e até agressivo quando contrariado. Outra característica é a desinibição sexual, que pode ser tão intensa, fazendo com que o bipolar procure, inadvertidamente, trair a namorada ou esposa com outras mulheres.
O portador de transtorno afetivo bipolar, quando ESTABILIZADO, pode levar uma vida inteiramente normal. Isso inclui dirigir, trabalhar, sair sozinho, namorar, viajar, etc... Para estabilizar as alterações entre depressão e mania e minimizar as crises é necessário que o tratamento seja feito de forma correta.
Como é a cabeça de uma pessoa que tem transtorno bipolar?
A cabeça da pessoa com transtorno bipolar faz com que ela se sinta animada, feliz e eufórica. Além disso, na fase da mania é comum que a autoestima seja melhorada, o corpo fique mais agitado, a atenção seja prejudicada e a fala se mostra compulsiva.
Na fase maníaca ou eufórica temos: agitação, irritação ou euforia; agressividade e hostilidade; pensamento, fala e movimentação acelerados; impulsividade e redução na capacidade de planejamento e avaliação de risco; sensação de grandiosidade e autoestima elevada; sensação de muita energia e pouca necessidade de dormir.
Começando a afirmar posições positivas. Escrever e repetir listas de afirmações positivas no papel ajudam a amenizar o transtorno bipolar. Todos os dias pela manhã, pode-se ler e refletir sobre esta lista. Esta ação diária ajuda a pessoa a ter mais firmeza frente aos problemas externos.
Mantenha uma rotina de sono – mudanças ou redução do tempo total de sono podem desestabilizar a doença; converse com seu mé- dico sempre. Evite álcool e drogas – além de interagirem com algumas medica- ções, também agem no cérebro, aumentando o risco de desestabiliza- ção da doença.
O que não falar para uma pessoa com transtorno bipolar? Quando se lida com uma pessoa com transtorno bipolar, é crucial evitar frases que minimizem sua condição, como "É só uma fase" ou "Todos têm altos e baixos". Essas expressões podem invalidar os sentimentos da pessoa e desencorajar a busca por tratamento adequado.
Os perigos ocorrem quando a condição vem acompanhada de sintomas psicóticos, uma vez que a pessoa pode tomar decisões ou ficar presa a pensamos que trariam risco de vida. Então, quando se trata de um quadro de mania psicótica, é possível que o paciente ache que é invencível, se expondo a situações perigosas.
Perda do controle sobre suas atitudes; Envolvimento em atividades arriscadas e que normalmente exigem cautela, como investimentos financeiros insensatos, fazer compras desenfreadas ou apetite sexual muito aumentado, por exemplo; Pode haver irritabilidade ou agressividade; Pode haver delírios ou alucinações.
Evite lugares cheios, filas e dirigir a qualquer custo, pois isso pode piorar o humor irritável. Considere pedir a amigos para fazer coisas para você que envolvam filas, como por exemplo ir ao mercado.