Passado um tempo, Boitatá morreu de pura fraqueza, porque os olhos comidos encheram-lhe o corpo, mas não lhe deram substância, pois que sustância não tem a luz que os olhos em si entranhada tiveram quando vivos...
O primeiro registro que se tem do boitatá é de 31 de maio de 1560, em um relato escrito pelo padre jesuíta José de Anchieta. Na sua menção, José de Anchieta falou de um fantasma que os índios chamavam baetatá, definindo-o como um “facho cintilante” que os matava, assim como era do feitio dos curupiras.
O que aconteceu quando o Boitatá estava dentro do buraco?
Único sobrevivente de um grande dilúvio que cobriu a terra, o Boitatá escapou entrando num buraco e lá ficando, no escuro, motivo pelo qual seus olhos cresceram. Outros dizem que é a alma de um malvado, que vai incendiando o mato à medida que passa.
A lenda do boitatá pode ser usada para explicar o fogo-fátuo, uma pequena chama que surge durante a decomposição de matéria orgânica. Cascudo segue essa linha de pensamento ao afirmar que o fogo-fátuo era interpretado como o movimento de uma cobra e, por isso, o boitatá teria esse formato.
O boitatá também era chamado de “fogo que corre”. A lenda diz que se uma pessoa fixar os olhos no Boitatá fica cega e louca. A lenda do Boitatá diz ainda que a serpente passa por um processo de mutação e se transforma em um tronco coberto por chamas de fogo, o intuito é desorientar e queimar os invasores das florestas.
A lenda. A lenda conta sobre a história de um casal de escravos, no qual a mulher estava grávida e ela desejava comer a língua de boi. Seu marido escolheu um animal do rebanho, mas o que não sabia é que aquele boi era o favorito do fazendeiro. Ao descobrir que o boi havia morrido, o fazendeiro prendeu o culpado.
Vive nas águas e pode se transformar também numa tora em brasa, queimando aqueles que põem fogo nas matas e florestas. A origem deste mito está ligada a um fenômeno chamado fogo-fátuo.
Esta criatura, também conhecida em algumas regiões como "Biatatá" ou "Mbaê-Tata", é frequentemente descrita como uma enorme cobra de olhos flamejantes e corpo luminoso. Segundo o mito, o Boitatá tem a capacidade de se transformar em uma chama errante que percorre os campos à noite, especialmente em noites de chuva.
Qual a entidade mais poderosa do folclore brasileiro?
A lenda do Curupira é uma das mais conhecidas e intrigantes do folclore brasileiro: ele é descrito como uma criatura mágica e protetora das florestas, com características únicas que o tornam facilmente reconhecível nas histórias populares.
Uma das lendas indígenas mais conhecidas é a da Caipora. O ser é descrito como um índio de pele escura e que se move muito rápido. Seu corpo é coberto de pelos e aparece, geralmente, sem roupas. Diz a lenda que a Caipora é o rei dos animais da floresta e que faz acordos com caçadores sobre suas caças.
O que aconteceu com o Boitatá quando ele estava dentro do buraco?
Na tentativa de sobreviver, o boitatá entrou em um buraco, do qual permaneceu no escuro. Por causa disso, seus olhos cresceram e a entidade desde então só podia aparecer durante o período da noite, pois de dia não conseguia enxergar.
Na cor amarela, está o Curupira e elementos, como pegadas invertidas, árvores, galhos, folhas e um javali, seu bicho de estimação. Na cor verde, está Boitatá cuspindo fogo em volta de floresta; olhos de cobra observam atrás da mata.
O boitatá é um mito bastante difundido no meio rural paranaense, de provável origem indígena, muito conhecido no interior do Brasil, sobretudo no sul, mas pouco estudado pelos antropólogos, folcloristas e lingüistas.
De tanto olhos brilhantes que a cobra comeu, ela ficou toda brilhante como fogo e transparente. A cobra se transformou num monstro brilhante, o Boitatá.
Mas Boitatá começou também a enfraquecer, pois sem a energia solar e comendo apenas os olhos, não conseguia energia suficiente para sobreviver. Acabou morrendo de fraqueza.
O Boitatá é uma famosa figura do folclore brasileiro, representada como uma gigante serpente de fogo que protege as matas daqueles que tentam incendiá-las. Quando avistado, é dito que as pessoas devem ficar paradas, sem respirar e com os olhos fechados até que o Boitatá se afaste.
No Brasil, a lenda e as celebrações do Boi-bumbá podem variar um pouco de acordo com a região, mas o enredo principal é sempre o mesmo: a morte e a ressurreição de um boi. A tradição conta a história do casal de escravos Francisco e Catirina.
Assim, bumba-meu-boi significaria algo como “Chifra, meu boi!” Figura mitológica nas mais diversas culturas, o boi era visto por escravos negros e indígenas como companheiro de trabalho, símbolo de força e resistência. É por isso que toda a encenação gira em torno dele.
Enquanto o Boi Bumbá é marcado pela rivalidade histórica de Parintins, o Bumba Meu Boi é uma tradição centenária do Maranhão com seus diversos sotaques e símbolos. Quer descobrir mais sobre essas festividades incríveis?